Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)

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24 de mai. de 2009

nota de repúdio à eclesiofobia declarada de carlos minc


Você ainda não assinou? 

Por que?

Já leu?

Não?

Não sabe?

Não conhece?

Ah, tudo bem, então vai lá:


:)

Mas vai logo, tá?

silvio santos vem aí

Para ver e ouvir os vídeos, vá primeiroà janela cinza Maya_musique, à esquerda, e clique em "pause". Depois, venha aqui e clique em "play". Deixe passar o vídeo uma vez, exprerimente ver na segunda passagem.


PROGRAMA DE 10/05/2009



PROGRAMA DE 17/05/2009



CQC MANDA RECADO PRA MAÍSA E DÁ BRONCA EM SILVIO SANTOS (PROGRAMA DE 18/05/2009)





Justiça revoga alvará que permitia a Maisa fazer programa de TV, diz MP

Decisão foi divulgada nesta sexta-feira (22), em São Paulo. Emissora diz que ela não participará de programa com Silvio Santos.

O alvará de trabalho que permitia à menina Maisa Silva, de 7 anos, participar do programa "Pergunte para Maisa", no "Programa Silvio Santos", do SBT, foi revogado pela Justiça no início da noite desta sexta-feira (22), segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual (MPE). Entretanto, o MPE não detalhou se a determinação restringe outras atividades da menina na emissora.

A assessoria de imprensa do SBT afirmou no fim da noite que vai acatar a decisão da Justiça de Osasco e que a empresa não pretende recorrer. Entretanto, segundo a assessoria da emissora, está previsto que ela continue a apresentar dois programas de desenhos animados, um aos sábados e outro aos domingos.

Segundo o MPE, o alvará que foi cassado havia sido concedido pela Promotoria Estadual da Infância e da Juventude de Osasco, com a concordância da Justiça do município. Por entender que Maisa teria sido submetida a situações que ferem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) durante os programas, o Ministério Público Estadual (MPE) decidiu pedir a revogação do alvará, sendo atendido pela Justiça de Osasco nesta sexta.


Investigação federal

O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão em exercício, Pedro Antonio de Oliveira Machado, instaurou na quarta-feira (20) inquérito civil público para apurar as condições de trabalho de Maísa. De acordo com nota divulgada pelo MPF, o procurador requisitou fitas dos programas dos dias 10 e 17 de maio à emissora e vai apurar se houve abuso à sua integridade psíquica e moral.

Nesta sexta-feira (22), o procurador enviou ofício ao Ministério das Comunicações para saber se o órgão tomará alguma medida contra o programa. Segundo a assessoria do MPF, o ministério terá prazo de cinco dias para responder após ter sido notificado.

FONTE: G1

***

NOTA: Silvio Santos vacilou mesmo. Isso não se faz com uma criança de seis anos. Nota abaixo de zero pra ele, que, aliás, já poderia ter se aposentado.

22 de mai. de 2009

nós

Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis. Até esta presente hora sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa. E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como lixo deste mundo, e como a escória de todos.

Paulo, na segunda carta aos coríntios, capítulo 4, versos 10 a 13.

ABAIXO-ASSINADO IMPORTANTE


União de Blogueiros Evangélicos, neste ato representada pelos associados abaixo assinados, vem, mui respeitosamente, repudiar publicamente a atitude do Excelentíssimo Ministro do Meio Ambiente, sr. Carlos Minc, que, no dia 18 de maio de 2009, durante discurso no Palácio [...], em São Paulo, afirmou o seguinte: “Tem alguns momentos em que a Igreja erra feio. Um deles é a questão da camisinha. Se a gente fosse atrás da Igreja, quantas pessoas não estariam doentes? Outra questão é a da homofobia. Como é que uma religião pode dizer que é fraterna e solidária com todos se pressiona os parlamentares a não aprovarem a lei que criminaliza a homofobia?”; e ainda completou: “Quem se opõe à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia é corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários”. Como que fornecendo o corolário para a discussão do problema, conforme as agências noticiosas, o ministro também forneceu o emblemático número de três mil crimes por homofobia, nos últimos dez anos no Brasil.

Sobre o desastroso pronunciamento do sr. Ministro, a UBE entende:

1) Que o Ministro pode e deve se manifestar no exercício democrático do seu juízo. Inclusive, discordando da posição da Igreja e dos cristãos de uma forma geral; afinal, a livre manifestação do pensamento é garantia assegurada pela Carta Magna em seu art. 5º, inciso IV. Garantia essa que, ironicamente, o PLC 122/2006 pretende acabar a pretexto da tipificação criminal da homofobia. 

2) Que o Governo Federal, representado naquele ato pelo então Ministro, enquanto Poder Executivo do Estado brasileiro, deve zelar para que todos os cidadãos tenham seus direitos resguardados em consonância com os dispositivos legais vigentes, de maneira isonômica e justa, independente de sua cor, raça, sexo, opção sexual e religião, conforme estabelece o artigo 5º, caput, da Constituição Federal, o qual estabelece que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes”. 

