Todas as empresas listadas no Guia do Consumidor receberam uma correspondência do Greenpeace, questionando sobre a utilização de soja e/ou milho transgênicos na fabricação de seus produtos. Dependendo da resposta, as marcas/empresas foram classificadas na lista verde ou na lista vermelha.
Aquelas que garantem uma produção sem transgênicos estão na lista verde: todas enviaram uma carta ao Greenpeace declarando sua posição e mandaram documentos sobre como fazem o controle para evitar esse tipo de ingrediente.
As marcas/empresas que não responderam à carta do Greenpeace, as que não fazem controle sobre a procedência dos ingredientes transgênicos e as que rotulam seus produtos como transgênicos foram colocadas na lista vermelha deste Guia. Isso vale para todas as marcas e versões (light ou não) das empresas. Por exemplo, se um determinado biscoito estiver no Guia, isso significa que todos os sabores e versões desse produto também podem ser transgênicos. E que todos os produtos dessa marca/empresa podem ser transgênicos também.
Atenção: o fato de uma empresa não estar na lista vermelha não significa que seus produtos são livres de transgênicos. Como algumas marcas/empresas são muito pequenas ou são vendidas apenas em algumas regiões do país, não é possível incluir todas no Guia. Nestes casos, elas não são listadas nem na coluna vermelha e nem na verde. Neste caso, você pode entrar em contato com a empresa e questionar sobre a utilização de ingredientes transgênicos. Você tem direito de saber o que está levando pra casa!
LISTA VERMELHA (ALIMENTOS TRANSGÊNICOS)
Adams
Adria
Ajinomoto
All Day (Bunge)
Amélia (Vigor)
Ana Maria (Pullman)
Aro (Makro)
Arosa
Belcook
Cadbury
Café do Ponto
Carmelita (Vigor)
Cyclus (Bunge)
Dan Top
Delícia (Bunge)
Diet Shake (Nutrilatina)
Dizioli
Dona Benta
Duitt
Ebicen (Glico)
Forno de Minas (General Mills)
Franciscano (Vigor)
Frescarini (General Mills)
Garoto
Gourmet (Cargill)
Halls
Hemmer
Hershey's
Hondashi (Ajinomoto)
Kellog´s
La Table D'or
Leco (Vigor)
Linea
Liza (Cargill)
Lu (Arcor)
Luppini
Mazola (Cargill)
Melitta
Mesa (Vigor)
Mila (Bunge)
Oliva (Cargill)
Olivares (Paladar)
Pastitex
Pescal
Primor (Bunge)
Pro Sobee (Bristol & Meyers)
Pullman
Quero
Salada (Bunge)
Santa Branca
Santa Edwiges
Sazon (Ajinomoto)
Soya (Bunge)
Sustagen (Bristol & Meyers)
Trident
Veleiro (Cargill)
Vigor
Virmont
Zabet (Adria)
Sazon (Ajinomoto)
Soya (Bunge)
Sustagen (Bristol & Meyers)
Trident
Veleiro (Cargill)
Vigor
Virmont
Zabet (Adria)
para saber mais, consulte: http://www.greenpeace.org/brasil/transgenicos/consumidores/guia-do-consumidor-2
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Desde 2004, está em vigor no Brasil um decreto que obriga as empresas de alimentos a informarem no rótulo se o produto foi fabricado com mais de 1% de ingredientes transgênicos. Para isso, elas devem colocar, em local visível, um triângulo amarelo com a letra T, em preto, no meio. Esse símbolo indica que o produto foi fabricado com algum ingrediente transgênico. A rotulagem é determinada a partir da matéria-prima, e não sobre o produto final. Isso porque alguns produtos tem o DNA destruído durante seu processo de fabricação - é o caso dos óleos, margarinas, maioneses e gorduras vegetais. Como o teste de detecção de transgenia é feito sobre o DNA, esses produtos não podem ser testados em laboratório. Por isso é tão importante a rotulagem na matéria-prima; é ela que vai garantir que você saiba o que está comprando no supermercado.
Os primeiros produtos rotulados começaram a chegar aos supermercados brasileiros no início de 2008. Os óleos Soya e Primor, fabricados pela Bunge, e os óleos Liza e Veleiro, fabricados pela Cargill, foram denunciados pelo Greenpeace em 2005 por serem feitos com soja transgênica e não terem o triângulo amarelo em seus rótulos. Com base nessa denúncia, o Ministério Público iniciou um processo jurídico para obrigar as empresas a se adequarem à legislação e informarem seus clientes.
Sem dúvida, essa é uma grande vitória dos consumidores brasileiros. Mas ainda não significa que o direito à informação está sendo totalmente respeitado. Algumas empresas continuam desrespeitando o seu direito de saber o que está comendo, porque usam ingredientes transgênicos e não informam isso nos rótulos. Por isso, o Greenpeace produziu o Guia do Consumidor, que é uma ferramenta fundamental para os brasileiros que querem ter certeza do que estão comendo e que não querem colaborar com a destruição do meio ambiente.
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FONTE: Site do Greenpeace
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