Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)

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27 de dez. de 2013

vamos moer a carne dos cristãos


Vamos moer a carne dos cristãos
Vamos falar mal dos cristãos
Nada mais na moda, nada mais interessante
Vamos comer o coração
De algum homem cristão
Católico ou protestante
Vamos pendurá-lo numa cruz
Vamos jogá-lo aos leões
Vamos encher as prisões
Vamos comer carne assada de cristão
Ortodoxo, copta, não importa,
Isso é tão emocionante
Desde os tempos do império
Os romanos, os nazistas
Os agnósticos e os comunistas
Fascistas, ateus, fariseus
Todos querem um troféu
Melhor que ir para o céu
É jogar pedra em crente
Vamos comer carne de cristão
Em algum ritual pagão
Vamos ver cristão morrer
Arábia Saudita, Irã, Iraque, Níger
Vamos proibir seus cultos
Vamos queimar suas igrejas
Egito, China, Coreia do Norte, Cuba
França, Inglaterra, Aruba
Vamos proibi-los de falar
Vamos proibi-los de pregar
Isso é tão antimoderno
Tão estúpido, tão particular
Vamos comer carne de cristão
Vamos criar uma influência
Contar com a leniência
Da sociedade organizada
Dos grupos de direitos humanos
Dos bons e dos bacanas
Dos responsáveis, dos esclarecidos e dos sacanas
Vamos cortar garganta de cristão
É tão moderno, é tão chic
Vamos pendurar cristãos, enforcar, esquartejar
Vamos estuprar mulheres cristãs
Vamos jogar seus corpos aos ratos
Índia, Paquistão, Japão, Afeganistão,
Ninguém se incomoda, afinal
Iêmen, Maldivas, Síria, Eritreia,
É mais fácil ser preso por bater em animal
Carne de cristão vale menos que um jornal
Vamos mastigar cristão
O culto, o antenado, o consciente e o politizado,
Todos se calam, é normal
É carne suja, é carne fraca,
Osso de cristão moído é ração
Carne de cristão morto
Serve pra adubar o horto
Libéria, Líbia, Laos, Vietnã,
São tantos países comendo carne cristã
São tantas nações bebendo o sangue desse povo
Não há porque ter medo
É moda queimar a carne dos cristãos
Vamos publicar leis
Vamos escrever nos jornais
Vamos proibir seus cultos

Vamos julgar seus princípios ilegais
Vamos saquear suas igrejas

Vamos executá-los lentamente
Porque cristão não é gente
Não é nada
A carne esmagada há dois mil anos
A carne apodrecida, esquecida e insultada
É a carne dos cristãos,
Moídos na perseguição
E se ninguém se importa
Vamos produzir gente morta
Pode ser divertido, pode ser engraçado
Ver um cristão esmagado
Como um bicho, um inseto, gado.
Vamos comer a carne dos cristãos.













