Blog da Maya
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Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)
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12 de abr. de 2015
26 de ago. de 2014
Carta a um morto
Senhor Jackson Lago,
Sempre quis escrever esta carta. Devo confessar. Sei que agora o senhor está morto, mas se estivesse vivo provavelmente também não a leria. Aliás, como vai? Espero que me desculpe pela ousadia. Perguntar "como vai?" a um morto pode parecer ironia ou desrespeito, mas de fato me interesso pela sua vida. Desculpe-me, pela sua pós-vida. Mas não vou tentar adivinhar onde o senhor está. Isso não é comigo. Acima de tudo, peço que o senhor não se ofenda com esta missiva. Afinal, o senhor foi um homem público. Foi eleito governador do Maranhão – com a ajuda do meu voto, diga-se de passagem.
Primeiro, devo dizer que nutria pela sua pessoa grande admiração. Não só por sua figura austera, que me inspirava e me dava esperança de dias melhores, como também por sua destacada atuação no que se costumava chamar de “oposição”, aqui neste velho e surrado Estado do Maranhão. Oposição a um grupo que está no poder há mais de 50 anos. Essa oposição unia o senhor, políticos de diferentes origens e matizes ideológicos, profissionais de áreas diversas, cidadãos pobres, meio pobres, mais ou menos e também muitos ricos, artistas, pensadores, poetas e, provavelmente, o dono do Cuscuz Ideal. Mas há outra razão. Minha avó Maria Amélia, por quem nutro um amor filial e terno, muitas vezes me contou que tomou conta do senhor, ainda criança, em Pedreiras. Ela, já mocinha, conhecia sua família e por vezes cuidava de lhe trocar as fraldas. Suponho que dela o senhor não se lembre. Nem de mim, aliás.
Mas falemos de política. Há uma estranha e nociva inversão de valores em todos os lugares e áreas deste vasto mundo (talvez não na Nova Zelândia, mas este assunto fica para a próxima carta). Os eleitos para trabalhar pelo e para o povo se tornam pequenos monarcas, dignos de toda pompa e circunstância. Quando erram, tornam-se avessos a toda espécie de crítica. Com isso, não temos elegido servidores do povo, mas reis, rainhas, tiranos, semideuses.
Quando o senhor se candidatou ao Governo do Estado, após três felizes passagens pela Prefeitura de São Luis, houve choro e ranger de dentes no grupo que ocupava o poder. E houve uma imensa alegria do lado de cá, daqueles que se diziam oposição, por um Maranhão mais livre, mais solto, mais crocante e com sabor original. Tive um lampejo de esperança de que finalmente – finalmente! – iríamos deixar o atraso decorrente de anos a fio de domínio político familiar nestas paragens. Mas descobri, também com seu Governo, que é muito difícil ter esperança no Estado do Maranhão. Em 2006, vi em sua candidatura uma oportunidade singular de darmos fim à letargia política deste pobre Estado. Não só eu. Em meu trabalho, a Universidade Estadual do Maranhão, colegas professores e funcionários e estudantes uniram-se pelo objetivo comum de elegê-lo governador. Não havia um só estudante que não declarasse, orgulhosamente, esperançosamente, o voto em sua candidatura. O senhor sabe, os professores universitários quase sempre acham que têm uma clarividência política que os demais mortais não têm. Pensam assim porque estudaram mais que a média da população, leram mais que a média, analisaram mais a situação política e debateram mais que a média. Ledo engano. Terrível engano.
Pois bem. Votei no senhor em 2006. Durante sua campanha, levava em meu carro, um Celta preto, 1.0, sua bandeira. Fui a um de seus comitês e pedi que soldassem, na parte traseira do carro, um suporte para que ela ficasse constantemente ali, tornando pública minha opção política e fazendo propaganda de sua candidatura. Também colei nos vidros do carro adesivos com seu nome e número (o 12!). Além disso, tinha o CD com aquela musiquinha “é 12, é 12, é 12, é 12...” e, ao sair de carro, os vidros abertos – pois não tinha ar condicionado – escutava-a no volume mais alto. Tenho o CD ainda hoje. Fiz campanha para o senhor como pude. Ganhei os votos que pude. Conversei com os colegas que encontrei pela frente, os amigos, os parentes, a fim de convencê-los de que o senhor era – enfim! – a solução. Sobretudo para a Universidade Estadual do Maranhão, tão empobrecida, carente de recursos, desvalorizada. Pensei que a Uema floresceria em seu Governo. Não só a universidade, mas toda a rede pública de Educação, que vive sempre dias de agonia em um Estado que apresenta os piores índices educacionais do Brasil.
Em 2007, entretanto, seu Governo propôs o PL 080/2007, transformado na Lei 8.592/2007, de 24/04/2007, pela Assembleia Legislativa do Maranhão. A Lei foi chamada por nós e pelos maranhenses de “Lei do Cão”. O senhor se lembra? Os vencimentos dos professores e de outras categorias do funcionalismo público seriam transformados em “subsídios”. O que é um subsídio? Ora, o senhor deveria saber. Segundo o Artigo 39 da Constituição Federal, é a "forma de remuneração atribuída a membros de Poder, detentores de mandato eletivo, ministros de Estado e Secretários Estaduais e Municipais, fixado em parcela única, sobre a qual é vedada o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória..." E por que nós, professores, ficamos tão revoltados, senhor Jackson Lago? Porque com essa Lei o senhor acabou com várias gratificações e adicionais, que foram transformados em "vantagens pessoais congeladas".
Na época, fizemos uma Carta à sociedade explicando as razões de nosso movimento, o porquê de termos de paralisar as aulas, de termos de ir às ruas, de termos sido obrigados a ir contra o governador pelo qual tanto havíamos lutado. Segundo a nossa Carta, vale lembrar, senhor Jackson, que sua lei:
- Congelou a gratificação por titulação, adicional por tempo de serviço e percentual de insalubridade, todos transformados em “vantagens pessoais”;
- Extinguiu a condição Especial de Trabalho e o Adicional de Risco de Vida que incidiam 100% sobre o salário dos servidores técnico-administrativos. Foram extintos, e seriam substituídos por "serviço extraordinário", em valores também congelados (ref. março/2007);
- Substituiu "vencimento" por subsídio, que vedava a agregação de quaisquer vantagens, feria o sistema meritocrático que fundamenta a carreira universitária, o que poderia ter resultado na evasão de cérebros e inibido a absorção de novos cientistas e técnicos altamente qualificados;
- Proporcionou insegurança jurídica se as "vantagens pessoais" seriam levadas para a aposentadoria;
- Impôs dificuldades na elaboração e negociação dos novos Planos de Carreiras, Cargos e Salários, com o conceito de "subsídio".