3) Que o sr. Ministro acabou por atacar frontalmente todas as igrejas e entidades religiosas que se opõem a tais projetos legislativos, responsabilizando-as levianamente por aquilo que ele denomina de “multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários”. Entidades essas que, inclusive, estão inseridos os milhares de blogueiros evangélicos que assinam virtualmente a presente nota de repúdio; 

4) Que, da maneira infeliz e irresponsável como foi feito, o pronunciamento evoca uma separação de grupos sociais, de modo a suscitar uma luta de classes entre aqueles que são contrários e aqueles que são favoráveis aos projetos de lei de criminalização da homofobia. Luta esta inexistente, uma vez que nenhuma igreja aqui representada assassinou, instigou ou colaborou para que gays, lésbicas e simpatizantes sofressem qualquer tipo de violência; muito menos incita ou incitou ódio contra os homossexuais. 

5) Que o simples fato de apoiar ou não apoiar determinado projeto legislativo não significa necessariamente incentivo a um certo comportamento social; principalmente quando esse comportamento é maléfico para a sociedade. Com efeito, ser contrário à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia não é o mesmo que incitar o ódio ou a violência contra os homossexuais. Absolutamente. Afinal, se essa for a lógica padrão, concluiríamos também que o sr. Ministro é incentivador do uso de drogas, notadamente da maconha, isso porque, recentemente, ele mesmo participou de ato público onde pedia – aos gritos – a descriminalização do uso da maconha. Portanto, se essa idéia estiver correta, o sr. Carlos Minc é também “corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários” originados a partir do uso da maconha (furtos, roubos, homicídios, violência, etc.), bem como corresponsável pela destruição de milhares de famílias brasileiras que possuem dentro de casa viciados nesse tipo de droga. 

6) Que as igrejas aqui representadas se resguardam o direito ao exercício do mesmo juízo resguardado ao nobre ministro e discordam igualmente de suas palavras e do apoio a tais projetos. Desta forma, as igrejas e seus membros podem discordar de quaisquer opiniões que julguem contrárias à sua fé e crença, inclusive, entre si, e o fazem de maneira ordeira e responsável. Não lembramos de qualquer enfrentamento religioso, apesar das divergências pontuais entre as correntes evangélicas brasileiras, o que é sadio; 

7) Que, diante da afirmação de que nos últimos dez anos houveram no Brasil três mil crimes por homofobia, se faz necessária a seguinte pergunta: Por que o ministro, ou seu correspondente na pasta da Justiça, não disponibiliza as investigações das 3000 mortes? Porque muitos destes crimes foram sequer investigados! Entendemos que o emblemático número é fruto de mistificação grosseira e sintetiza a omissão e inabilidade do próprio Governo frente à crescente criminalidade de nossos dias. Senão leiamos um trecho de reportagem do Jornal do Commercio, do dia 15 de abril deste ano sobre o mesmo assunto. Na ocasião o jornal divulgava estatísticas semelhantes (grifos nossos): 

Os gays são mais “frequentemente assassinados dentro da própria casa”, geralmente a facadas ou estrangulados. Já os travestis são executados na rua a tiros. O perfil dos criminosos é descrito assim pelo relatório: “80% são desconhecidos, predominando garotos de programa, vigilantes noturnos, 65% menores de 21 anos”. 

Os gays são assassinados dentro de casa por 80% de desconhecidos!? Não lhes parece estranho? Veja como a contradição fica mais aparente quando se acrescenta predominando garotos de programa? Ou seja, na maioria das vezes, o gay chama um garoto de programa para sua própria casa, assumindo os riscos inerentes a esta atitude, e por alguma razão, os dois se desentendem e o gay é assassinado! Isso não é homofobia desde o início, porque, a priori, quem aceita um programa com um gay é porque gosta de sexo com ele.

Apesar das mortes, que devem ser sempre lamentadas, as ONGs dos movimentos engajados desejam um tratamento específico ao problema. O que querem? Um policial para cada casa, para poderem fazer sexo em segurança com um desconhecido!? Observemos, por oportuno, que a questão colocada em foco não é a violência como drama brasileiro, mas a que atinge especificamente a homofobia. Uma classe especial de apuração somente para os gays. Como se as demais mortes de brasileiros fossem menos importantes. Outrossim, o que dizer dos gays que morrem disputando parceiros? Ou isto não acontece? Ou os que se envolvem em brigas que não tem nada a ver com sua opção sexual e em decorrência delas são assassinados? Dos que se arriscam nos programas noturnos? Enfim, em que circunstâncias foram mortas cada uma destas pessoas? A alquimia esconde, por exemplo, os praticantes do bareback!

8) Que tais projetos criam uma classe especial de privilegiados. Que de posse dos direitos especiais providos pelos projetos irão argüir as opiniões contrárias, de maneira agressiva e violenta, como já ocorre nos EUA. Decerto, a prevalecer a maneira tendenciosa como o Governo Federal cria políticas segregacionistas, um dia o Brasil vai ter uma Delegacia para apurar crimes contra os gays (aliás, já tem, só que com mais ênfase tem em vista os projetos em trâmite), outra contra os negros, os pardos, os amarelos, os narigudos, os baixinhos, os carecas, os gordos, os babalorixás, os que usam colete; enfim, contra cada categoria que reclame para si uma apuração diferenciada. Quando todos, repetimos, todos, os crimes deveriam ser apurados indistintamente, e nuances como sexo, religião, raça e opção sexual fossem contornos do fato. Exceto, nos casos em que há ligação explícita, como, por exemplo, os crimes praticados por neonazistas; 

