Fumantes têm vício comparado aos dependentes de heroína
Hoje [31/05] é comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco. A quantidade de fumantes na cidade de São Paulo, por exemplo, reduziu nove pontos percentuais nos últimos 15 anos e passou de 33% em 1993 para 24% em 2008. Os dados são da pesquisa realizada pelo Datafolha em abril deste ano.
A equipe do videocast conversou com a diretora do Centro de Referência em Álcool Tabaco e Outras Drogas (Cratod), Luizemir Lago, para saber mais detalhes sobre as campanhas contra o tabagismo e quais são as orientações para quem quer largar o vício. [Para ver o vídeo da entrevista, clique aqui]
Luizemir diz que a queda no número de fumantes aconteceu, principalmente, pela divulgação da imprensa. A diretora do Cratod compara o vício em tabaco à dependência da heroína, ela afirma que a dificuldade para abandonar a droga é a mesma para os dois tipos de viciados.
A maneira mais eficaz para largar o cigarro é deixá-lo de uma só vez e não parar aos poucos, diminuindo a quantidade de maços, afirma a diretora.
Foi, exatamente, desta maneira que o agente autônomo de investimentos Horácio Leite, 44, parou de fumar há cerca de dez anos. Ele conta que decidiu abandonar o vício após o nascimento de seus filhos, por incentivo da esposa. "Resolvi de um dia para o outro e até hoje não tive recaída", afirma Horácio.
Segundo a pesquisa feita pelo Datafolha, a maior concentração dos fumantes está na faixa dos que têm de 35 anos a 44 anos (30%) e os pertencentes às camadas mais pobres da população, as chamadas C e D; com 35%. O levantamento aponta ainda que 51% dos paulistanos disseram nunca ter fumado. A maior faixa dos que disseram nunca ter experimentado o gosto do tabaco se
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Os grifos no texto são nossos.
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