Quero continuar a citar a Carta, que ajudei a escrever e revisei. Mais do que outro documento, é ela que diz como foi o tratamento que recebemos do senhor, na época. Sigamos:
“Para os trabalhadores da Uema, professores e técnicos administrativos, que têm salários ancorados em ‘vencimento’, o regime de subsídios sepulta o sistema meritocrático e do aperfeiçoamento científico que fundamenta a carreira universitária, com perdas irreparáveis ao capital humano da instituição. [...] A reação dos professores do ensino básico, logo seguida por todos os servidores da Uema, a essa insensatez do governo foi acertadamente, firme e imediata, só lhes restando o recurso da greve, para lutar contra as lesões que a lei causa nos seus direitos, tão duramente conquistados, ao longo da história. A greve da Uema foi iniciada pelo Sintuema/Assuema no dia 02/05/07 e em seguida apoiada pelos professores reunidos em Assembleia no dia 07/05/07. Os trabalhadores da educação da rede pública estadual de ensino, por meio do Sinproessema, aderiram ao movimento no dia 22/05/07. O movimento grevista, composto de 11 entidades sindicais, está sendo coordenado pela CUT/MA. Nos primeiros 30 dias da greve, fizemos várias passeatas contra a lei, em uma das quais fizemos o seu enterro simbólico. Participamos de cinco reuniões com representantes do Governo, nas quais as negociações pouco avançaram, por conta da intransigência do Governo em não aceitar a revogação da lei nem tampouco discutir alternativas ao regime de subsídio.
A última reunião que tivemos no Palácio dos Leões, solicitada e dirigida pelo governador Jackson Lago (25/05/2007), resultou na criação de três comissões por ele sugeridas, formadas por representantes do Governo e pelos membros da Comissão de Negociação: a primeira, para estudar a questão dos subsídios; a segunda, para estudar OS PLANOS DE CARREIRAS, CARGOS E SALÁRIOS, e a terceira, para estudar um plano para a educação no Estado do Maranhão.
A última reunião que tivemos no Palácio dos Leões, solicitada e dirigida pelo governador Jackson Lago (25/05/2007), resultou na criação de três comissões por ele sugeridas, formadas por representantes do Governo e pelos membros da Comissão de Negociação: a primeira, para estudar a questão dos subsídios; a segunda, para estudar OS PLANOS DE CARREIRAS, CARGOS E SALÁRIOS, e a terceira, para estudar um plano para a educação no Estado do Maranhão.
À primeira reunião da comissão de estudo dos subsídios, enquanto compareceram todos os representantes da Comissão de Negociação, o governo mandou quatro servidores de escalões inferiores, quase todos sem informações e com conhecimento limitado sobre o assunto.
À segunda reunião, só compareceu um desses representantes, ficando então confirmado o esvaziamento das comissões sugeridas por Jackson, numa atitude tão desrespeitosa para com os grevistas quanto desmoralizante para o governador, pois induziu à convicção de que havia alguém com maior poder de decisão que o governador.
Diante dessa circunstância, a Comissão de Negociação decidiu buscar o apoio da Assembleia Legislativa, resultando numa demorada reunião da qual participaram, além do Chefe da Casa Civil, a Comissão de Negociação e oito deputados, inclusive o Presidente da Assembleia. Como resultado dessa reunião, a Comissão de Negociação assumiu o compromisso de apresentar as suas postulações sobre a revogação ou mudanças na Lei do Cão.
Tal compromisso foi honrado pela Comissão de Negociação, com a entrega de um documento ao Sr. Aderson Lago, no dia 14 de junho de 2007, conforme ficara acordado. Em decorrência, Aderson anunciou aos grevistas que haveria uma reunião no início da semana seguinte, provavelmente, na terça, ou na quarta feira, pois na segunda feira, o Ministro Gilberto Gil estaria visitando a nossa cidade.
Enquanto a Comissão de Negociação aguardava pelo convite do Chefe da Casa Civil para a continuação do diálogo, o Governo, de modo traiçoeiro e mesquinhamente autoritário, apequenou-se: rompeu, unilateralmente, o diálogo e decidiu pedir à Justiça que decretasse a greve ilegal. O movimento grevista recorreu a alguns deputados federais da bancada maranhense e que são da base do Governo, no sentido de impedir que fosse pedida a ilegalidade da greve. Para tal, realizou-se, na residência do dep. João Evangelista, uma reunião com a Comissão de Negociação, da qual participaram os deputados: Domingos Dutra, Julião Amin, Ribamar Alves, Pinto da Itamarati e Cléber Verde, que tomaram conhecimento de toda a questão.
No dia seguinte, os citados deputados reuniram-se com Jackson, trataram de vários assuntos, e sobre a greve, mesmo, só de raspão, mas foi o suficiente para ouvirem do governador a reafirmação de sua inabalável e inflexível decisão de pedir à Justiça que decretasse a ilegalidade do movimento, o que, de fato, ocorreu, para a decepção plena dos que votaram em Jackson, certos de estarem elegendo um Governo democrático.”
Como está claro, tentamos de todas as maneiras conversar com o senhor. Nossa intenção não era, de início, entrar em greve. Mas o caráter autoritário de seu Governo, assim como sua inflexibilidade, levou-nos a reagir, a fim de tentar preservar o pouco que tínhamos de nossas carreiras. Procuramos informar a sociedade maranhense que havia algo errado, profundamente errado, em sua iniciativa. Fiz parte da Comissão de Greve e pude acompanhar de perto o esforço dos colegas para esclarecer o povo, pedir ajuda, abrir o diálogo com as autoridades, levar as informações corretas aos estudantes e suas famílias e à população, de modo geral. É claro, tentamos falar com o senhor, que não nos recebeu em nenhum momento, tratando-nos como indigentes à porta de seu palácio. Logo a nós, senhor Jackson, que tanto havíamos lutado para que o senhor se elegesse! Que grande e triste surpresa! A cada assembleia, a cada reunião, chegávamos à conclusão de que elegê-lo havia sido um erro. Não bastasse a Educação e a Saúde estarem vivendo graves problemas, a crise da Segurança Pública tornava-se mais e mais complexa – a secretária, Eurídice Vidigal, era mulher de seu amigo, Edson Vidigal. A propósito, seu Governo, em termos da contratação e do beneficiamento de amigos e parentes não foi muito diferente dos sucessivos governos da oligarquia. Mas vou falar disso em outro momento.
Também preciso dizer, oportunamente, que seu Governo não se fez sozinho. Por isso mesmo, o hoje candidato pelo PC do B ao Governo do Maranhão, dono de um discurso quase idêntico ao seu, o juiz Flávio Dino, na época foi ao Supremo Tribunal Federal a fim de defender a Lei 8592/07, a nefasta "Lei do Cão", implantada pelo senhor e derrubada pela governadora Roseana Sarney assim que assumiu o comando do Estado, em 2009. Quem denunciou isso? O hoje candidato ao Governo pelo PSTu, Saulo Arcângeli, que na época era professor da Universidade e estava conosco no propósito de barrar a citada Lei. Flávio Dino, que era então deputado federal, também se preocupou em ir aos sindicatos e associações de servidores – Sindjus (Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Maranhão), Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão), Sintuema (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Estadual do Maranhão), Assuema (Associação dos Professores da Uema) – a fim de nos pressionar a aceitar o acinte que sua Lei nos impunha.