9) Que o Governo Federal desde há algum tempo luta por reparações históricas. O que seria muito bom, se tais reparações não segregassem os brasileiros em castas. A segregação impõe uma classe. Tal imposição se configura racista, quando aloca privilégios. Repudiamos tal articulação, pois historicamente perseguidas pela Igreja Católica, por exemplo, as evangélicas, nunca ousaram reivindicar reparação alguma; 

10) Que a fala do excelentíssimo ministro Carlos Minc tenta mantê-lo em foco, desviando-o dos verdadeiros problemas de sua pasta, quais sejam, em resumo: 

a) Desmatamento recorde. Provavelmente ao término deste texto o tamanho de uma quadra de futebol de árvores foi abaixo, em nome da ilegalidade e da exploração desordenada; 

b) Poluição desmedida de nossos rios e costas. As matas ciliares estão em franco desaparecimento e os rios brasileiros agonizam; 

c) Crescimento desordenado de nossas cidades, com déficit sensível de saneamento básico; 

d) Impunidade nos delitos contra a natureza; 

e) Ausência de políticas de longo prazo para o meio ambiente, tais como implantação da sustentabilidade plena em áreas de preservação ambiental. 

Em suma, como ministro do Meio Ambiente, o excelentíssimo senhor Carlos Minc seria um excelente defensor das causas gays.

União dos Blogueiros Evangélicos 

Assine clicando AQUI.

20 de mai. de 2009

o inútil

Minc, o mistificador clássico


É Ministro do Meio Ambiente. As madereiras estão detonando a Amazônia e a Mata Atlântica. Não sabe quanto foi desmatado, ignora os verdadeiros problemas de sua pasta. As matas ciliares (procure no Google o que é isto) estão danificadas. Os grandes rios estão á míngua, a exemplo do Capibaribe pernambucano. Ele pouco faz, além de espetáculo, para desempenhar suas tarefas como ministro. Os grandes jornais estão a mostrar que as multas são muitas, mas não são recolhidas, o crime prescreve e o desmatamente cresce a cada ano.

Mas..., querendo aparecer, em menos de quinze dias participou:
1) Da Marcha da Maconha, com direito a declaração por sua liberação;
2) Da Manifestação Contra a Homofobia, com direito a críticas à atuação da Igreja Católica no que tange à camisinha e homossexualidade.

Minc é um farsante. Ele tem habilidade para desviar o foco. Em dado instante afirma:
"Tem alguns momentos em que a Igreja erra feio. Um deles é a questão da camisinha. Se a gente fosse atrás da Igreja, quantas pessoas não estariam doentes? Outra questão é a da homofobia. Como é que uma religião pode dizer que é fraterna e solidária com todos se pressiona os parlamentares a não aprovarem a lei que criminaliza a homofobia?"
À primeira pergunta, a resposta óbvia é que a infecção por AIDS, por exemplo, só cresce, especialmente entre os jovens e casais heterossexuais. Por conta e risco dos praticantes. E no segundo caso a Igreja pode ser fraterna, mesmo discordando do comportamento dos outros. Minc não consegue compreender desta forma. Para ele amigo é quem concorda com todos os acertos do outro, mas também com todos os erros. Ele é o emblema dos esquerdistas brasileiros. Aliás, vários ministros e o próprio presidente concordam com suas afirmações. Foi assim com o mensalão...

Em outra parte da entrevista, saca de maneira criminosa a estatística de que nos últimos dez anos três mil gays morreram por homofobia no Brasil. Mas o interessante é o contexto no qual surge a declaração:

"...é corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários".

Terrorismo absoluto. Minc não vai explicar as circunstâncias destas mortes, nem como chegou a tal número, nem porque a Igreja Católica é corresponsável (Aliás, como as igrejas evangélicas têm o mesmo posicionamento neste ponto, também estão sendo acusadas). Assunto que já debatemos aqui. O interesse dele é a mistificação. A depender de Minc a Amazônia está com os dias contados. Com tais declarações ele permanece em evidência e evita ser perguntado sobre suas verdadeiras responsabilidades. Infelizmente, nossas instituições não contra-argumentam a malandragem oficial, e o tempo vai se encarregando de carregar o problema para nossa porta. Um dia chega. Aguardemos. Orando!

Para ler a performance de Minc, não como Ministro do Meio Ambiente clique aqui.

19 de mai. de 2009

bráulia ribeiro

Música secular

Sobre música do mundo, e música do (sub, sobre, extra, fora, ex, pàra, outro??) mundo
 
Conheci pessoalmente o Don Richardson, missionário na Papua Nova Guiné, autor do best seller “O Totem da Paz” entre outros livros, amigo, homem humilde e que honra o trabalho que nós brasileiros fazemos entre os índios do Brasil. Numa entrevista particular uma vez, meu marido lhe perguntou: Se voce tivesse de começar de novo, o que faria de diferente no seu ministério entre os sawis? Uma pergunta delicada, na verdade um eufemismo para: - “qual foi o grande erro que você cometeu e que não repetiria se tivesse uma nova oportunidade?” Ele pensou, pensou, o que é um bom sinal... E finalmente disse: - Duas coisas; primeiro eu não teria traduzido corinhos da igreja Indonésia para a igreja Sawi, e o segundo teria usado dramas ao invés de pregação falada para ensinar o evangelho...
 
