Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)

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30 de jun. de 2009

quadrilha


O Senado Federal está enviando convites
para a Festa Junina na Granja do Torto.
Se você ainda não recebeu, é porque


NÃO FAZ PARTE DA "QUADRILHA"

COLABORAÇÃO: Helbe Simões







pastores e abusadores da boa fé alheia

FOTOGRAFIA: web

"Há abusos em nome de Deus"

Marília Camargo César*

Jornalista relata os danos do assédio espiritual cometido por líderes evangélicos.

A igreja evangélica está doente e precisa de uma reforma. Os pastores se tornaram intermediários entre Deus e os homens e cometem abusos emocionais apoiados em textos bíblicos. Essas são algumas das afirmações polêmicas da jornalista Marília de Camargo César em seu livro de estreia, Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão), que será lançado no dia 30. Marília é evangélica e resolveu escrever depois de testemunhar algumas experiências religiosas com amigos de sua antiga congregação.

ÉPOCA – Por que você resolveu abordar esse tema?
Marília de Camargo César – Eu parti de uma experiência pessoal, de uma igreja que frequentei durante dez anos. Eu não fui ferida por nenhum pastor, e esse livro não é nenhuma tentativa de um ato heroico, de denúncia. É um alerta, porque eu vi o estado em que ficaram meus amigos que conviviam com certa liderança. Isso me incomodou muito e eu queria entender o que tinha dado errado. Não quero que haja generalizações, porque há bons pastores e boas igrejas. Mas as pessoas que se envolvem em experiências de abusos religiosos ficam marcadas profundamente.

ÉPOCA – O que você considera abuso religioso?
MaríliaMeu livro é sobre abusos emocionais que acontecem na esteira do crescimento acelerado da população de evangélicos no Brasil. É a intromissão radical do pastor na vida das pessoas. Um exemplo: uma missionária que apanha do marido sistematicamente e vai parar no hospital. Quando ela procura um pastor para se aconselhar, ele diz: “Minha filha, você deve estar fazendo alguma coisa errada, é por isso que o teu marido está se sentindo diminuído e por isso ele está te batendo. Você tem de se submeter a ele, porque biblicamente a mulher tem de se submeter ao cabeça da casa”. Então, essa mulher pede um conselho e o pastor acaba pisando mais nela ainda. E usa a Bíblia para isso. Esse é um tipo de abuso que não está apenas na igreja pentecostal ou neopentecostal, como dizem. É um caso da Igreja Batista, que tem melhor reputação.

ÉPOCA – Seu livro questiona a autoridade pastoral. Por quê?
MaríliaAs igrejas que estão surgindo, as neopentecostais (não as históricas, como a presbiteriana, a batista, a metodista), que pregam a teologia da prosperidade, estão retomando a figura do “ungido de Deus”. É a figura do profeta, do sacerdote, que existia no Antigo Testamento. No Novo Testamento, Jesus Cristo é o único mediador. Mas o pastor dessas igrejas mais novas está se tornando o mediador. Para todos os detalhes de sua vida, você precisa dele. Se você recebe uma oferta de emprego, o pastor pode dizer se deve ou não aceitá-la. Se estiver paquerando alguém, vai dizer se deve ou não namorar com aquela pessoa. O pastor, em vez de ensinar a desenvolver a espiritualidade, determina se aquele homem ou aquela mulher é a pessoa de sua vida. E ele está gostando de mandar na vida dos outros, uma atitude que abre um terreno amplo para o abuso.

ÉPOCA – Você afirma que não é só culpa do pastor.
Marília – Assim como existe a onipotência pastoral, existe a infantilidade emocional do rebanho. A grande crítica de Freud em relação à religião era essa. Ele dizia que a religião infantiliza as pessoas, porque você está sempre transferindo suas decisões de adulto, que são difíceis, para a figura do pai ou da mãe, substituí dos pelo pastor e pela pastora. O pastor virou um oráculo. Assim é mais fácil ter alguém, um bode expiatório, para culpar pelas decisões erradas.

ÉPOCA – Quais são os grandes males espirituais que você testemunhou?
Marília – Eu vi casamentos se desfazer, porque se mantinham em bases ilusórias. Vi também pessoas dizendo que fazer terapia é coisa do diabo. Há pastores que afirmam que a terapia fortalece a alma e a alma tem de ser fraca; o espírito é que tem de ser forte. E dizem isso apoiados em textos bíblicos. Afirmam que as emoções têm de ser abafadas e apenas o espírito ser fortalecido. E o que acontece com uma teologia dessas? Psicoses potenciais na vida das pessoas que ficam abafando as emoções. As pessoas que aprenderam essa teologia e não tiveram senso crítico para combatê-la ficaram muito mal. Conheci um rapaz com muitos problemas de depressão e de autoestima que encontrou na igreja um ambiente acolhedor. Ele dizia ter ressuscitado emocionalmente. Só que, com o passar dos anos, o pastor se apoderou dele.