No final das contas, o senhor deve também se recordar, o STF determinou que seu Governo suspendesse a vigência da malfadada Lei 8.592/2007. Essa suspensão foi solicitada pelo PMDB e aprovada por 10 dos 11 ministros do Supremo. Isso obrigou seu Governo a retornar ao sistema antigo de pagamento dos salários dos 120 mil servidores da administração direta e indireta, suspensos pela sua Lei do Cão. No Magistério, somente, ficaram parados 35 mil professores do Ensino Básico (83 dias) e da Uema (103 dias).
Mais? O senhor quer mais? Ora, quem sou eu, senhor Jackson, para contestar esse tal “legado” que seus amigos dizem que o senhor nos deixou. Não é? Porque aqui no Maranhão a construção política quase sempre não é feita com fatos, mas com relações de compadrio, de camaradagem, de oportunismo, cobertas de inverdade e interesses escusos. Obviamente, quem quer que conteste seu grande legado será mal visto. E mal quisto. Eu me preparo para as pedras e para os tomates, como sempre me preparei. O que não faço nem farei é engolir mentiras para dizer que estou do lado de alguma verdade.
Sigamos. Vamos mais adiante. Em uma de nossas passeatas, pacífica, como todas as que ajudei a organizar e das quais participei, o senhor enviou a Polícia Militar para nos receber. Devo dizer ao senhor que tenho verdadeiro respeito pela PM, e que já tinha dado aulas para turmas do Curso de Formação de Oficiais, na mesma Uema que o senhor queria destruir. Por isso mesmo, encontrava, aqui e ali, alguns de meus alunos. Estupefatos, pediam desculpas por estarem ali. Sabiam que nosso movimento era legítimo. Que não estávamos armados. Que estávamos caminhando pacificamente – assim como pacificamente havíamos acampado em frente ao Palácio dos Leões, e ali também cheguei a passar uma ou duas noites – nós, professores e estudantes, funcionários, parentes. Pacificamente, portanto, recebemos as balas de borracha e os gases lançados contra nós. O que fizemos? Corremos. Uma de minhas alunas, que estava próxima a mim, foi baleada com as tais balas de borracha. Sua perna, inchada, aparecia sob o jeans da calça, rasgado.
Levei-a ao hospital, aquele da Rua do Passeio, chamado de “Socorrão”. Novo choque, senhor Jackson! O que vi ali me deixou mais horrorizada ainda com seu Governo. Os corredores estavam lotados, não havia circulação de ar, doentes velhos, novos, graves e menos graves se misturavam. Esperei minha aluna ser atendida e fui me embora dali. Se na Educação seu Governo demonstrava total inépcia, na Saúde não se saía melhor. E o senhor era médico. Médico. Isso nunca me saiu da cabeça. E há os que defendem o “seu legado”! Minha aluna ficou semanas sem andar direito, sentindo muita dor. A dor que eu sentia era no coração. Eu me sentia enganada. Saí daquele hospital, fui para casa e, nos dias seguintes, adoeci. Devo ter pego alguma virose no Socorrão. Enquanto esses fatos se passavam, o senhor deveria estar em seu gabinete, cercado por seus assessores. Soube, aliás, que alguns deles saíram de seu Governo em ótimas condições financeiras. Pelo menos alguém foi ajudado, diria Oscar Wilde, ironicamente. Seus assessores, secretários, amigos, correligionários. Seus cúmplices.
Quando o STF cassou seu mandato, estávamos exaustos. Achei a cassação injusta, fruto de manipulação política orquestrada pelo grupo que manda há muito tempo no Estado. O senhor tinha sido eleito pela maioria, e eu chamei essa cassação de golpe branco. Apesar disso, – e peço que o senhor tente se colocar no meu lugar – não fui às ruas para defendê-lo. Eu e meus colegas, alunos, parentes e amigos teríamos ido às ruas defender sua permanência, mas estávamos cansados, ainda estupefatos com a sua Lei do Cão e, finalmente, preocupados em repor os dias de aula perdidos. Teríamos ido às ruas lutar para que o senhor terminasse seu tempo de Governo, mas nós nos perguntávamos qual a razão para defender um político que só havia nos atacado. Por que ir ao STF pedir que anulasse sua decisão a fim de beneficiar um Governador que estava prejudicando o Maranhão. Por que lutar para que o senhor continuasse propondo leis injustas, prejudicando a Educação, a Saúde, a Segurança Pública, como era notório. Então não fomos. Então o senhor saiu do Governo. Perdeu a melhor oportunidade da “oposição”, até aquele momento, para melhorar o Maranhão. Continuamos ruins. Continuamos deficitários. Continuamos nos últimos lugares. Continuamos sendo notícia por causa de nossa ineficiência, do roubo dos políticos, da violência, da falência do sistema prisional. Se for falar para o senhor de todos os nossos problemas, terei que produzir uma enciclopédia.
Por outro lado, senhor Jackson, sinto que devo agradecê-lo, sinceramente. Porque comecei a perceber, com o senhor, que ser oposição ou situação, aqui no Maranhão, dá na mesma: resume-se a quem vai comer o bolo. Quem vai enriquecer. Quem vai ser o califa da vez. Os grupos podem se alternar, e neste exato momento o senhor deve estar acompanhando estas eleições, em que o então na época deputado federal Flávio Dino, que lutou para nos prejudicar, publica aos quatro ventos que quer “mudar o Maranhão”. Ele está certo. Ele quer tirar a oligarquia do poder porque talvez tenha chegado a sua hora de abocanhar o bolo. O que entendo é que seja ele, seja outro, o Maranhão continuará a mesma coisa. Por isso costumo dizer que o único legado que o senhor nos deixou foi a decepção – ainda que esta seja a inaceitável verdade.
Maya Felix
São Luis, 25 ago 2014.
P.S. Devo fazer um mea culpa, sr. Jackson: o hospital Socorrão, que cito neste texto, não era nem é responsabilidade do Governo do Estado do Maranhão, mas da Prefeitura de São Luis. E em 2007 o prefeito era o sr. Tadeu Palácio, médico como o sr. Desculpe-me pela injustiça. O estado lastimável do Socorrão, de fato, não era culpa de sua administração.
Também preciso dizer, oportunamente, que seu Governo não se fez sozinho. Por isso mesmo, o hoje candidato pelo PC do B ao Governo do Maranhão, dono de um discurso quase idêntico ao seu, o juiz Flávio Dino, na época foi ao Supremo Tribunal Federal a fim de defender a Lei 8592/07, a nefasta "Lei do Cão", implantada pelo senhor e derrubada pela governadora Roseana Sarney assim que assumiu o comando do Estado, em 2009. Quem denunciou isso? O hoje candidato ao Governo pelo PSTu, Saulo Arcângeli, que na época era professor da Universidade e estava conosco no propósito de barrar a citada Lei. Flávio Dino, que era então deputado federal, também se preocupou em ir aos sindicatos e associações de servidores – Sindjus (Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Maranhão), Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão), Sintuema (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Estadual do Maranhão), Assuema (Associação dos Professores da Uema) – a fim de nos pressionar a aceitar o acinte que sua Lei nos impunha.