Pode parecer pouco para os não iniciados, mas para nós antropo-etno-linguo-teo-missionários foi a admissão de um grande erro. Ele estava dizendo que teria introduzido o evangelho numa forma cultural sawi e não na forma estrangeira... A maneira de cultuar, a maneira de pregar usada pelos sawis que são quase que 70% cristãos, é estrangeira, eles louvam indonesiamente, talvez até saibam cantar: ...”sim Deus é bom”... na sua própria língua.
 
Vamos sempre a cultos missionários, tristes a meu ver, quando se canta “yes God is good”, sim Deus é bom e por aí afora em muitas línguas, crendo-se que o grande propósito de Deus para o universo humano é formar na terra uma imensa e uniforme igreja evangélica.
 
O erro que Don cometeu, também cometeram os que primeiro nos pregaram o evangelho, e também continuamos cometendo nós líderes cristãos do Brasil de hoje. No último encontro nacional de JOCUM que se crê vanguarda e as vezes é perseguida por ser mesmo vanguarda em alguns aspectos, na frente de quase mil jovens, liderando uma reunião pedi que a equipe de louvor tocasse “Velha Infância” dos Tribalistas para louvarmos a Deus com intimidade. Ao mesmo tempo em que a música trouxe um espírito doce e especialmente terno para toda a platéia, encheu a boca e o coração dos jovens presentes de alegria, muitas pessoas se escandalizaram, e o líder do louvor teve que enfrentar muitas caras feias até o último dia...
 
Gosto de tocar “Um índio” de Caetano Veloso quando prego em congressos, e Maria Maria, do Milton que considero músicas essenciais no entendimento de nossa identidade brasileira. Infelizmente nosso Jesus evangélico não é brasileiro. Ele é internacional, e por internacional leia-se americano-europeu do norte. Este Jesus fala inglês, louva medievalmente para algumas denominações e hosana-music-vineyard-mente para outras. Mas como um religioso fariseu, coloca-se sempre à parte da cultura, acima dela, desprezando-a completamente ao invés de restaurá-la, redimí-la, legitimá-la, comunicando-se com ela. Este Jesus fariseu-evangélico ora pelas praças usando shofares se proclamando santo e desprezando tudo e todos ao seu redor. Fala num jargão de gueto cultural, e se comunica apenas com seus “iniciados” e sua mensagem é obsoleta e irrelevante para a população em geral.
 
Um dia numa conferência ouvi um pastor repreender em nome de Jesus “a cultura africana de nosso meio”. Coisa triste. Não me admira que na Bahia cresça tanto o número de negros que buscam sua legitimação étnica no Candomblé. Formas culturais, danças, músicas ritmos, não são pecadoras ou santas em sua essência. São formas, vasilhas, caixas na qual se depositam as bençãos de Deus, ou maldições... Na mesma conferência me deram vinte minutos para dizer algo, e num acesso de loucura pintei a cara de índia e disse que ainda veria o mesmo povo louvando ao som de centenas de tambores baianos numa timbalada poderosa e santa. Queixos se deslocaram do lugar, cabelos se arrepiaram de horror, mas inúmeras pessoas se sentiram “misteriosamente” livres para amarem quem são suas músicas, suas danças, curtirem MPB e dançarem danças africanas em homenagem ao Deus que criou todos os povos.
 
Baby do Brasil a cantora, há um tempo atrás, numa conferência me disse que viu o Espírito de Deus de maneira maravilhosa ungir a música “Brasileirinho” e centenas de pastores dançarem ao som do chorinho símbolo do Brasil... É o fim dos tempos? Será que estes pastores se “secularizaram” de maneira perigosa? Ou será que a revelação de que Deus nos ama a nós brasileiros como somos em todas as nossas manifestações culturais está chegando ao Brasil?
 
Fico com a última opção. Deus é amor, não é fariseu, exclusivista, preconceituoso, racista. E além de tudo, só nós ainda não sabemos, Deus é brasileiro. 

***


Bráulia Ribeiro é missionária.