ÉPOCA – Qual foi a história que mais a impressionou?
Marília – Uma das histórias que mais me tocaram foi a de uma jovem que tem uma doença degenerativa grave. Em uma igreja, ela ouviu que estava curada e que, caso se sentisse doente, era porque não tinha fé suficiente em Deus. Essa moça largou os remédios que eram importantíssimos no tratamento para retardar os efeitos da miastenia grave (doença autoimune que acarreta fraqueza muscular). O médico dela ficou muito bravo, mas ela peitou o médico e chegou a perder os movimentos das pernas. Ela só melhorou depois de fazer terapia. Entendeu que não precisava se livrar da doença para ser uma boa pessoa.

ÉPOCA – Por que demora tanto tempo para a pessoa perceber que está sendo vítima?
Marília – Os abusos não acontecem da noite para o dia. No primeiro momento, o fiel idealiza a figura do líder como alguém maduro, bem preparado. É aquilo que fazemos quando estamos apaixonados: não vemos os defeitos. O pastor vai ganhando a confiança dele num crescendo. Esse líder, que acredita que Deus o usa para mandar recados para sua congregação, passa a ser uma referência na vida da pessoa. O fiel, por sua vez, sente uma grande gratidão por aquele que o ajudou a mudar sua vida para melhor. Ele quer abençoar o líder porque largou as drogas, ou parou de beber, ou parou de bater na mulher ou porque arrumou um emprego. E começa a dar presentes de acordo com suas posses. Se for um grande empresário, ele dá um carro importado para o pastor. Isso eu vi acontecer várias vezes. O pastor gosta de receber esses presentes. É quando a relação se contamina, se torna promíscua. E o pastor usa a Bíblia para legitimar essas práticas.

ÉPOCA – Você afirma que muitos dos pastores não agem por má-fé, mas por uma visão messiânica...
Marília É uma visão messiânica para com seu rebanho. Lutero (teólogo alemão responsável pela reforma protestante no século XVI) deve estar dando voltas na tumba. O pastor evangélico virou um papa, a figura mais criticada pelos protestantes, porque não erra. Não existe essa figura, porque somos todos errantes, seres faltantes, como já dizia Freud. Pastor é gente. Mas é esse pastor messiânico que está crescendo no evangelismo. A reforma de Lutero veio para acabar com a figura intermediária e a partir dela veio a doutrina do sacerdócio universal. Todos têm acesso a Deus. Uma das fontes do livro disse que precisamos de uma nova reforma, e eu concordo com ela.

ÉPOCA – Se a igreja for questionada em seus dogmas, ela não deixará de ser igreja?
Marília – Eu não acho. A igreja tem mesmo de ser questionada, inclusive há pensadores cristãos contemporâneos que questionam o modelo de igreja que estamos vivendo e as teologias distorcidas, como a teologia da prosperidade, que são predominantemente neopentecostais e ensinam essa grande barganha. Se você não der o dízimo, Deus vai mandar o gafanhoto. Simbolicamente falando, Ele vai te amaldiçoar. Hoje o fiel se relaciona com o Divino para as coisas darem certo. Ele não se relaciona pelo amor. Essa é uma das grandes distorções.

ÉPOCA – No livro você dá alguns alertas para não cair no abuso religioso.
MaríliaDesconfie de quem leva a glória para si. Uma boa dica é prestar atenção nas visões megalomaníacas. Uma das características de quem abusa é querer que a igreja se encaixe em suas visões, como querer ganhar o Brasil para Cristo e colocar metas para isso. E aquele que não se encaixar é um rebelde, um feiticeiro. Tome cuidado com esse homem. Outra estratégia é perguntar a si mesmo se tem medo do pastor ou se pode discordar dele. A pessoa que tem potencial para abusar não aceita que se discorde dela, porque é autoritária. Outra situação é observar se o pastor gosta de dinheiro e ver os sinais de enriquecimento ilícito. São esses geralmente os que adoram ser abençoados e ganhar presentes. Cuidado.

***

Entrevista concedida a Kátia Mello e publicada pela revista Época de 29/06/2009.

*Marília de Camargo César, 44 anos, jornalista, casada, duas filhas. Editora assistente do jornal O Valor, formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero . Seu livro de estreia é Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão).