No final das contas, o senhor deve também se recordar, o STF determinou que seu Governo suspendesse a vigência da malfadada Lei 8.592/2007. Essa suspensão foi solicitada pelo PMDB e aprovada por 10 dos 11 ministros do Supremo. Isso obrigou seu Governo a retornar ao sistema antigo de pagamento dos salários dos 120 mil servidores da administração direta e indireta, suspensos pela sua Lei do Cão. No Magistério, somente, ficaram parados 35 mil professores do Ensino Básico (83 dias) e da Uema (103 dias).
Mais? O senhor quer mais? Ora, quem sou eu, senhor Jackson, para contestar esse tal “legado” que seus amigos dizem que o senhor nos deixou. Não é? Porque aqui no Maranhão a construção política quase sempre não é feita com fatos, mas com relações de compadrio, de camaradagem, de oportunismo, cobertas de inverdade e interesses escusos. Obviamente, quem quer que conteste seu grande legado será mal visto. E mal quisto. Eu me preparo para as pedras e para os tomates, como sempre me preparei. O que não faço nem farei é engolir mentiras para dizer que estou do lado de alguma verdade.
Sigamos. Vamos mais adiante. Em uma de nossas passeatas, pacífica, como todas as que ajudei a organizar e das quais participei, o senhor enviou a Polícia Militar para nos receber. Devo dizer ao senhor que tenho verdadeiro respeito pela PM, e que já tinha dado aulas para turmas do Curso de Formação de Oficiais, na mesma Uema que o senhor queria destruir. Por isso mesmo, encontrava, aqui e ali, alguns de meus alunos. Estupefatos, pediam desculpas por estarem ali. Sabiam que nosso movimento era legítimo. Que não estávamos armados. Que estávamos caminhando pacificamente – assim como pacificamente havíamos acampado em frente ao Palácio dos Leões, e ali também cheguei a passar uma ou duas noites – nós, professores e estudantes, funcionários, parentes. Pacificamente, portanto, recebemos as balas de borracha e os gases lançados contra nós. O que fizemos? Corremos. Uma de minhas alunas, que estava próxima a mim, foi baleada com as tais balas de borracha. Sua perna, inchada, aparecia sob o jeans da calça, rasgado.
Levei-a ao hospital, aquele da Rua do Passeio, chamado de “Socorrão”. Novo choque, senhor Jackson! O que vi ali me deixou mais horrorizada ainda com seu Governo. Os corredores estavam lotados, não havia circulação de ar, doentes velhos, novos, graves e menos graves se misturavam. Esperei minha aluna ser atendida e fui me embora dali. Se na Educação seu Governo demonstrava total inépcia, na Saúde não se saía melhor. E o senhor era médico. Médico. Isso nunca me saiu da cabeça. E há os que defendem o “seu legado”! Minha aluna ficou semanas sem andar direito, sentindo muita dor. A dor que eu sentia era no coração. Eu me sentia enganada. Saí daquele hospital, fui para casa e, nos dias seguintes, adoeci. Devo ter pego alguma virose no Socorrão. Enquanto esses fatos se passavam, o senhor deveria estar em seu gabinete, cercado por seus assessores. Soube, aliás, que alguns deles saíram de seu Governo em ótimas condições financeiras. Pelo menos alguém foi ajudado, diria Oscar Wilde, ironicamente. Seus assessores, secretários, amigos, correligionários. Seus cúmplices.
Quando o STF cassou seu mandato, estávamos exaustos. Achei a cassação injusta, fruto de manipulação política orquestrada pelo grupo que manda há muito tempo no Estado. O senhor tinha sido eleito pela maioria, e eu chamei essa cassação de golpe branco. Apesar disso, – e peço que o senhor tente se colocar no meu lugar – não fui às ruas para defendê-lo. Eu e meus colegas, alunos, parentes e amigos teríamos ido às ruas defender sua permanência, mas estávamos cansados, ainda estupefatos com a sua Lei do Cão e, finalmente, preocupados em repor os dias de aula perdidos. Teríamos ido às ruas lutar para que o senhor terminasse seu tempo de Governo, mas nós nos perguntávamos qual a razão para defender um político que só havia nos atacado. Por que ir ao STF pedir que anulasse sua decisão a fim de beneficiar um Governador que estava prejudicando o Maranhão. Por que lutar para que o senhor continuasse propondo leis injustas, prejudicando a Educação, a Saúde, a Segurança Pública, como era notório. Então não fomos. Então o senhor saiu do Governo. Perdeu a melhor oportunidade da “oposição”, até aquele momento, para melhorar o Maranhão. Continuamos ruins. Continuamos deficitários. Continuamos nos últimos lugares. Continuamos sendo notícia por causa de nossa ineficiência, do roubo dos políticos, da violência, da falência do sistema prisional. Se for falar para o senhor de todos os nossos problemas, terei que produzir uma enciclopédia.
Por outro lado, senhor Jackson, sinto que devo agradecê-lo, sinceramente. Porque comecei a perceber, com o senhor, que ser oposição ou situação, aqui no Maranhão, dá na mesma: resume-se a quem vai comer o bolo. Quem vai enriquecer. Quem vai ser o califa da vez. Os grupos podem se alternar, e neste exato momento o senhor deve estar acompanhando estas eleições, em que o então na época deputado federal Flávio Dino, que lutou para nos prejudicar, publica aos quatro ventos que quer “mudar o Maranhão”. Ele está certo. Ele quer tirar a oligarquia do poder porque talvez tenha chegado a sua hora de abocanhar o bolo. O que entendo é que seja ele, seja outro, o Maranhão continuará a mesma coisa. Por isso costumo dizer que o único legado que o senhor nos deixou foi a decepção – ainda que esta seja a inaceitável verdade.
Maya Felix
São Luis, 25 ago 2014.
P.S. Devo fazer um mea culpa, sr. Jackson: o hospital Socorrão, que cito neste texto, não era nem é responsabilidade do Governo do Estado do Maranhão, mas da Prefeitura de São Luis. E em 2007 o prefeito era o sr. Tadeu Palácio, médico como o sr. Desculpe-me pela injustiça. O estado lastimável do Socorrão, de fato, não era culpa de sua administração.
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27 de fev. de 2014
o PT piorou o Brasil.
A VERDADEIRA distribuição de renda a esquerda não fez. Distribuição de renda é esgoto e água potável nas favelas, não somente no Leblon e nos Jardins. FHC fez mais esgotos do que Lula. Dados do IPEA. Distribuição de renda é hospitais públicos de qualidade, com equipamentos, remédios e médicos bem remunerados. Distribuição de renda é geração de emprego. Distribuição de renda é transporte público eficiente, de qualidade. Distribuição de renda é escola pública bem equipada e professor ganhando bem pelo trabalho árduo que faz. Distribuição de renda é creche em lugar pobre, para as mães poderem trabalhar. Distribuição de renda é cada um ter condições de construir sua casa como bem entende, com o dinheiro do seu trabalho. O que o Governo do PT faz é assistencialismo.