18 de mai. de 2009

sal e luz


Amigos,
Tenho pensado que é necessário que sejam feitos, aqui, alguns esclarecimentos. Vou enumerá-los:
  1. Tenho postado alguns textos do blogueiro Julio Severo, mas não concordo com ele em tudo o que ele pensa.
  2. Assim, sou a favor, por exemplo, do ensino da cultura afro-brasileira nas escolas, o que para mim é muito diferente de “bruxaria”. A menos que Julio Severo já tenha visto o programa das disciplinas relativas ao assunto, penso que pode ser ato de preconceito dele julgar que isso será ensino de "bruxaria". Primeiro, porque nem tudo na cultura afro-brasileira se resume a bruxaria, longe disso. Os cultos pagãos originados com os ritos africanos no Brasil, aos quais ele se refere, não totalizam a contribuição dos afro-descendentes no Brasil. Acho justo que esse conteúdo seja ensinado nas escolas, já que aprendemos muito sobre a cultura portuguesa, da literatura à influência musical, da história à geografia, e quase nada sobre a cultura africana, que também é formadora do Brasil. As lendas, a culinária, a influência musical, os trajes, enfim, tudo isso e muito mais é ignorado na escola, e eu não vejo mal em que esses aspectos sejam discutidos e ensinados como parte constitutiva da cultura nacional.
  3. Ademais, cultos pagãos são satânicos sob qualquer cor de pele e em qualquer continente. Não vejo em quê a bruxaria celta, por exemplo, da qual nunca vi Julio Severo falar (mas que anda em voga na Europa), seja superior à bruxaria negra. Não vejo em quê a astrologia, da qual não me lembro de ter visto Julio Severo falar, seja menos abominação que a necromancia dos cultos pagãos afro-brasileiros: em todos esses cultos deixa-se de adorar o Criador e passa-se a adorar o que Ele criou.
  4. Outro ponto: penso que os movimentos pró-gay são nazi-fascistas, autoritários e nocivos. Eles tentam obrigar a sociedade, de modo legal, a tratar como naturais questões relativas à sexualidade que jamais foram consenso, em tempo nenhum, em época nenhuma. Por querer tirar de grupos e indivíduos seu direito à livre expressão e à diversidade de pensamento, os movimentos pró-gay são autoritários, e eu combato essas distorções.
  5. Penso que Deus deu o livre-arbítrio para cada um fazer o que bem entende de si mesmo, até mesmo o que na Bíblia é considerado mau. Assim, o homem que quiser, segundo os termos bíblicos, se deitar com homem como se fosse mulher, ou seja, praticar sexo com outro homem, está ocorrendo em abominação, mas tem esse direito - e foi Deus quem deu a ele essa liberdade, por incrível que pareça. E eu tenho o direito de dizer, no contexto de minha religião e de meus princípios, que não acho que a prática seja boa e sã. Creio que dois homens (ou duas mulheres) que vivem juntos e constroem um patrimônio juntos têm o direito, caso um dos dois (ou uma das duas) faleça, de deixar seus bens para seu parceiro, ou parceira. Isso, para mim, é justo, independentemente de eu não concordar com a opção sexual de ambos (as).
  6. Ademais, esclareço também que não é o homossexualismo que faz alguém ter bom ou mau caráter. Existem homossexuais legais, honestos, simpáticos e inteligentes, e existem homossexuais chatos, desonestos, antipáticos e burros. Assim como existem heterossexuais legais, honestos, simpáticos e inteligentes, e existem heterossexuais chatos, desonestos, antipáticos e burros. O que está em discussão é o pecado da prática homossexual, mas a tendência da maioria dos cristãos é julgar, rejeitar, imputar ao homossexual falhas de caráter que nem sempre ele tem, fechar as portas da igreja, virar as costas, tratar um gay como um ser de outro mundo e fazer dele, se estiver na igreja, alvo de piadas, fofocas, acusações e verdadeira tortura psicológica. E o amor, como fica?
  7. Não creio que o homossexualismo seja um pecado maior que os outros. Não creio que seja pior que o adultério ou a dependência sexual, como desvio, ou que outros, como a pedofilia (que eu, em particular, tendo a abominar mais que os outros, por envolver seres que não estão na prática abominável por vontade própria). E não creio que seja pior que os pecados não-sexuais, como a corrupção, o roubo, o homicídio e tantos mais, dos quais Julio Severo e muitos outros quase não falam.
  8. Neste momento, tendo em vista a batalha travada em instâncias democráticas de grupos pró-gay pela aprovação do PL 122 e de leis similares, tenho concentrado esforços no sentido de pedir aos meus leitores que se mobilizem, e ajudem a tentar evitar que retrocedamos no campo da democracia e da liberdade de expressão, no que diz respeito à famigerada “lei da homofobia” e a outras correlatas.
  9. Penso que a prática homossexual é reversível, e há inúmeros casos e depoimentos, na web e fora dela, para provar. Creio que Deus pode todas as coisas, e que o homossexualismo, que penso ser uma patologia psicoafetiva, pode ser plenamente tratado pelo Espírito Santo, assim como muitas outras patologias da alma e do espírito. Assim, creio que Deus ama os homossexuais, assim como Ele ama os heterossexuais, e é seu desejo que todos cheguem ao conhecimento da Verdade.
  10. Não acredito que a quase totalidade dos casos de pedofilia, como penso que assegura com frequência Julio Severo, é de cunho homossexual. É certo que elas existem, o que é abjeto, mas há inúmeros outros casos de pedofilia heterossexual, o que não é menos lamentável. Infelizmente, Julio Severo pouco divulga que há muitos homens que estupram meninas de 3, 4, 7, 8, 10 anos, como vemos todos os dias e como os trabalhos da Polícia Federal, do Ministério Público, da CPI da Pedofilia e de outras entidades competentes, infelizmente, comprovam. Assim, não creio que o sentimento pedófilo seja inerente à prática homossexual, apesar de reconhecer que a maioria dos homossexuais, segundo estatísticas, sofreu abuso sexual na infância e na adolescência. Há homossexuais, muitos, que têm parceiros adultos, e nada têm a ver com pedofilia.
  11. Creio que nossa luta, não sendo contra a carne e o sangue, trava-se em diversas instâncias, e ocorre na oração, no jejum, na leitura da Palavra mas também nas ações diárias, na hora de votar, na luta política e midiática, e por isso, em muitos aspectos – mas não em todos – tenho concordado com Julio Severo e outros blogueiros cristãos e postado textos, ou trechos de textos, bem como suas opiniões, ideias e apelos públicos. Posso discordar e expressar meu ponto-de-vista aqui, e isso é algo bom, mas não me agrada a perspectiva de desrespeitar pessoas que não pensam como eu, e, mesmo estando elas erradas – direito que o próprio Deus deu a cada um, no livre-arbítrio -  creio que existe um limite para as críticas, sobretudo as cristãs. Assim, e isso não tem a ver com o Julio Severo, mas com o mundo cristão, de modo geral, não considero boa coisa chutar imagens de “santos” católicos, insultar budistas, espíritas, macumbeiros ou como queiram chamar pessoas que não professam Jesus como Senhor e Salvador. Eu, podem acreditar, acho que a denúncia e o embate são eficazes até certo ponto. Temo que passemos a tentar, com a força, impor ideias que o resto do mundo não quer ouvir, por mais certos que estejamos. O mundo jaz no maligno, caminha para um desfecho infeliz e temo que os cristãos, a fim de evitar o que a própria Bíblia diz ser inevitável, deixem de ter um testemunho de luz para ter outro, de dureza e arrogância, de agressividade e pouca compaixão. Firmeza de opinião é importante, lutar com ardor também, mas que temamos o excesso, pois ele de nada vale. Muitas vezes, é preciso deixar que os homens se entreguem aos seus caminhos maus. Por isso, creio que o discernimento é bom em todo o tempo para temperar: o sal existe para salgar, e a luz, para iluminar.