http://www.portasabertas.org.br/


São Luis, 27/12/2013

15 de ago. de 2013

Olha a cabeleira do Zezé




Olha a cabeleira do Zezé

            Cena um: Casal evangélico, homem pastor, mulher grávida, entra em aeronave da Azul. Senta-se no final. Cena dois: O deputado pró-lobby gay Jean Wyllys entra na mesma aeronave, com um assessor, e se senta um pouco mais à frente do casal evangélico. Cena três: Casal evangélico identifica o deputado e prontamente resolve ir até sua poltrona. Mulher pede para passageiro filmar o que irá acontecer em seguida. Cena quatro: Homem e mulher gritam: “É você, hein, Jean Wyllys?” Ato contínuo, começam a cantar, a plenos pulmões: “Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele é… BICHAAA!!!” A mulher tenta passar a mão na cabeça de Jean Wyllys e diz: “Não gosta de mulher, Jean? Por quê???” O pastor completa: “Vai pra nossa igreja que tem cura!” Logo depois, o casal evangélico grita: “Vamos aí, gente, todos juntos! Batendo palmas!” e recomeçam: “Olha a cabeleira do Zezé…” Jean Wyllys se sente desconfortável, finge que não é com ele, baixa a cabeça e tenta se concentrar na leitura da revista G Magazine que havia comprado na livraria do aeroporto. Mas o casal evangélico não para: “Deputadoooo… canta com a genteeee! Olha a cabeleira do Zezé…” O assessor de Wyllys, em vão, tenta protegê-lo das tentativas de toque da mulher, que continua querendo encostar a mão na testa do deputado. De repente, ela tira um vidrinho da bolsa, derrama uma parte do conteúdo na palma da mão e passa na testa de Jean Wyllys: “É óleo para ungir você, rapaz! Larga essa bichice!” Ele retira um lenço do bolso do paletó e tenta limpar o óleo da testa. Continua sem dizer nada, mas está visivelmente constrangido. Os passageiros, atônitos, assistem à cena sem fazer nada. O pastor ri alto e canta: “Só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher…”. Cena cinco: A essa altura, uma mulher sentada logo atrás de Jean Wyllys se levanta e diz: “Chega! Vocês estão me incomodando! Assim não dá!” Cena seis: O casal evangélico decide, então, sentar-se em seu lugar. Mas continua a gritar, desta vez dizendo: “Ô Jean Wyllys, pode esperar, a sua hora vai chegar!!!” Repetem umas seis vezes o refrão e logo depois – sempre filmando, é claro – o pastor decide entrevistar um terapeuta cristão que, coincidentemente, estava no avião: “O senhor acha que o gay pode mudar a sua orientação sexual, se quiser?” FIM DO PRIMEIRO ATO.
            Você conseguiu imaginar as cenas narradas acima? São bastante inverossímeis, não? Elas têm pouquíssimas chances de acontecer, pelo menos com um casal evangélico que seja de fato seguidor de Jesus. Talvez não por falta de vontade de “dar o troco”, afinal o deputado e pastor Marco Feliciano passou por constrangimento semelhante ao relatado acima no ultimo dia 9 de agosto, a bordo de uma aeronave da Companhia Azul, indo de Brasília a São Paulo: Eric Corazza e Conrado Ribeiro fizeram com ele e um assessor o que, na hipotética situação que narro, o casal evangélico fez com Jean Wyllys.
            Episódio semelhante jamais aconteceria com o deputado ex-BBB porque os evangélicos sabem que escarnecer não é agradável a Deus, ainda que seja agradável à carne e tentador. Não vemos evangélicos constrangendo gays em suas marchas de “orgulho”. Tampouco vemos, em igrejas, predicações jocosas ou irônicas sobre o assunto. A prática homossexual é tratada como ela é: pecado. Pode ser que em algumas igrejas não tenha havido tato ou suficiente familiaridade com o assunto para que pessoas com tendências homossexuais fossem adequadamente encaminhadas a um diálogo cristão e à exortação amorosa e franca que recomendam a Bíblia. Mas nunca se tratou o assunto levemente, debochadamente, levianamente. As crenças dos cristãos, entretanto, são costumeiramente vistas com desprezo e tratadas com galhofa e desrespeito por militantes de causas gays, feministas e esquerdistas em geral.
            Durante a Jornada Mundial da Juventude, da Igreja Católica, quem não se lembra dos dois jovens, Raíssa Senra Vitral e Gilson Rodrigues Silva Júnior, que, mascarados e seminus, quebraram imagens de santos católicos e simularam cenas de sexo com elas? Em 1995, o pastor Sérgio Von Hélder, da Igreja Universal do Reino de Deus, chutou a imagem de uma santa católica em rede nacional. Houve grande comoção pelo desrespeito à crença alheia. A Rede Globo de televisão, com interesses mais comerciais que religiosos, repetiu a cena ad nauseam. O mesmo não aconteceu com os dois jovens que quebraram as imagens durante a JMJ. Não houve nem mesmo uma tentativa de entrevistar a dupla. Por quê? Os dois homens que agrediram Marco Feliciano, soube-se depois, dizem não ser gays, como se isso eximisse a militância que faz lobby pró-gay de qualquer responsabilidade do acontecido. Ou diminuísse a gravidade do fato. Ou fosse motivo para não imputá-lo ao crescente ódio insuflado pela mídia contra os evangélicos e conservadores por grupos de pressão e lobby pró-gay.
            Quando vi a cena, fiquei estarrecida. Não acreditei que a falta de respeito fosse chegar a esse ponto. Na verdade, fiquei furiosa e cheguei a trocar palavras destemperadas com defensores do ato em uma rede social. A banalização das atitudes totalitárias em nossa sociedade, fruto da imposição de uma visão como única possível sobre qualquer outra, faz com que não nos cause mais espanto a agressão, o escárnio, o vandalismo e a ironia barata, a crítica sem inteligência e o debate impositivo. Como os cristãos têm histórico de tolerância e bom trato, as cenas do início deste texto provavelmente não acontecerão. Já as cenas de desrespeito vistas contra evangélicos se multiplicam em progressão geométrica, aparentemente sem a reação do restante da sociedade. Lembra-me a perseguição nazista aos judeus: começou com atos públicos de hostilidade, terminou onde todos conhecemos bem. Em 2014, políticos de partidos que sustentam esses desrespeitos e atos de barbárie, como PT, PSOL, PC do B, PDT e PSTU, pedirão o voto dos evangélicos. O que você vai fazer?