***

Os trechos em negrito, no texto da entrevista, foram ressaltados por mim.

guilherme fiúza e arthur dapieve: michael jackson venceu e fracassou.


Michael venceu

Tem muita gente reclamando que a morte de Michael Jackson está provocando mais polêmicas do que devia. Morreu depois de ter agredido seu próprio organismo de todas as formas, tentando ser quem não era. É uma visão simplista.

A morte de Michael se tornará um mito maior do que a morte de Elvis. Não pela importância do ídolo, mas pelo legado do personagem.

Michael Jackson é descrito por quase todo mundo como um prisioneiro de seu delírio racial, um ser de plástico. Um reprimido que lutou de forma patética contra sua própria natureza. Eis um engano confortável.

O cantor, compositor e bailarino espetacular estava entre os mais humanos dos humanos. Só o humano sonha, só o muito humano leva a sério seu sonho.

Michael tinha sonhos arrepiantes, às vezes soturnos, sobre sua pessoa. Um garoto forjado no meio de conflitos familiares e sociais pesados, de onde brotou sua arte. A linda melancolia de sua voz nos primeiros hits era o choro não chorado em casa.

Todas as mutações de Michael Jackson foram sua investida cega contra a repressão sofrida. Nunca aceitou caber no papel miserável que o destino lhe reservou. De um jeito neurótico, mas corajoso, foi atrás da liberdade total – e a mudança de cor era uma alegoria dessa busca.

Para lutar contra as marcas da opressão na infância, não bastava ser dono do próprio nariz. Era preciso desenhar seu próprio nariz. E seus cabelos, e sua opção sexual, e sua Terra do Nunca, e seus passos de dança inigualáveis e eternos.

Do alto de seu sofrimento e glória, o andróide Michael Jackson era humano. Demasiadamente humano.

Rasgou todos os scripts da vida, escreveu cada linha de sua história. Louca história. Mas sua. Um final feliz, apesar de triste.


***


Texto de Guilherme Fiúza, publicado em seu blog.


***


MICHAEL JACKSON FRACASSOU

Não como artista, claro.

Ele conseguiu alcançar algo que outros grandes da música negra, como Sam Cooke, Otis Redding, Marvin Gaye, James Brown e Aretha Franklin — todos, diga-se de passagem, melhores cantores, o que apenas valoriza o feito de Jacko — só vislumbraram vez ou outra na vida: ser tão ou mais querido e apreciado nos bairros brancos do que nos guetos de origem. Ele não fracassou como negociante, é óbvio. Com seus discos e shows, Jacko fez, e ainda fará, ninguém duvida, muitos milhões de dólares, embora os altíssimos gastos — com o sítio Neverland, os tratamentos de saúde e os acordos para evitar que novas acusações de pedofilia chegassem aos tribunais — recentemente o tenham levado até a leiloar itens de seu guarda-roupa.

Michael Jackson fracassou naquilo que todos nós fracassaremos, cedo ou tarde.

Fracassou justo naquilo que a sociedade ocidental contemporânea tanto se empenha.

Fracassou foi em parar o relógio. É também por causa do terror que sentimos da morte que supervalorizamos as belezas da mocidade, esticando-a com plásticas, implantes, próteses, injeções, musculação, dietas, vitaminas, namoradas ou namorados jovens.

Jacko só tinha (bem) mais dinheiro. Pôde dormir na câmara hiperbárica, pôde ser reconstruído na mesa de cirurgia.

Jacko só tinha (muito) mais visibilidade. Sua pele era ridicularizada por ter embranquecido e não por ter rejuvenescido, o que, afinal, é nosso objetivo. Seu narizinho destacável não se parecia com o do Peter Pan das histórias da Disney à toa. Seu videoclipe memorável não era estrelado por mortos-vivos à toa. Agora, porém, o thriller acabou.

Consumada ou não consumada carnalmente, a sua pedofilia sofria daquele mesmo senso de desproporção. Não se trata de absolvê-la. A pedofilia é abjeta por fantasiar uma igualdade entre desiguais — não dois adultos, seja lá de que sexo forem, mas um adulto e uma criança — e não pode ser relativizada pela habitual pieguice que tudo perdoa num defunto fresco.

Trata-se, isso sim, de admitir que em menor grau toda nossa sociedade manifesta tendência à pedofilia com suas crianças hipererotizadas, adolescentes cheias de caras e bocas, modelos retas e mulheres maduras raspadas, como se nem tivessem entrado na puberdade. Em particular, a cultura pop da qual Jacko foi nobre é chegadíssima a se autoconsumir na juventude, conforme cria e descarta caras novas. Nada mais típico do que os Menudos, cujos membros não envelheciam nunca, eram para sempre miúdos.