17 de mai. de 2009

frases de clodovil

É ridículo o casamento de homem com homem, por amor e com véu e grinalda. Eu não apoio.

Em entrevista ao portal Terra, o deputado afirmou ser contra o casamento gay. Afirmou que a união entre pessoas do mesmo sexo "é uma vergonha, um deboche". "Onde já se viu dois homens vestidos de noiva entrando na Igreja. Casamento é uma instituição sagrada, de homem com mulher", disparou. 

Em entrevista para o site A Capa, o polêmico Clodovil soltou uma das suas e afirmou que não participa de paradas do orgulho GLBT por "não ter honra de dar o cú".  "Eu tenho honra de ter o cu. É diferente. Vou fazer o que? Eu não gosto. Por que se você tem valor, você não precisa ter honra disso".

(Foi eleito deputado federal pelo PTC com  493.689 votos. Morreu em 17/03/2009)

do blog julio severo: manobra política desesperada quer urgência na aprovação de "lei anti-homofobia".

PT, nunca mais.

População precisa se mobilizar urgentemente

Está tramitando na Câmara dos Deputados o PL 6.418/2005, de autoria do senador petista Paulo Paim. Esse projeto, que já foi aprovado no Senado, está parado desde julho de 2007 na Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara dos Deputados.

O texto original do senador Paim, que foi aprovado no Senado, fortalece a luta contra o preconceito no Brasil — em si só, já preocupante, pois o Brasil socialista anti-“preconceito”, que aceita radicais antissemitas como o presidente do Irã, vem usando leis anti-preconceito para perseguir até mesmo líderes cristãos que alertam contra a bruxaria (ops, “cultura” afro-brasileira). Mesmo sem tal lei absurda, um livro do Pe. Jonas Abib contra a feitiçaria foi proibido na Bahia.

Para piorar, ao chegar à Câmara dos Deputados, o projeto sofreu um implante gayzista, onde como relatora a Dep. Janete Pietá, do mesmo PT de Lula que quer a todo custo criminalizar palavras contrárias ao homossexualismo, introduziu no PL um substantivo anti-“homofobia” que é pior que o PLC 122/2006.

PL 6.418/2005 original, que já previa o banimento e recolhimento de toda literatura que o governo considere preconceituosa, agora também prevê o banimento e recolhimento de toda literatura que o governo considere “homofóbica”. Tal medida cedo ou tarde implicará em sério risco para a publicação e distribuição da Bíblia Sagrada e livros evangélicos e católicos que tratem desfavoravelmente o homossexualismo. Aliás, mesmo sem tal lei draconiana, um livro evangélico contra o homossexualismo no Mato Grosso do Sul foi judicialmente retirado das lojas.

Com esse projeto aprovado, programas de TV e rádio que apresentem o homossexualismo de forma desfavorável ou negativa serão censurados e proibidos. Consequências adicionais, cedo ou tarde, serão: Pais precisarão de autorização estatal antes de levar filhos a reuniões que critiquem o homossexualismo, pois a crítica ao homossexualismo (não a glorificação do homossexualismo nas escolas públicas) será considerada problema grave e impróprio para menores.

Igrejas e escolas cristãs acabarão tendo de assinar documentos estatais se comprometendo a retirar crianças e adolescentes de reuniões onde o homossexualismo não seja tratado da forma que o Estado impõe. Crianças e adolescentes, que são cada vez mais expostos a aulas pró-homossexualismo nas escolas públicas, não mais poderão ser expostos a pregações ou programas que critiquem o homossexualismo sem permissão direta do governo e Conselhos Tutelares, sob risco de os pais serem presos ou perderem a guarda dos filhos. E adivinhe para quem o governo acabará entregando a guarda?