*Texto escrito em 11/08/2013 e publicado originalmente no Blog da União de Blogueiros Evangélicos. Meu agradecimento a Rodrigo Magaldi Merlino, por me ajudar com alguns dados.

27 de jul. de 2013

MÁSCARAS: uma reflexão sobre cristãos e política


As recentes manifestações que ocorreram no Brasil mostram a insatisfação do povo em relação a quase tudo, e, se não a quase tudo, ao mais importante em uma nação: Saúde, Educação, Segurança, Economia. Em 2002, o povo elegeu Lula presidente pela primeira vez. Em 2006, ele foi reeleito. Em 2010, foi o cabo eleitoral de sua pupila, Dilma Roussef, que também foi eleita. 

Após 11 anos no poder, os brasileiros constataram que as promessas feitas não foram cumpridas. O mais importante, o assunto principal das campanhas políticas, o grande apelo eleitoral de nove entre dez políticos havia ficado para trás. Em seu lugar, havia uma enxurrada de programas assistencialistas que, de recurso paliativo, tornaram-se políticas permanentes e populistas de um governo outrora ético, honesto, sincero. Muitos se perguntam como puderam ter sido tão ingênuos, tendo votado no PT ao menos uma vez, para a Presidência da República.

A pergunta a ser feita, de fato, é: será, mesmo, que o PT sempre foi ético e transparente e, uma vez tendo ocupado o poder federal, havia deixado de sê-lo? A solução para que o PT recupere sua popularidade é “voltar” ao que foi um dia? Particularmente, penso que a maioria das pessoas que votou no PT de fato buscou no partido atributos como ética, lisura, honestidade, transparência. Mas não creio que as cabeças coroadas do partido tenham sido anteriormente pessoas honestíssimas que, de repente, tornaram-se tudo o que combateram uma vida inteira. E acredito também que alguns dos que votaram no PT sempre puderam enxergar que o partido não era uma tábua de salvação, mas uma canoa furada que aos poucos se tornou o Titanic e hoje ameaça naufragar não só a si mesmo, mas o Brasil inteiro.