Michael Jackson fracassou por isso. Ele não tinha como trocar de pele eternamente com outros Jackos crianças, não tinha como virar uma franquia de si próprio e ainda assim permanecer ele mesmo, pessoal e intransferível com o passado de abusos paternos e de inegáveis méritos artísticos.

Como intérprete, aliás, ele foi literal e metaforicamente da jovem guarda da Motown, a célebre gravadora de música negra de Detroit, que flertava às claras com o público branco, majoritário nos EUA (em contraposição à Stax, de Memphis, na qual o soul era “de raiz” e quem quisesse que gostasse). Jacko aprendeu com toda a black music. Pegou o figurino esdrúxulo de Little Richard aqui, o jeito de dançar de James Brown ali, adicionou seu próprio carisma...

No entanto, Michael Jackson fracassou porque não aprendeu a tempo que a única maneira de ser jovem para sempre é morrer cedo.

***

Artigo de Arthur Dapieve publicado no jornal O Globo de 27/06/2009.

sem visão


"Não vejo motivo para renunciar"
(revista Época de 29/06/2009)

Frase de José Sarney que revela que ele também não vê a honestidade, a ética e a vergonha na cara.

28 de jun. de 2009

Veredas Antigas

Olá,

Neste fim-de-semana fiz o seminário I Veredas Antigas (Jeremias 6:16), e gostaria de recomendá-lo a todos os meus leitores. Vale a pena, é algo realmente significativo e importante.

Para maiores informações, acesse:


Clique na aba "Agenda" para saber quando o seminário será ministrado em sua cidade.

Maya


Brasil, um país de tolos.



Curiosidades sobre cargos no Brasil

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata.

Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.

Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.

Um diretor sem diretoria no Senado - cujo título serva apenas para justificar o salário - ganha o dobro de um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e/ou até mesmo prestígio internacional.

Um assessor de 3º nível de um deputado - que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um aspone ou na melhor das hipóstes um estafeta de correspondências - ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.

COLABORAÇÃO: Olavo de Carvalho.