Em 11 anos de Governo, o PT piorou o Brasil. Viramos o país das "bolsas", que alimentam a miséria sem de fato distribuir a renda. A classe média é escorchada, explorada, esfolada de todas as maneiras. Distribuição de renda é modificar o sistema tributário cruel do Brasil. O PT não fez nenhuma reforma. FHC assentou mais famílias sem terra que Lula. Dados do IPEA.
PT: onze anos perdidos. Onze anos de marcha-a-ré. Onze anos no lixo. Onze anos de inchaço da máquina pública. Em dez anos, os cargos comissionados no Governo passaram de 17,6 mil para 22,6 mil: http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2014/01/19/em-10-anos-comissionados-no-governo-passam-de-176-mil-para-226-mil/.
Em relatório divulgado em 2010 pela ONG Transparência Internacional mostra que em oito anos a posição do Brasil no Índice Mundial de Corrupção desceu da 45.ª (2002) para o 69.º lugar (2010): http://brasilliberdadeedemocracia.blogs.sapo.pt/1372463.html.
Distribuição de renda é um país em que todos os cidadãos tenham segurança para viver. Em 2012, o Brasil teve registrados 50 MIL HOMICÍDIOS. Com os não registrados, chegamos a 60 MIL. http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/11/03/pais-teve-50-mil-mortes-em-2012.html. Do total de mortos, 70% são negros, segundo o Ipea: http://negrobelchior.cartacapital.com.br/2013/10/18/negros-sao-70-das-vitimas-de-assassinatos-no-brasil-reafirma-ipea/. Cotas não resolvem o problema de um cadáver no IML.
Não acredito que as eleições serão limpas. Não acredito que o PT vai deixar de manipular pesquisas de opinião, software de urnas eletrônicas, resultados. Dilma vai ganhar. Serão mais quatro anos de PT goela abaixo.
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23 de fev. de 2014
uma visão estreita que vai pelo caminho largo
"[...] é preciso fazer a diferença entre o dom de curar e as curas que Deus faz em resposta à oração. Aqueles que tinham o dom de curar - e parece que estava restrito aos apóstolos e seus associados - nunca falhavam. Cada vez que determinavam a cura, ela acontecia. Não há caso registrado de alguém com dom de curar, como Paulo e Pedro, terem comandado a cura que ela não tenha acontecido. E estamos falando da cura de cegos, coxos, aleijados, surdos e mudos, muitos dos quais nem tinham fé. E mesmo da ressurreição de mortos. Obviamente não apareceu depois dos apóstolos ninguém na história da Igreja, até os dias de hoje, com este mesmo poder." (Augustus Nicodemus, pastor presbiteriano cessacionista, mostrando que conhece as obras do Espírito Santo nos dias de hoje tanto quanto eu conheço a Gramática do Mandarim)
O link: http://tempora-mores.blogspot.com.br/2013/02/entrevista-sobre-cessacionismo-e.html
Meu comentário: Obviamente, sr. Nicodemus, o poder não era "dos apóstolos", mas de Deus, e este mesmo poder, deste mesmo Deus, permanece, continua e age em quem Deus quer que aja, por meio de quem Ele escolhe para manifestar sua glória. Se o sr. não vê, isso não significa que não exista e que muitos outros não o tenham visto agir. E benditos os que não viram e creram. Leia aqui: O Espírito Santo cura HOJE.
O link: http://tempora-mores.blogspot.com.br/2013/02/entrevista-sobre-cessacionismo-e.html
Meu comentário: Obviamente, sr. Nicodemus, o poder não era "dos apóstolos", mas de Deus, e este mesmo poder, deste mesmo Deus, permanece, continua e age em quem Deus quer que aja, por meio de quem Ele escolhe para manifestar sua glória. Se o sr. não vê, isso não significa que não exista e que muitos outros não o tenham visto agir. E benditos os que não viram e creram. Leia aqui: O Espírito Santo cura HOJE.
22 de fev. de 2014
Ariovaldo Ramos na Igreja Batista da Lagoinha - de Júlio Severo
“Com o objetivo de mobilizar a igreja brasileira a enviar e investir em seus missionários,” a Igreja Batista da Lagoinha realizará a Conferência Povos e Línguas “Por um Brasil Missionário!” nos dias 5 e 6 de abril de 2014.
O principal palestrante será Ariovaldo Ramos.
Ariovaldo Ramos |
Ariovaldo conhece missões? Sim, somente nos tempos em que ele não estava ligado à Teologia da Missão Integral (TMI). Depois de aprender com Caio Fábio um novo tipo de missão, a TMI, ele viajou duas vezes à Venezuela para dar apoio a Chavez, que ele conheceu pessoalmente.
Da boca de Ari, Chavez não precisava ouvir sobre arrependimento e inferno nem que ele, com sua ideologia comunista, estava tornando a Venezuela e o mundo lugares piores. Definitivamente, não! Na atual visão missionária de Ari, Chavez deixou o mundo muito melhor.
O que a Igreja Batista da Lagoinha pretende com a presença de Ari como “mestre de missões”? Aprender a transformar o mundo “num lugar melhor”? Ah, essa é a especialidade do Ari! Afinal, ele sabe que a TMI tem bom diálogo e comunhão com o marxismo. Além disso, ele tem as conexões certas para ajudar a Lagoinha.
Em fevereiro de 2013, Ari, como representante da Aliança Evangélica, esteve com Gilberto Carvalho, do governo do PT. O motivo da reunião foi uma parceria entre evangélicos e PT.
Esse alinhamento “missionário” é muito mais profundo. Quando o PT, com todas as esquerdas do Brasil, fez oposição em massa a Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Ari assinou um manifesto contra Feliciano.
O que a Igreja Batista da Lagoinha pretende aprender de Ari? Oposição “missionária” aos cristãos conservadores que combatem a agenda de aborto e sodomia?
Por que a Igreja Batista da Lagoinha quer seguir os passos de Ari, agindo como maria-vai-com-as-outras?
Ari tem sido um proeminente “apóstolo” da TMI em igrejas mais tradicionais que rejeitam os dons sobrenaturais do Espírito Santo. Ele tem sido estrela em igrejas presbiterianas. Ele tem sido destaque na Universidade Mackenzie e outros eventos presbiterianos. Ari no Mackenzie não é nenhuma novidade. Ali ele está em casa. Mas na Lagoinha também?
Ai dos apóstolos, não da TMI
Por falar em Mackenzie, seu ex-chanceler, acompanhado de Paulo Romeiro (professor do Mackenzie), foram os principais palestrantes do “Café Teológico,” patrocinado pela Editora Vida Nova. Não, não. Os dois não trataram da TMI nem denunciaram Ari e outros que a apregoam e promovem no Mackenzie.
O ex-chanceler ficou com o tema “Apostolado no Brasil: Uma análise do movimento apostólico no Brasil.” Em vez de se preocupar com a TMI, que grandemente afeta os quintais calvinistas e já está contaminando outros quintais, sua preocupação foi com evangélicos que usam títulos de apóstolos.
Num exemplo muito simples, o título “reverendo” é aplicado a líderes das igrejas presbiterianas e reformadas. O Dicionário Aurélio diz que o significado de “reverendo” é: “que merece reverência.”