Não é de hoje que escândalos envolvendo o PT vêm à tona. Parte da mídia é que nunca quis investigar o que ocorria. Os assassinatos de Celso Daniel e Toninho do PT deveriam ter sido sinais amarelos para quem tivesse o mínimo de discernimento. Mas não foram. O programa do PT, que sempre defendeu o aborto como um “direito histórico das mulheres”, deveria ter sido um sinal de alerta. Mas não foi. Os ícones do PT, Che Guevara, Mao Tsé-Tung, Stálin, Fidel etc., líderes de ditaduras que promoveram massacres semelhantes (ou piores) ao que Hitler fez na Alemanha, deveriam ter provocado no mínimo estranhamento naqueles que acreditavam que o partido lutava pela democracia e pela paz mundial. Mas não provocaram!

Entre os evangélicos, há pastores que sempre foram aliados do PT, como Caio Fábio e Ed René Kivitz. Há os de ocasião que, com o forte lobby entre os evangélicos na campanha eleitoral de 2002, aliaram-se ao partido naquele momento – é o caso de Silas Malafaia. É difícil encontrar, entre os líderes evangélicos, quem tenha se oposto a Lula depois de 2000 ou a Dilma Roussef. No entanto, ela se declarou favorável ao aborto, entre outros fatos nada animadores de sua biografia. O PLC 122, que criminaliza a opinião contrária à prática homossexual – inclusive a opinião religiosa – foi obra de parlamentares do PT. Apesar de todos os sinais, líderes de igrejas consideradas conservadoras, como as Assembleias de Deus, apoiaram o PT e ainda apoiam. Políticos eleitos com votos de eleitorado evangélico mantêm firme seu apoio à “presidenta”, ganhando em troca cargos e benesses governamentais. Marcelo Crivella, representante da Igreja Universal do Reino de Deus, é hoje ministro.

Antes da explosão de manifestações que levaram cerca de um milhão de pessoas às ruas contra o Governo Federal e os estaduais, cerca de 150 mil evangélicos se reuniram no dia 05 de junho em frente ao Congresso Nacional para declarar sua insatisfação com o Governo Federal e sua oposição ao aborto, ao PLC 122, ao Kit gay, à corrupção monstruosa que toma conta da política nacional e a tantas outras mazelas escancaradas em nosso país. No dia 06 de junho, aconteceu a primeira da série de manifestações que tomaram conta do país e fizeram a popularidade de Dilma Roussef despencar, comprometendo sua reeleição e mudando o panorama eleitoral para 2014.

Para muitos, caiu a máscara do PT. Caiu para a maioria dos evangélicos, já há alguns meses, ante as possibilidades cada vez mais reais de legalização do aborto e de censura à divulgação de valores cristãos, e caiu para o povo brasileiro, desiludido com a violência causadora de 50 mil homicídios por ano, com o estado lastimável de hospitais públicos e com a volta da inflação – o dragão que julgávamos ter sido enterrado com FHC.

Neste momento, Lula e o PT iniciam o discurso de “volta aos valores reais do PT”. O que muitos, como eu, podem se perguntar é se esses valores já existiram algum dia. O que parece é que os tais valores foram, durante um longo período, uma maquiagem muito bem feita. Tão bem feita que fez com que confundíssemos o desejo legítimo por democracia, liberdade, justiça social e melhoria de qualidade de vida com a prática e os ideais espúrios da esquerda.

Maya Felix

***

Este texto foi publicado originalmente no Blog da UBE - União de Blogueiros Evangélicos, no dia 26 de julho de 2013. Acesse: http://www.ubeblogs.net/2013/07/mascaras-uma-reflexao-sobre-cristaos-e.html

23 de fev. de 2013

Yoani Sánchez também luta por nós


"Quando Yoani Sánchez chama a atenção para o fato de que em Cuba não há liberdade de opinião, ela também está falando por nós, cristãos. Sem a autorização do Governo cubano, igrejas não podem funcionar. Se alguma desagrada o Governo, por qualquer motivo, pode ser fechada sem aviso. A luta pela liberdade em Cuba tem muito a ver conosco. São nossos irmãos, lá, que estão constantemente ameaçados. É o corpo de Cristo em Cuba que não pode evangelizar, nem se reunir, nem festejar suas datas sagradas." 

