Sobre a questão do uso da burka na França, gostaria de salientar aguns fatos que li também no site do Le Figaro, mas que não postei aqui:
1. O uso da burka não é prescrito no Corão e não é unanimidade entre os muçumanos. Uma facção da religião islâmica adota o uso da burka para as mulheres (assim como um grupo de muçulmanos na Eritreia adota a cirurgia de remoção do citóris feminino). Por isso, Sarkozy disse que seu pronunciamento contra o uso das burkas não é um pronunciamento contra a religião islâmica;
2. Na França, há cada vez mais jovens francesas, de etnia caucasiana ("européias", de pele clara) adotando o uso da vestimenta. Isso ocore por várias razões, mas principalmente por conta de casamentos entre francesas de origem tradicional católica não-praticantes e homens muçulmanos. Na religão islâmica, a mulher que se casa com um muçulmano adota intantaneamente a religião do marido. Nem sempre as mulheres que se casam com muçulmanos são obrigadas a usar a burka: muitas delas o fazem espontaneamente e como opção religiosa.
3. A conversão de homens e mulheres franceses ao islamismo tem crescido. Como opção ao ateísmo vazio e ao catolicismo idólatra e frio, franceses acham na religião legalista do Islã um "sentido para a vida", como declarou uma mulher entrevistada na reportagem do Le Figaro.
Acreditem, já ouvi de um pastor, no púlpito, que muitos tinham chamado missionário para a Europa, que é um lugar rico, e que isso era "muito fácil". Disse o pastor, ainda, que o verdadeiro chamado era para lugares onde havia miséria, como a África e a Ásia (como se os bilhões de europeus iludidos com o materialismo e sem conhecer o amor de Deus, seguros por uma aparente estabilidade, não precisassem de Cristo em sua miséria espiritual).
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