Do ponto-de-vista da Bíblia, nenhum cristão está mais bem preparado só porque fez cursos de pós-graduação, pós-doutorado, pós-mestrado, etc., pois segundo Efésios 4:11-12, os cinco dons ministeriais são dados por Deus e não por uma faculdade ou universidade. Além disso, os doutores em teologia foram os mais criticados por Jesus.
Hoje, Jesus não agiria diferente. Depois de tantos pós disso e pós daquilo, o que os “mestres” e “doutores” em teologia fazem de melhor é blasfemar contra o Espírito Santo com suas heresias cessacionistas e colaborar com o liberalismo teológico da TMI.
Ainda assim, esses homens mortais portadores de diplomas de doutores em teologia são tratados com real “reverência.” Se eles, que são meros seres humanos, se ofendem espalhafatosamente com títulos como apóstolo e profeta, apropriados para serem usados para pessoas, como deveria Deus expressar seus sentimentos quando um homem usa o título de “reverendo,” que deveria pertencer somente a Ele?
O próprio Jesus Cristo nos alertou sobre títulos:
“Eles preferem os melhores lugares nos banquetes e os lugares de honra nas sinagogas. Gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças e de ser chamados de ‘mestre’. Porém vocês não devem ser chamados de ‘mestre’, pois todos vocês são membros de uma mesma família e têm somente um Mestre. E aqui na terra não chamem ninguém de pai porque vocês têm somente um Pai, que está no céu. Vocês não devem também ser chamados de ‘líderes’ porque vocês têm um líder, o Messias. Entre vocês, o mais importante é aquele que serve os outros.” (Mateus 23:6-11 NTLH)
Em nossos dias, Jesus poderia igualmente nos avisar: “E aqui na terra não chamem ninguém de ‘reverendo’ porque há somente um que merece reverência e Ele está no céu”.
Por isso, um tema muito mais relevante e necessário seria: “’Apóstolos’ da TMI no Brasil: Uma análise do movimento esquerdista entre os evangélicos do Brasil.” Fica a sugestão para o “reverendo” e “doutor” Nicodemus.
Por que a Editora Vida Nova patrocina um evento contra o movimento apostólico, mas não faz o mesmo patrocínio contra a TMI deixa de ser um mistério quando vemos que o site Teologia Brasileira, que pertence à editora, abriga conhecidos “apóstolos” da TMI.
Ai dos ídolos dos outros…
No “Café Teológico,” Paulo Romeiro também não quis tratar da TMI. Coube a ele o tema “Ídolos Evangélicos: O culto à personalidade, como os evangélicos constroem seus ídolos.” Longe de mim dizer que esse é um problema que não precisa ser tratado, mas vamos lidar com nomes mais ligados à realidade do quintal de Romeiro e Nicodemus: o Mackenzie ou, mais especificamente, sua dona, a Igreja Presbiteriana do Brasil. Nos tempos em que Caio Fábio não havia caído em adultério e escândalos financeiros, não me lembro de Romeiro ou Nicodemus denunciando em livros que Caio Fábio havia se tornado o maior ídolo evangélico da história do Brasil. Não me lembro deles se queixando do “culto à personalidade de Caio,” nem de como a IPB construiu esse ídolo.
Não me lembro também de Romeiro denunciando Caio Fábio como o maior promotor da TMI no Brasil. Se ele não quer tratar de questões passadas, então vamos lá: não me lembro dele denunciando Bishara Awad, que esteve dando palestra “apologética” na igreja dele em maio de 2013. Awad tem sido denunciado pelo WND, um dos maiores portais conservadores do mundo, como um ativista palestino cuja mensagem está estreitamente ligada à Teologia da Libertação Palestina. Como é que um promotor dessa teologia é promovido por um professor do Mackenzie?
Não me lembro também de Romeiro denunciando o cessacionismo como heresia. Se fosse difícil fazer isso, o teólogo calvinista Vincent Cheung nunca teria afirmado que o cessacionismo é uma doutrina falsa e que os teólogos cessacionistas são representações de Satanás.
Dá até para entender que líderes ligados ao Mackenzie não tenham visão para enxergar a gravidade da TMI e os perigos “missionários” da ideologia de Ari. Afinal, muitos deles são cessacionistas, isto é, rejeitadores dos dons sobrenaturais do Espírito Santo. Daí, são cegos e surdos espirituais.
Por outro lado, a Igreja Batista da Lagoinha e especialmente Ana Paula Valadão é criticada há muito tempo por crer nesses dons. Ela é criticada por líderes cessacionistas que perdoam qualquer coisa de Ari e sua TMI, mas nada perdoam da Lagoinha.
Pior: cheirar ou simular, eis a questão
Quando o Pr. Lucinho Barreto, que tem um ministério voltado aos jovens na Igreja Batista da Lagoinha, “cheirou a Bíblia” meses atrás, houve um “escândalo” nacional, com muitos chamando-o de “herético” e dizendo que ele estava “envergonhando” o Evangelho. Pelo menos para mim, deu para entender que o pastor não estava com a intenção nem de profanar a Bíblia nem de defender o uso de drogas, mas estava apenas usando a simulação com a Bíblia para dar aos jovens a mensagem de que a Bíblia deve ser sempre consumida. Se o uso desse tipo de simulação é correto ou não, deixo para critério do leitor.
Pr. Lucinho cheirando a Bíblia |
A ala da TMI e simpatizantes não poupou críticas ao Pr. Lucinho. Renato Vargens, um pastor viciado em localizar e fabricar apostasias em pentecostais e neopentecostais, disse que a simulação do pastor da Lagoinha foi uma “vergonha” para o Evangelho. Sobre Ari e sua defesa das drogas? Vargens ficou de bico fechado.
Então, o que a Igreja Batista da Lagoinha pretende aprender de Ari? Amansar as incessantes críticas da ala da TMI? Esse é um resultado inevitável. Quando a Lagoinha realizou no ano passado um congresso sobre missão integral, um conhecido blog calvinista “apologético,” que sempre ataca neopentecostais e seus dons sobrenaturais, pulou de alegria com o evento da igreja batista neopentecostal.
Na época, eu perguntei: “O que virá depois? Vargens pregando em culto na Lagoinha? Ariovaldo Ramos dando palestra no próximo Congresso de Missão Integral ali? Danilo Fernandes, o dono do Genizah, ensinando ‘apologética’ na escola dominical da Lagoinha?”
Agora, só faltam Vargens e Danilo.
Há caminhos melhores para se aprender a fazer missões? Sem dúvida: a igreja apostólica original. Os apóstolos oravam e o Espírito Santo dirigia:
“Na Igreja em Antioquia havia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, conhecido por seu segundo nome, Niger, Lúcio de Cirene, Manaém que era irmão de criação de Herodes, o governador, e Saulo. Enquanto serviam, adoravam e jejuavam ao Senhor, o Espírito Santo lhes ordenou: ‘Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a missão a qual os tenho chamado.’” (Atos 13-1-2 KJA)
No caso de Ari, o que a Igreja Batista da Lagoinha vai aprender com ele agindo como maria-vai-com-as-outras? Tudo o que Ari aprendeu — inclusive confundir Evangelho com ideologia socialista e alianças com o PT — veio de seu pai espiritual, Caio Fábio.