Leia o texto integral! Aqui: meu artigo no Blog da União de Blogueiros Evangélicos!

18 de fev. de 2013

Nos seus braços



Só os tolos acreditam que o relacionamento com Deus é sem graça. Alguns imaginam o céu como um lugar tedioso. Não sei como é o céu. Mas desde que conheci o amor de Deus, por meio de Jesus, vivo dias incríveis. Nunca, nem antes nem depois, estive em um relacionamento tão intenso e vivo. Quando me converti, tinha 21 anos, e meu sentimento era de perplexidade diante da novidade de sentir em mim uma força viva, ainda que invisível. Dessa força vinha paz, entusiasmo, alegria, amor. A cada dia, Deus se mostrava de modo diferente – e, no entanto, pacificamente constante. Meus sentimentos eram também confusos, tinha medo de abrir mão de prazeres, rotinas, hábitos nos quais não via mal, ainda que soubesse serem errados. Tinha medo de deixar de ser “eu mesma”, de me tornar triste, um ser de pensamento embotado e cinza. Via cristãos de todos os matizes: conformados, cínicos, aguerridos, amorosos, misericordiosos, julgadores, acusadores... Não sabia direito em que padrão de comportamento eu me encaixaria. Não achava que as pessoas da igreja eram melhores que muitas “do mundo” que eu já havia conhecido. A única coisa que eu sabia é que esse Deus era bom, era muito bom, e com Ele eu me sentia livre para chorar, para falar, para pedir, para reclamar. Pela primeira vez na minha vida, eu tinha alguém em quem eu podia confiar completamente. Eu sabia que não era digna de nada, e ainda assim eu pedia. O mais interessante é que Ele ouvia, e assim eu via, com frequência, pedidos feitos em oração se tornarem realidade. Era incrível. Lia a Bíblia e aquelas afirmações, ideias e conceitos pareciam saltar do papel para a minha vida. Nunca achei a leitura da Bíblia chata. Achava desafiador entender textos mais herméticos. Achava incrível que aquelas palavras, escritas há tantos séculos, pudessem se tornar verdade na minha vida. Eu, uma entre mais de seis bilhões.

Mas as coisas mudavam. O ano seguinte à minha conversão e ao meu batismo foi mais intenso. Comecei a ver mudanças em minhas escolhas, concepções, certezas. Comecei a entender os mil quinhentos e doze porquês antes inexplicáveis em relação à prática religiosa. A vida mudava, eu mudava, meu relacionamento com Deus mudava: tornava-se mais intenso, mais estreito. Anos depois de minha conversão, olhava tudo o que Ele havia feito em mim e não acreditava. Era muita coisa. Então olhava para mim e via o quanto havia a ser feito. E quanto mais Deus fazia, mais eu via o quanto precisava que Ele fizesse, sempre, coisas novas em mim. Percebi então que a vida com Deus assemelha-se mais a um rio que a uma lagoa. A relação com Deus é dinâmica, é cheia de movimento. Nunca é tediosa. Nunca é monótona. A Bíblia que eu relia adquiria sentidos diferentes. Capítulos que sabia praticamente de cor subitamente ganhavam uma dimensão completamente inusitada. Sempre foi incrível.