26 de jun. de 2009

eu também


Não achei que choraria por um cantor pop. Mas hoje, ouvindo Beat It e Billie Jean, e ensaiando os passos de uma dancinha estilizada, parei e comecei a chorar. Coloquei as mãos no rosto e chorei sem vergonha da dor, sentindo a perda definitiva de algo que, no entanto, já havia acabado. Era eu também, nos anos 80, dançando e decorando as letras das músicas do álbum Thriller. Lá se foi Michael Jackson, figura triste que não lembrava o jovem encantador de 1983, quebrando todas as expectativas de venda de long plays neste planetinha.
É possível que a maioria dos meus leitores tenha passado sua adolescência na Igreja, nos grupos de jovens das escolas dominicais, nos retiros e acampamentos tão comuns entre jovens evangélicos. Eu me converti aos 21 anos, então comigo foi diferente. Vivi os famosos anos 80, o início do rock nacional e, fatalmente, o furacão Michael Jackson. Tinha eu meus 12 pra 13 anos, em 1983 e 1984, quando Thriller estourou no Brasil. Não fiquei imune à dança, à voz, ao visual muito cheio de cores, bottons e brilhos do Michael Jackson. Morava na 403 Norte, em Brasília, e em toda festinha, em toda reunião de escola, todo aniversário e confraternização tinha que rolar Michael Jackson. Quando tocava, a gente dava uns gritinhos de alegria e excitação e corria pra pista de dança. Era o ponto alto das festas, e meus colegas e eu tentávamos fazer o moonwalker e descobrir o segredo daquele deslizamento in-crí-vel. Tinha uma amiga, que morava em um prédio perto do meu, também na 403 Norte, em Brasília, que havia descoberto nas coisas antigas da mãe um par de luvas brancas e brilhantes, recordação de um casamento que já havia até acabado. Então, mediante súplicas e dezenas de “por favor, por favooooor!!!”, cada uma ficou com uma luva, e era o máximo sair ostentando uma luva apenas, como o Michael Jackson, eu na mão esquerda e a minha amiga na mão direita. Infelizmente (ou felizmente) não tenho nenhuma foto devidamente caracterizada.
Eu e minha irmã tínhamos uma coleção de pôsteres, revistas, bottons, reportagens, fotos e qualquer lançamento que trazia o Michael Jackson. Diariamente, fazíamos nossa peregrinação à banca de revistas, para saber se havia alguma coisa dele. Resolvemos pregar os pôsteres na parede do nosso quarto, e ficávamos por longos minutos admirando a beleza daquele homem negro que começava a adquirir traços caucasianos. “Ele é lindo, né?” era a pergunta que nos fazíamos sempre, assentindo com a cabeça e os olhos embevecidos. Michael Jackson foi o primeiro astro pop com quem eu realmente queria me casar. Sua imagem viril e ágil, dançando no clip de Beat It, parecia-me de uma verdade humana incontestável, uma força do bem que sobrepujava todos os outros. Eu fazia a sétima série, e às vezes, quando não tinha aula, passava a tarde ouvindo o LP e dançando sozinha no meio da sala, no piso de tacos de madeira, sem me cansar de nenhuma de suas músicas. Ah, sim, só pra constar: o segundo astro pop com quem eu quis me casar foi o Renato Russo, mas isso antes do show de Brasília, em 1988, para o qual havia reservado grandes expectativas, todas frustradas. Como deve ser fácil de perceber, não tive muita sorte com os dois astros pop realmente belos, viris e carismáticos que marcaram a minha adolescência. Depois do Renato Russo, não tive mais nenhum. Hoje, olho desconfiada para todos os que se apresentam, tentando macaquear alguma coisa parecida com o Michael Jackson ou com o Renato Russo, e desdenho dos calouros. Astro pop, pra mim, hoje em dia, só o Padre Fábio de Melo, e eu sei que ele jamais vai se casar comigo.
Depois de Thriller, Michael Jackson passou anos sem gravar novo álbum. Quando gravou, eu já tinha uns 18 anos e não gostei nada das músicas novas: pareciam um pastiche da legítima black dance music de antes. A aparência dele também me desagradava muito, pois se tornava cada vez mais artificial, perdendo o que havia de verdade e de virilidade em seu sorriso e suas expressões. Michael Jackson deixava de ser um cara cheio de swing, energia e ritmo para se tornar um esquisitão cujo comportamento tornou-se realmente bizarro, e meu amor por ele não resistiu às cirurgias plásticas que deformaram seus belos traços e às coisas ruins que passaram a ser associadas ao seu nome. Dos 12 aos 16 anos fui realmente fã de Michael Jackson. Quando foi gravado o clip da música We Are The World, cheguei a chorar por ver que bom coração ele realmente possuía: haveria alguém mais perfeito do que ele, em todo o mundo? Por isso, eu colecionava tudo, tinha discos (na verdade, só um, o álbum Thriller), via os clipes, suspirava por ele. Cheguei a discutir seriamente com minha amiga das luvas brancas sobre quem iria se casar com ele. Quem era ela para achar que seu amor por ele era maior que o meu? E eu estava certa: a infiel foi arrastada logo depois pela febre dos Menudos, esquecendo-se do Michael, mas eu não gostava daqueles caras que me pareciam ridículos com aquelas dancinhas babacas e permanecia fiel ao meu primeiro amor pop.
Quando soube da fatalidade de sua morte, ontem, fiquei curiosa. Confesso que a ideia não me surpreendeu muito, já que há alguns meses a mídia noticia seu precário estado de saúde. Mas hoje, quando resolvi ouvir suas músicas, não resisti e comecei a dançar. Já não sabia os passos, já não era como antes. Vi então que houve um tempo de juventude, nos anos 80, que não volta mais. Era um tempo em que Michael Jackson era uma unanimidade, e eu o amava porque ele me parecia o mais belo, o mais ágil, melhor e mais atraente que qualquer outro. Ao ouvir Billie Jean, eu me lembrei de que eu também era tão diferente, em algumas coisas melhor do que hoje, em outras, pior. Mas, assim como não se pode mais resgatar aquele Michael Jackson, também não se pode mais resgatar aquela Mayalu. Minha dancinha improvisada, hoje, era exatamente a repetição, por farsa, de uma história tão boa que acabou faz tempo. Por isso, ao me lembrar de que Michael Jackson morreu, eu me lembrei de que uma menina de 13 anos, usando uma ridícula luva branca para ir à padaria comprar pão e leite, também morreu com ele. Os anos 80 definitivamente acabaram, e eu faço seu luto talvez tarde demais, mas só agora realmente consciente de que tudo aquilo acabou, e não tem volta. Ah, sim, mais uma coisa: eu ainda tenho a coleção de pôsteres, reportagens e bottons, guardada numa pasta de papelão vermelha. Nunca tive a coragem de jogá-la fora. Quanto ao LP Thriller, famoso bolachão de vinil, acabei aceitando a sugestão do pastor da igreja onde me converti e o queimei, junto com muitos outros, numa “fogueira santa”, lá pelos idos de 1992. Disso, acreditem, eu me arrependo.
***