De acordo com Caio Fábio, o ex-chanceler do Mackenzie parece ter dito que a igreja brasileira ainda precisa dele . Prova disso é que oMackenzie está aberto para o maior filho espiritual dele.
Para quem não gosta de evidências e da voz do Espírito Santo, é perfeitamente natural ser enganado.
Estou apresentando algumas evidências, com links. Se a Igreja Batista da Lagoinha tem dúvidas, por que não recorre ao Espírito Santo? Por que não deixá-lo falar? Por que abraçar a TMI, que tem tudo a ver com a ideologia marxista e nada a ver com o Evangelho?
C. Peter Wagner: o maior combatente contra o liberalismo teológico da TMI
Não sou o primeiro evangélico a alertar sobre os perigos da TMI. O Dr. C. Peter Wagner tem experiências de décadas contra essa teologia. Aliás, ele escreveu o prefácio do meu e-book sobre esse assunto, com as seguintes palavras:
“É muito importante se conscientizar das invasões que a ideologia marxista tem feito em alguns ramos do Cristianismo. Na América Latina, o conceito de aparência bonita chamado de misión integral (missão integral) se revelou no final como uma plataforma sutil para políticas esquerdistas. Julio Severo compreende isso e desmascara de forma habilidosa essas ideias potencialmente prejudiciais em seu livro, Teologia da Libertação versus Teologia da Prosperidade. Nesse livro, ele ajuda a revelar a realidade que dá para se produzir com eficácia mudança social ainda mais profunda e mais permanente da pobreza para a prosperidade proclamando-se e praticando-se a doutrina bíblica do Reino, abrindo a porta para o poder transformador do Espírito Santo. Este é um livro que muito recomendo!”
Para quem quer ler e divulgar meu e-book, siga este link para mais informações: http://bit.ly/141G7JH
Por mais de 40 anos, C. Peter Wagner tem combatido a Teologia da Libertação e sua versão protestante, a TMI. Hoje, ele ocupa posição proeminente no movimento apostólico. Não é à toa pois que os adeptos e simpatizantes da TMI sejam os maiores inimigos do movimento apostólico, especialmente de C. Peter Wagner.
Augustus Nicodemus, que se retrata como combatente contra o liberalismo teológico, é incapaz de atacar frontalmente tal liberalismo na TMI e citar seus promotores. Mas cita com facilidade Peter Wagner em ataques ao movimento apostólico, cujo maior líder é o maior combatente contra a TMI. Assim, quem deveria ajudar, atrapalha — mas não atrapalha Ari no Mackenzie!
Entretanto, é de estranhar que a Lagoinha, que aceita apóstolos, esteja se aliando à teologia-ideologia mal-intencionada de seus críticos.
O feitiço e a síndrome da maria-vai-com-as-outras
A Convenção Batista Nacional, da qual a Lagoinha faz parte, já está namorando a Teologia da Missão Integral há algum tempo. Mas mesmo isso não é motivo para a Lagoinha ser maria-vai-com-as-outras.
Claro que se a Lagoinha estiver se aproximando da TMI como estratégia para acalmar os ânimos dos críticos calvinistas cessacionistas ou obter algumas vantagens político-financeiras, Ari tem experiências “missionárias” de sobra nessas áreas.
Depois do aprendizado, não estranhe se, a exemplo de Ari chorando por Chávez, a Igreja Batista da Lagoinha chorar a morte vindoura de Fidel Castro, dizendo, junto com a ala da TMI, que ele deixou o mundo melhor.
Não estranhe também se famosos calvinistas cessacionistas, ferrenhos inimigos dos neopentecostais e ferrenhos amigos da TMI e seus simpatizantes, riscarem a Lagoinha da lista negra, de modo que nunca mais ouviremos Vargens ou outros calvinistas se queixando das experiências sobrenaturais de Ana Paula Valadão.
Se posso parafrasear um recado de Deus, digo:
“Ó insensatos líderes da Igreja Batista da Lagoinha! Quem vos enfeitiçou? Ora, não foi diante dos vossos olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado? Quero tão-somente que me respondais: Foi por intermédio da Teologia da Missão Integral que recebestes o Espírito Santo, ou pela fé naquilo que ouvistes? Estais tão enlouquecidos assim, a ponto de, tendo começado pelo Espírito de Deus, estar desejando agora vos aperfeiçoar por meio do mero esforço humano? É possível que vos tenha sido inútil sofrer tudo o que sofrestes? Se é que isso foi por nada! Aquele que vos dá o seu Espírito, e que realiza milagres entre vós, será que assim procede pela Teologia da Missão Integral, ou por meio da fé com a qual recebestes a Palavra?” (Gálatas 3:1-5 KJA)
Talvez tenham sido enfeitiçados ou coisa pior. Nesta altura, dá para desconfiar se a atitude do Pr. Lucinho de “cheirar a Bíblia” tenha sido mesmo simulação ou não. Se não foi, isso explica a razão de ele e a Lagoinha estarem cheirando as drogas da TMI.
Do contrário, como a Igreja da Lagoinha quer o “objetivo de mobilizar a igreja brasileira a enviar e investir em seus missionários” se enchendo da teologia-ideologia de Ari? Exatamente do jeito que a esquerda gosta: com a cabeça cheia de drogas.
Querem ajudar os pobres e necessitados? A Igreja Cristã tem feito exatamente isso por dois mil anos, sem nenhuma necessidade de recorrer ao socialismo e outra ideologias.
Será que é um mistério que os apóstolos originais de Jesus tenham ajudado os pobres sem terem conhecido a TMI? Então por que se encher agora de uma teologia-ideologia que chora por ditadores comunistas e cria pregadores que os exaltam como criaturas que deixam o mundo melhor?
* Texto postado originalmente no Blog do Julio Severo, em 20/02/2014: http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/02/ariovaldo-ramos-na-igreja-batista-da.html
POR CAUSA DA POSTAGEM ACIMA, JULIO SEVERO FOI AMEAÇADO E SEU BLOG FOI RETIRADO DO AR. APÓS TER CONSEGUIDO RECUPERAR SEU BLOG, ELE ESCREVEU O SEGUINTE TEXTO:
Um batista cobrando de outros batistas
Julio Severo
Ontem comuniquei que estou sob ameaças, contra mim e minha família. Hoje, quando acordei, meu blog estava fora do ar, pois quando eu estava dormindo, tentaram hacker minhas contas de internet e blog e tudo estava bloqueado: contas, blog, etc. Tudo porque denunciei o maior líder evangélico da Teologia da Missão Integral, que é, nas palavras de Ariovaldo Ramos, a versão protestante da Teologia da Libertação. Se eu tivesse denunciado Dilma Rousseff, eu entenderia todo esse empenho para me deter.