Deus acompanhou fases diferentes, idades diferentes, humores, estados de alma e de conhecimento vários. Como um construtor paciente, compreendeu fraquezas, falhas, erros. Consertou muita coisa, e só não fez tudo de uma vez, quando o conheci, porque eu teria tido um ataque de nervos instantâneo. Deus sabe o que posso suportar, e age respeitando meu ritmo e meu passo. Achava que Deus um dia ia perder a paciência comigo, cansar-se de me perdoar, pedir “um tempo” no nosso relacionamento... Achava que Deus ia me deixar, que Ele ia me abandonar ou me rejeitar em algum momento. Para minha grata e completa surpresa, Deus  sempre estava comigo, bem perto, ao lado, em volta, aqui. Isso era absurdamente maravilhoso, para mim. Deus era diferente de todo e qualquer ser humano que eu já havia conhecido. A cada constatação de que Ele estava lá, estava comigo, enfrentando todas as dificuldades do meu lado, eu ficava mais e mais grata, eu o amava com mais intensidade. Não só Ele me moldava como essa nova forma que eu adquiria me tornava capaz de amá-lo mais e mais, apaixonadamente.

Há 20 anos tenho vivido esse amor com Deus. Tenho descoberto mais a seu respeito, e tenho aprendido que Ele é de fato perfeito. Não há defeitos, não há oscilações, não há medo. Deus é nobre por inteiro. Ele se tornou, para mim, mais real que minha mão, que os meus pés. Mais real que meu nariz. Não preciso fingir ser quem eu não sou para me mostrar piedosa, caridosa ou melhor do que de fato sou. Deus me conhece. Sabe como sou. Sabe exatamente o que penso e sinto. E não me aponta o dedo na hora do erro. Instrui, acolhe, ensina. Perdoa, edifica, trata. Cura. Ama. Jamais abandona, jamais desiste, jamais esmorece. É apaixonado, cuidadoso, cheio de zelo. E imaginem, faz só 20 anos que vivo essa história de amor. Fico pensando nos próximos 20 anos. Na eternidade. 

Políticos evangélicos: o paradoxo. No Blog da UBE.

Meu quarto artigo publicado no Blog da UBE intitula-se "Políticos evangélicos: o paradoxo". 

Trecho: "Marina Silva e Magno Malta são apenas dois exemplos, conhecidos, de políticos evangélicos que, no jargão popular, acendem uma vela para Deus e outra para o diabo: enquanto tomam atitudes louváveis e defendem causas justas, omitem-se diante de temas polêmicos ou assumem posturas antibíblicas. Poderia citar outros homens e mulheres públicos de relevância que, em momentos de sua trajetória, contradisseram, com seus atos ou sua omissão, sua profissão de fé."

Quer ler tudo? Acesse pelo link http://www.ubeblogs.net/2013/02/politicos-evangelicos-o-paradoxo.html?spref=fb

12 de fev. de 2013

Foi publicado, ontem, meu terceiro artigo no Blog da União de Blogueiros Evangélicos! :) O título é Aborto e adoção. Clique no link, leia, comente...  

http://www.ubeblogs.net/2013/02/aborto-e-adocao.html

"A defesa da vida não se resume à luta antiaborto. Sem dúvida, começa por ela. Mas continua quando a criança nasce, pois vida não se resume a gestação e nascimento. Uma criança precisa de uma família, de estabilidade, de amor. Não temos, meus irmãos, o que oferecer?"

26 de jan. de 2013

Olá, eu voltei!

Prezados Leitores,

Olá! Peço que me desculpem pelo frio e longo inverno, mas às vezes precisamos escolher entre determinadas atividades, e o Blog ficou, todos esses meses, em stand by. 


Gostaria de direcioná-los para a leitura de um artigo que escrevi no blog da UBE (União de Blogueiros Evangélicos). É o primeiro de muitos, assim eu espero! Minha irmã Wilma Rejane me convidou, em nome dos dirigentes da UBE, a escrever uma coluna sobre política, e lá estou eu! O link: http://www.ubeblogs.net/2013/01/politica-e-cristianismo-e-ai.html?spref=fb

Espero que vocês gostem deste primeiro artigo. Espero comentários, críticas, sugestões...

Até a próxima (bem próxima)!

Beijos,

Maya


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