23 de jun. de 2009

sobre o uso da burka na França

Sobre a questão do uso da burka na França, gostaria de salientar aguns fatos que li também no site do Le Figaro, mas que não postei aqui:

1. O uso da burka não é prescrito no Corão e não é unanimidade entre os muçumanos. Uma facção da religião islâmica adota o uso da burka para as mulheres (assim como um grupo de muçulmanos na Eritreia adota a cirurgia de remoção do citóris feminino). Por isso, Sarkozy disse que seu pronunciamento contra o uso das burkas não é um pronunciamento contra a religião islâmica;

2. Na França, há cada vez mais jovens francesas, de etnia caucasiana ("européias", de pele clara) adotando o uso da vestimenta. Isso ocore por várias razões, mas principalmente por conta de casamentos entre francesas de origem tradicional católica não-praticantes e homens muçulmanos. Na religão islâmica, a mulher que se casa com um muçulmano adota intantaneamente a religião do marido. Nem sempre as mulheres que se casam com muçulmanos são obrigadas a usar a burka: muitas delas o fazem espontaneamente e como opção religiosa.

3. A conversão de homens e mulheres franceses ao islamismo tem crescido. Como opção ao ateísmo vazio e ao catolicismo idólatra e frio, franceses acham na religião legalista do Islã um "sentido para a vida", como declarou uma mulher entrevistada na reportagem do Le Figaro.

Acreditem, já ouvi de um pastor, no púlpito, que muitos tinham chamado missionário para a Europa, que é um lugar rico, e que isso era "muito fácil". Disse o pastor, ainda, que o verdadeiro chamado era para lugares onde havia miséria, como a África e a Ásia (como se os bilhões de europeus iludidos com o materialismo e sem conhecer o amor de Deus, seguros por uma aparente estabilidade, não precisassem de Cristo em sua miséria espiritual).

22 de jun. de 2009

la burqa n'est pas la bienvenue en France


O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse nesta segunda-feira (22) que as burcas, vestimenta que cobre todo o corpo da mulher, dos pés à cabeça, escondendo seu rosto, não têm lugar na França, já que são um símbolo de subjugação da mulher. Durante um discurso solene ao Parlamento sobre uma ampla gama de assuntos, Sarkozy apoiou uma iniciativa lançada na semana passada por parlamentares que expressaram preocupação com o crescente uso de burcas na França.
Mulheres usam diferentes tipos de véus na cabeça: no topo esquerdo, um hidjab, no topo direito, um niqab, na esquerda de baixo, um xador; por último, a burca.

"A questão da burca não é uma questão religiosa, é uma questão de liberdade e de dignidade das mulheres", afirmou Sarkozy durante uma sessão conjunta das duas Casas do Parlamento, realizada no Palácio de Versailles. "A burca não é um símbolo religioso, é um símbolo da subjugação, da subjugação das mulheres. Quero dizer solenemente que não será bem-recebida em nosso território", afirmou, recebendo fortes aplausos. Numa iniciativa multipartidária, 60 parlamentares propuseram a uma comissão parlamentar que examine a disseminação da burca e encontre meios de combater a tendência. Referindo-se a essa proposta, Sarkozy disse que é a maneira correta de proceder. "Tem de haver um debate e todas as posições têm de ser apresentadas. Que melhor lugar para isto do que o Parlamento? Eu digo a vocês: não temos de nos envergonhar de nossos valores, não temos de ter medo de defendê-los", disse ele. O debate sobre a burca é resquício de uma controvérsia sobre o uso de véus por meninas muçulmanas na sala de aula, que inflamou a França por uma década. Por fim, em 2004 foi aprovada uma lei que proíbe estudantes de usarem símbolos claros de sua religião nas escolas do Estado. Críticos dizem que a lei estigmatizou os muçulmanos em um momento em que o país deveria estar combatendo a discriminação nos mercados de trabalhos e imobiliário, que causa uma divisão entre a maioria da sociedade e muitos jovens descendentes de imigrantes.
FONTE: Blog do Pr. Moisés Carneiro
***

No site do jornal Le Figaro:


Le chef de l'État a rappelé devant le Congrès lundi que le voile intégral n'est pas «l'idée que la République française se fait de la dignité de la femme».

