PF prende 13 suspeitos de desvio de verba pública
Yala Sena e Patrícia Santiago, direto de Teresina e São Luís
A Polícia Federal desencadeou hoje a Operação Rapina no Maranhão e no Piauí para prender prefeitos, empresários, secretários municipais e empresas de contabilidade [não seriam presos os donos de empresas de contabilidade?]. Segundo as primeiras informações, 10 pessoas já foram presas em Teresina (PI) e outras três no Maranhão. Foram confirmadas as prisões dos prefeitos de Araioses (MA), Axixá (MA), São Luiz Gonzaga do Maranhão (MA).
No total, a PF busca 111 suspeitos. Os presos são acusados de desvio de recursos públicos na área de educação. Segundo a PF, as empresas de contabilidade fraudavam licitações federais na área de educação. A PF ainda não informou o valor do rombo causado pela quadrilha.
De acordo com perito-criminal do Piauí Ramon Sobral, das 111 pessoas que deverão ser presas, 20 deverão ficar em Teresina. O restante deverá ir para São Luís. De acordo com ele, já foram presos o secretário municipal de educação de Tuntum (MA), um membro da comissão de licitação de Tuntum, o secretário de administração e finanças de São Luíz Gonzaga do Maranhão e empresários das empresa Qualimax, Remax Distribuidora, e Janifarma.
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A PF conta com 503 policiais do Piauí, Maranhão, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Pará, Amapá, Roraima, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Paraná, Goiás e Brasília para cumprir também 122 mandados de busca e apreensão. Os mandados são realizados em dois municípios no Piauí e em 14 cidades do Maranhão. As investigações duraram oito meses.
Os presos irão responder por crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva e fraude em licitações.
Operação Rapina no Maranhão
OPERAÇÃO RAPINA COMBATE FRAUDES DE R$ 1 BI EM LICITAÇÕES NO MARANHÃO
SÃO LUÍS/MA
A Polícia Federal iniciou hoje, 13, em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União), a Operação Rapina, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em desviar verbas públicas no estado do Maranhão.As investigações, iniciadas em janeiro de 2006, revelaram que o grupo criminoso fraudava licitações, utilizava notas fiscais falsas e empresas de fachada para obter vantagem nos processos licitatórios financiados pela União por meio de convênios, fundos e planos nacionais. O grupo era formado por empresários, prefeitos, secretários municipais, membros das comissões de licitação e contadores.
Segundo estimativa da Polícia Federal em 10 anos a organização criminosa movimentou cerca de R$ 1 bilhão em recursos federais, sendo esse montante em quase sua totalidade desviado com as fraudes. O esquema era articulado por prefeitos e tesoureiros que sacavam os recursos das contas públicas sem observar os requisitos legais. Normalmente próximo à época de prestação de contas do município para o Tribunal de Contas do Estado, o Secretário (saúde ou educação) simulava pedido de licitação, que era rapidamente autorizada pelo prefeito, com parecer favorável do assessor jurídico do município.
Toda documentação necessária era preparada em escritórios de contabilidade de São Luis e depois entregues aos municípios para assinaturas. Os secretários atestavam o recebimento de produtos, serviços e medições necessárias para o pagamento. Por fim, os processos de pagamentos eram preparados para que os saques ocorridos inicialmente fossem justificados.
Foram mobilizados aproximadamente 600 policiais federais, lotados nos estados do Maranhão, Piauí, Pará, Pernambuco, Distrito Federal, São Paulo, Amapá, Roraima, Rondônia e Amazonas, que cumprirão cerca de 100 mandados de prisão temporária e 140 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. As ações ocorrem em 14 municípios no Maranhão e 3 no Piauí. Participam da operação, 22 analistas da CGU.Os presos responderão por falsificação de documentos, falsidade ideológica, peculato, estelionato, formação de quadrilha, fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
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FONTES: Blog De Tudo, Um Pouco e Portal Terra.
NOTA: Srª Prefeita de Vargem Grande (MA), seu dia está chegando! Que tal comer o peru na cadeia?
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