Mesmo sem o implante gayzista no PL 6.418/2005, as conseqüências são sérias [...].

PL 6.418/2005 é um projeto tão ameaçador que merece ser denunciado por todos os meios de comunicação que se preocupam com o bem-estar social. O PT tentou colocá-lo para uma votação sorrateira em agosto de 2007, mas eu e o Dr. Zenóbio Fonseca preparamos um alerta nacional contra essa manobra. (Para ler nosso alerta da época, siga este link: http://juliosevero.blogspot.com/2007/08/alerta-gravssimo-o-brasil-est-sob-o.html)

Essa surpresa esquerdista desagradável só não teve êxito por causa dos olhos atentos de uma grande assessora evangélica. Graças ao excelente trabalho da Dr. Damares Alves, pudemos ter todas as informações confidenciais para conscientizar a população e dar uma “surpresa” para a manobra do PT.

Depois de nosso alerta, o projeto ficou parado. Fomos vitoriosos naquela batalha.

Agora, o monstro ressurge das sombras. Semana passada, líderes políticos assinaram um requerimento para que o PL 6.418/2005 anti-“homofobia” e anti-“preconceito” seja votado com urgência máxima no plenário da Câmara dos Deputados, sem nem mesmo antes ser votado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias e na Comissão de Constituição e Justiça.

Aparentemente, acharam que, como o projeto estava parado há quase dois anos, todos já haviam esquecido. Começaram então a manobrar de novo.

Com a articulação do governo Lula, que apóia descaradamente a glorificação do homossexualismo e a criminalização de cristãos anti-sodomia, essa manobra tem tudo para ser aprovada no plenário da Câmara, sem maiores discussões.

Resta à população se mobilizar, antes que seja obrigada a engolir goela abaixo mais um “democrático” projeto do PT.

Quando o assunto é implantar leis contrárias à família e a vida, a esquerda não descansa. Essa é uma lição importante para todos os que defendem a vida e a família: Nunca descansar.

De que forma se mobilizar:

Escrevendo aos deputados. A lista completa dos emails deles está aqui, em formato Excel. Para fazer o download, é só clicar aqui.

Você pode também mandar mensagens aos deputados através do sistema automático da Câmara, clicando aqui.

Para ver o PL 6.418/2005 na íntegra, clique aqui.

Fonte: www.juliosevero.com

16 de mai. de 2009

nova comunidade Assembleia de Deus no Orkut


Nova comunidade "Assembleia de Deus" no Orkut: fundada recentemente, a comunidade está engatinhando. O dono é o Victor Leonardo, do Blog Geração Que Lamba. Os moderadores são eu, Gutierres Siqueira (Blog Teologia Pentecostal) e mais três irmãos muito legais (vai lá pra ver!). Nossa preocupação é conduzir debates centrados no que diz a Bíblia. Não somos perfeitos, longe disso, mas queremos voltar ao princípio. 

Se você tem um perfil no Orkut, participe, venha nos ajudar a construir essa comunidade cristã. 

15 de mai. de 2009

lei da homofobia deverá ser votada em 17 de maio no senado federal.


PLC 122 poderá ser votado no dia 17 de maio. Estará Fátima Cleide preparando um presente para os fascistas homossexuais entre os dias 13 e 17 de maio?

Favor divulgar este comunicado amplamente

Volto a dar o sinal de alerta. O PLC 122, que criminaliza a chamada “homofobia”, poderá ser votado por volta do dia 17 de maio na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal. Por que exatamente em torno de 17 de maio? Porque essa data é marcada pelos fascistas homossexuais do mundo inteiro como Dia Mundial de Combate à “Homofobia”.

“Homofobia” é qualquer contrariedade ao homossexualismo. Assim, esse dia é dedicado à luta contra todas as opiniões contrárias ao homossexualismo. E há opinião mais forte nesse assunto do que a Bíblia, que condena 100% todos os comportamentos homossexuais?

O próprio presidente Lula já manifestou sua opinião de que toda palavra contra o homossexualismo deve ser criminalizada (veja aqui:http://juliosevero.blogspot.com/2009/04/presidente-lula-buscara-criminalizar.html).

Além disso, se preparando para o Dia Mundial de Combate à “Homofobia”, o governo Lula, que já lançou muitos anos atrás o nefasto programa federal Brasil Sem Homofobia, estará lançando dia 14 o Plano Nacional da Cidadania e Direitos Humanos LGBT.

Com todas essas pressões vindas do próprio governo federal, infelizmente, a situação não é agradável, pois a relatora do PLC 122, a senadora petista Fátima Cleide (guarde bem esse nome), apresentou, em 15 folhas, parecer favorável ao projeto, sem qualquer tipo de retificação ou alteração, numa clara desconsideração à flagrante inconstitucionalidade do PLC 122.

O PLC 122, sem titubear, fere com chaga mortal os princípios da isonomia (todos são iguais perante a lei), liberdade de consciência, livre expressão do pensamento e crença religiosa.

Esse projeto fascista contraria frontalmente diversos pareceres jurídicos apresentados ao Senado, que apontaram erros grosseiros de técnica legislativa, além de outras incongruências, como desproporção nas penas aplicadas e utilização de termos vagos e oportunistas (preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero).