«Signe d'asservissement» de la femme, la «burqa n'est pas la bienvenue sur le territoire de la République française», a lancé le président lundi devant le Parlement réuni en Congrès. «Nous ne pouvons pas accepter dans notre pays des femmes prisonnières derrière un grillage, coupées de toute vie sociale, privées de toute identité. Ce n'est pas l'idée que la République française se fait de la dignité de la femme», a souligné Nicolas Sarkozydevant les députés et sénateurs. «Le Parlement va se saisir de cette question pour organiser un débat et permettre à tous les points de vue de s'exprimer», a-t-il expliqué. Pour autant, le chef de l'État n'a pas tranché entre la «commission d'enquête parlementaire», souhaitée par une soixantaine de députés, qui ont soutenu la proposition d'André Gérin (PCF) et la voie, «moins comminatoire», de la mission d'information soutenue par Bernard Accoyer, le président de l'Assemblée.

La commission comme la mission devraient se pencher sur ce phénomène récent, encore restreint, mais en augmentation. La burqa, diffusée en France ces quinze dernières années, a été encouragée par des mouvements radicaux. On compterait ainsi environ 30 000 salafistes en France, dont quelques milliers de femmes qui portent la burqa, auxquelles s'ajoutent celles du Tabligh, autre mouvement fondamentaliste et piétiste. La plupart de ces femmes sont françaises, entrées volontairement sous la burqa comme on adhère à une «secte», rappelle l'anthropologue Dounia Bouzar : «Il s'agit d'ériger une frontière infranchissable entre ceux qui sont “dedans” et ceux qui sont “dehors”.»

Respect de toutes les religions

Comment contenir alors l'expansion de la burqa ? Les partis se divisent entre les partisans d'une loi et ceux qui craignent d'enfermer un peu plus ces femmes chez elles, voire de raviver la querelle qui avait entouré le vote de la loi sur signes religieux ostensibles à l'école en 2004. Car si Nicolas Sarkozy insiste pour sortir la burqa du champ religieux, le Conseil français du culte musulman semble, lui, l'entendre autrement. L'organe représentatif officiel s'oppose à toute remise en cause du voile intégral, regrettant une fois de plus «la stigmatisation de l'islam». Seul le recteur de la Mosquée de Paris, Dalil Boubakeur, a pris ses distances avec le niqab, rappelant qu'il n'est ni prescrit par le Coran ni dans la tradition maghrébine.

Mais, signe religieux ou pas, il semble difficile de fonder en droit l'interdiction de la burqa. La laïcité ne régit pas la tenue des adultes dans l'espace public. Les questions de sécurité, avec la nécessaire identification dans certains établissements sous protection, comme les mairies, les gares ou encore les banques, semblent le vecteur le plus évident. Il est par ailleurs déjà interdit de conduire en burqa (jurisprudence de l'île de la Réunion). Autrement, il semble difficile de réglementer la tenue d'adultes sur la voie publique sans viser spécifiquement les musulmans.

Or, Nicolas Sarkozy entend au contraire faire de la laïcité le respect de toutes les religions. Et relancer plus largement notre «modèle d'intégration, qui ne fonctionne plus» car «au lieu de produire de l'égalité il produit de l'inégalité», «au lieu de produire de la cohésion, il produit du ressentiment», a déclaré le chef de l'État.

La lutte contre la discrimination sera la priorité du gouvernement et «il faudra savoir donner plus à ceux qui ont moins sans user de critères ethniques, contraires à nos principes fondamentaux, mais bien sur des critères sociaux».


***

Bien joué, M. Sarkozy! :)

20 de jun. de 2009

popstar gospel show


Hermes Fernandes

Não sou saudosista. Mas devo admitir que se foi o tempo em que o púlpito não era palco nem palanque, e a congregação não era platéia, nem tampouco o pastor era considerado um showman. Foi-se o tempo em que cantores que se dedicavam a louvar a Deus não tinham fã clube, e nem sabiam o que significa tietagem após sua apresentação. Mesmo porque, não havia performance, e sim, culto. Todos os holofotes eram voltados para Deus. E os únicos aplausos que se esperava ouvir vinham dos céus.

O sonho de conquistar o mundo para Cristo foi substituído pelo sonho de tornar-se um megastar gospel.

O dinheiro antes investido para enviar missionários para o campo agora é usado na construção de suntuosas catedrais, com suas cadeiras acolchoadas, para oferecer conforto a crentes almofadinhas.

Mas tudo isso está prestes a acabar. O mercado gospel está ficando saturado. Ninguém suporta mais patrocinar os projetos megalomaníacos dessas estrelas.