Blog Julio Severo bloqueado na manhã de 21 de fevereiro de 2014 |
A ameaça de ontem, que veio de um anônimo, trazia mais detalhes, que mostram que os envolvidos nas ameaças têm ligação com o aparato governamental, pois mencionam dados de documentos e endereço, que só o governo tem. Sabemos que esse líder da Teologia da Missão Integral tem aliados poderosos no governo, e agora me encontro de todos os lados ameaçado.
Ariovaldo Ramos |
Peço-lhe divulgar ao máximo o artigo que está incomodando a Esquerda evangélica. O artigo está neste link: http://bit.ly/1ha94tg
Envie ao máximo de pessoas.
Se conseguirem bloquear meu blog por algum tempo, por favor, poste este artigo no seu blog e site.
Abaixo, meu comunicado de ontem:
Pessoal, a denúncia de hoje, sobre Ariovaldo Ramos na Igreja Batista da Lagoinha, deve ser removida do meu blog, assim dizem irados ameaçadores anônimos.
Denunciar as declarações públicas de Ari me trouxe mensagens, ordenando-me retirar o texto sob ameaças covardes. Essa é a manifestação da Esquerda evangélica incomodada com a denúncia.
O que você pode fazer?
Orar por mim e minha família, para que Deus nos proteja desses ameaçadores e suas maquinações.
Divulgar ao máximo o artigo, que está neste link: http://bit.ly/1ha94tg
Se ameaças estão vindo é porque a denúncia é importante e trará um resultado necessário. Por isso, faça sua parte: divulgue. Se você é católico, divulgue para amigos evangélicos, para que se previnam da ideologia marxista no meio evangélico. Ajude, por favor, seus amigos evangélicos.
Eis agora uma das ameaças que recebi hoje no meu blog, com a devida resposta:
O senhor tem duas opções:
Ver os seus dados pessoais, e o nome de toda a sua família com os números de seus documentos difundidos e, claro, e seu endereço...
Ou,
Apagar esta matéria (http://bit.ly/1ha94tg) e nunca mais escrever o nome de Ariovaldo Ramos no seu blog.
O que vai ser?
Pode seguir a sua luta como quiser. Mas este nome está proibido.
O que vai ser?
Você tem 24 horas para decidir se segue a sua luta, sem prejudicar o Ariovaldo Ramos ou perde tudo.
A escolha é sua. A sua casa caiu. Seus antigos amigos e aliados te entregaram.
É o fim.
Continue como pedido e tudo ficará oculto. Siga atormentando o Ariowaldo Ramos e será o seu fim.
Boa noite
Em solidariedade, um batista enviou mensagem a alguns líderes batistas, inclusive Ed René Kiviz, que está hoje sob a mentoria de Ariovaldo Ramos. Ele disse:
Prezados pastores Glênio e Ed René, graça e paz!
AONDE ESTÁ A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO MEIO EVANGÉLICO? AJUDEM O IRMÃO JULIO SEVERO!
Estou repassando, como cristão, esse pedido de ajuda para que vocês dois, pela influência que possuem e por serem amigos pessoais de Ariovaldo Ramos, pedir para que esse quadrilheiro socialista do PT, cesse imediatamente os ataques de hacker que está promovendo contra o blog e demais contas do irmão Julio Severo (veja mensagem abaixo), que outra coisa não faz, se não denunciar o ativismo marxista de Ariovaldo Ramos e outros delinquentes evangélicos brasileiros, com a ampla defesa do homossexualismo dentro das igrejas e do aborto livre.
Como sei que vocês dois dão guarida para o Ariovaldo Ramos, pois ele trafega livremente em vossos espaços — em nome de Jesus, a quem vocês dizem que seguem — peçam para o Ariovaldo mandar cessar esses ataques de bandido. Esses ataques são atos típicos de esquerdistas covardes, que jamais enfrentam o diálogo e não aceitam o contraditório e muito menos a ampla defesa.
Acompanho a vida de cada um de vocês dois e sei que Vocês são simpatizantes desse Ariovaldo — para a minha pessoal decepção! — portanto, sejam homens dignos do Evangelho que dizem pregar e, peçam para que o Ariovaldo Ramos tenha uma atitude de homem e pare com essa patifaria. Cada um de nós dará conta de si para Deus, mas de Vocês, Glênio e Ed Rene, Deus pedirá muito mais!
Em tempo: quando vocês dois vão entender que não dá para ser discípulo de Cristo e ao mesmo tempo ser amigo de marxista/ socialista/ comunista/ esquerdista? Um socialista não é brasileiro, é quadrilheiro, bandido mesmo, como está provando esse ataque que a turma do Ariovaldo Ramos está fazendo com o coitado do irmão Julio Severo.
Perseguir e tentar tirar do ar o blog do irmão Julio Severo é coisa de covarde da pior estirpe, pois o Julio não tem a estrutura nazista de estado que o socialismo tem. E isso está sendo feito por um psicopata do tipo do Ariovaldo Ramos e todos esses malditos defensores do humanismo em nossas igrejas.
Ajudem, pois agora, não são mais inocentes desse fato!
SENHORA SECRETÁRIA: faça esse e-mail chegar aos pastores Glênio e Ed René, pois VC também é responsável!
Dr. Ednaldo Wicthoff
cristão, PIB Curitiba
“SÓ EXISTEM DOIS TIPOS DE SOCIALISTAS: OS IGNORANTES E OS DESONESTOS”.
Comentário de Julio Severo: Para quem quiser fazer como o Dr. Ednaldo e se comunicar com a igreja onde Ariovaldo Ramos é pastor, este é o email: ibab@ibab.com.br
Fico grato a Deus que um membro da PIB de Curitiba tenha se levantado, por livre vontade, para fazer uma justa cobrança da Igreja Batista da Água Branca, onde Ariovaldo é pastor.
A PIB de Curitiba é a Primeira Igreja Batista de Curitiba, onde Paschoal Piragine é pastor.
Pr. Paschoal Piragine ficou famoso por causa de um vídeo de YouTube, em que ele denunciou a obsessão gayzista e abortista do PT durante as eleições de 2010.
Por causa desse vídeo, o pastor batista sofreu ameaças, que foram denunciadas no meu blog. Como matilha de lobos loucos, pastores batistas progressistas atacaram ferozmente Piragine, e novamente meu blog o defendeu.
Minha ajuda para defender o pastor atacado ultrapassou as fronteiras do Brasil. A pedido meu, LifeSiteNews, o maior portal-pró-vida de língua inglesa, publicou dois artigos denunciando os ataques ao pastor, que ficou conhecido internacionalmente. Os artigos, traduzidos por mim depois para o português, são:
Essa repercussão internacional gerou um apoio muito importante para o pastor ameaçado, produzindo a simpatia necessária para sua seguinte eleição à presidência da Convenção Batista Brasileira.
Como fruto desse exemplo notável, o Dr. Ednaldo Wicthoff tomou uma corajosa iniciativa de mobilização pessoal, manifestando suas preocupações à Igreja Batista da Água Branca.
* Texto de Julio Severo, publicado em 21/02/2014: http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/02/caso-ariovaldo-ramos-ameaca-e.html
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