A senadora Fátima Cleide bem que tentou se desvencilhar das críticas feitas ao projeto fascista, porém, não passaram de justificativas nada plausíveis. Ela escreveu: “Alguns juristas também indicaram ressalvas quanto à técnica legislativa do projeto, no tocante à definição de sujeitos passivos nos tipos penais e das condutas delituosas, além da proporcionalidade das penas e sua conformidade com as regras gerais do Código Penal e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Mas, vale ressaltar, que ainda não há qualquer regulamentação votada ao combate à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, inviabilizando o tratamento legal a este tipo de violação no campo do trabalho, permitindo assim que atos homofóbicos excluam boa parte da população GLBT de acessar ao trabalho ou manter-se empregado.”

Ora, a inexistência de lei de “combate à discriminação por orientação sexual” não é motivo para a criação de leis fascistas com tipos penais dignos de regimes totalitários, impondo penalidades absurdas, como se o homossexualismo fosse algo inocente, bonito, sagrado e essencial para a sobrevivência humana. Como exemplo, no nosso Código Penal a pena por homicídio culposo pode acarretar pena máxima de 3 anos. Na lesão corporal dolosa, isto é, com a intenção de lesionar, o criminoso pode pegar de 3 três meses a 1 ano de prisão.

Contudo, no PLC 122, a mera manifestação pública de discordância da prática homossexual pode acarretar multa e pena de 2 a 5 anos de prisão. Ou seja, segundo esse projeto fascista, a agressão física a qualquer cidadão brasileiro é muito menos grave do que simplesmente se pronunciar contra o homossexualismo.

A senadora conclui da seguinte forma: “Dessa forma, esta Relatoria entende que o projeto, além do extremamente positivo no combate à homofobia e na garantia de cidadania a grupos drástica e continuamente violados em seus direitos, não criminaliza a liberdade de consciência e de crença — pela simples razão de que a norma proibitiva incide sobre a conduta dolosa precisamente definida em lei, não sobre o pensamento. Além do fato de que o combate à toda forma de discriminação no campo do trabalho e a promoção da saúde mental dos cidadãos e cidadãs brasileiros, discussão que está no âmbito dessa Comissão, serão fortalecidas.”

É, dona Fátima. A senhora usou a mesma argumentação do Luiz Mott (veja aqui quem é esse líder homossexual: http://juliosevero.blogspot.com/2007/08/luiz-mott-pedofilia-j.html). Acredito, inclusive, que ele seja seu mentor intelectual. Essa estória de que o PLC “não criminaliza a liberdade de consciência — pela simples razão de que a norma proibitiva incide sobre a conduta dolosa precisamente definida em lei, não sobre o pensamento” é pura falácia.

Dona Cleide, alguns dias atrás Lula, que é do seu partido, declarou: “Alguns setores atrasados e ao mesmo tempo hipócritas… têm criticado nosso governo por apoiar iniciativas que criminalizam palavras e atos ofensivos à homossexualidade. Isso não tem importância. Continuarei — com o apoio de todo o Governo — a manter essa atitude”. A senhora quer fazer de conta que desconhece tudo isso? Para que tanto fingimento, dona Cleide?

Além disso, para os homossexuais fascistas, todo posicionamento contra o homossexualismo é considerado como conduta dolosa; ou seja, com intento discriminatório. Tanto é assim que mesmo sem a lei ter sido aprovada lançaram medidas contra o Pr. Silas Malafaia e contra mim, chegando ao cúmulo de colocar até o Ministério Público Federal (MPF) na jogada.

O MPF, em total violação da liberdade de expressão, pediu oficialmente ao Google o fechamento do meu blog, alegando que meus textos fazem apologia à “homofobia”. Diante da recusa do Google, o MPF reconheceu a dificuldade de fechar meu blog enquanto não houver uma legislação adequada.

É exatamente nesse ponto que o PLC 122 é crucial como mecanismo para impor uma censura draconiana. Esse projeto fascista fornece a desculpa necessária para solapar o direito de livre expressão dos que se opõem à radical agenda esquerdista do Estado.

O Brasil, que recentemente foi repreendido pela OEA por não garantir a livre expressão, agora tem um MPF empenhado em fechar blogs que não seguem a cartilha ideológica do governo.

Por isso, fique atento. Entre os dias 13 e 17 deste mês, há grande chance de os fascistas colocarem o PLC 122 para votação.

Se cruzarmos os braços, ajudaremos Fátima Cleide, seu governo petista e o MPF em suas intenções. Então, vamos à ação. É hora de nos mobilizarmos mais uma vez!

Ligue para o Senado Federal pelo telefone gratuito: 0800-612211

Envie emails para os componentes da Comissão de Assuntos Especiais do Senado. Veja a composição aqui.

Para mandar emails a todos os senadores, veja a lista completa dos emails deles aqui:http://juliosevero.blogspot.com/2009/04/cientista-medica-escreve-aos-senadores.html

Mensagem originalmente preparada pelo Dr. Valmir Nascimento Milomem e posteriormente adaptada e ampliada por Julio Severo


Blog Julio Severo: http://juliosevero.blogspot.com/


Leia aqui no Blog: http://mayafelix.blogspot.com/2009/05/ligue-para-o-senado-amanha-0800-612211.html

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