Cada vez mais, os cristãos estão se conscientizando de que seu papel não é o de manter esta indústria religiosa, que se apresenta como ministérios, e, sim, de trabalhar pela transformação do mundo.

Chega de fogueiras santas! Chega de fogueiras de vaidade!

Chega de estratégias evangelísticas mirabolantes. Que o importante seja o que é certo, e não o que dá certo.

Chega de busca por títulos e fama. Que se busque servir em vez de ser servido.

Voltemos ao velho e bom Evangelho, sem invencionices. Voltemos ao discipulado, sem a pressão pela multiplicação. Deixemos que Ele acrescente em número, enquanto nós focamos a qualidade de nossa vivência cristã.

E que os milagres aconteçam em ambientes domésticos e seculares, no dia-a-dia, e não a granel, no atacado, como tem sido anunciado nos programas neopentecostais.

Está chegando o tempo em que o Evangelho será espalhado por toda a Terra, não através de eventos extraordinários, marchas, cruzadas, mas através de gente anônima, ilustres desconhecidos, que ofuscarão o brilho daqueles que se acham indispensáveis na expansão do Reino de Deus, e isso sem chamar a atenção para si.

Pronto! Falei! Estava entalado...

Viva o novo tempo!


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Fonte:
Hermes Fernandes, um blog que você precisa acompanhar de perto! Uma mente brilhante, bíblica e uma voz corajosa!

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FONTE: Blog Genizah, inclusive o comentário acima (eu nunca visitei o blog de Hermes Fernandes). O texto é oportuno. O que mais me incomoda é ouvir do líder do louvor (o "levita") ou do pastor (o "anjo-da-igreja"): "Adore, vamos lá, só você e Deus, comece a falar em línguas, adore em voz alta, adooooore..." Nesse clima, alguém acha que dá pra obedecer a ordem e, como um robozinho, começar a adorar??? Parece uma cartilha, a "Cartilha da confissão positiva e da prosperidade"... Uma cartilha que todas as igrejas devem estar seguindo, né?! Em todo lugar em que eu entro é a meeeesma coisa...

censura e perseguição


A psicóloga evangélica Rozangela Justino (foto) será julgada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) no dia 29 de maio por oferecer serviço de "cura" de homossexuais em seu consultório no Rio de Janeiro. Rozângela, que se declara "psicóloga missionária", também ministra palestras sobre o assunto. Tais atividades ferem normas do CFP, na medida em que desobece a resolução que estabelece como psicólogos devem atuar com relação à orientação sexual dos pacientes.

O Conselho estabelece que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão. E a resolução é clara em seu 4º artigo: "Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".

Em entrevista recente ao site SNN, Rozângela disse que atualmente há um trabalho para descontruir o valor moral do casamento hétero e incutir nas pessoas a ideia de que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é algo natural.

Por seus posicionamentos homofóbicos, a psicóloga foi alvo de uma representação apresentada pela ABGLT junto ao Conselho Regional de Psicologia da 5ª. Região, no Rio de Janeiro. Além disso, Rozângela já recebeu o troféu Pau de Sebo, concedido pelo GGB a quem promove o preconceito contra homossexuais.

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Fonte: MixBrasil UOL, onde o título original da repostagem foi: SURTADA, como não poderia deixar de ser, sendo um noticioso voltado aos boiolas...

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FONTE: Blog Genizah (o comentário acima também). Eu, de minha parte, lamento que esse tipo de perseguição ocorra, e ninguém diga que isso é censura. Dou meu apoio a Rozangela Justino.

19 de jun. de 2009

deus fez



E pensar que este excremento foi feito com o NOSSO DINHEIRO.
Deus Fez!!!?
O cartaz não trata de cidadania ou de direitos civis!
Tão querendo fazer teologia! Estado teocrata agora?
Filhos duma pomba-gira!
Meu carro não para mais num posto Petrobras!

Em 2010, mande a Dilma tirar umas férias junto com o Lula e a Dona Marisa.
Não vote no PT.

Lula, o idiota


"Eu penso que o Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”

Lula, o grande líder, direto do Cazaquistão.

O grande líder conseguiu praticar dois atos fenomenais em uma só fala.

Primeiro, rasgou a Constituição Federal, no caput do Artigo 5º, que diz: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza".

Segundo, esqueceu-se de que grande parte da "história" do Sarney foi apoiar a ditadura, depauperar o Brasil com seus planos econômicos, destruir o Maranhão, fomentar o autoritarismo, a corrupção e o nepotismo dentro das instituições brasileiras.

Ou seja: que grande idiota temos nós, chefiando a Nação!



:)

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