Em vez de fazer uma lista do que eu quero, ou do que me proponho fazer, ou de metas e objetivos, como já fiz nos anos anteriores, este ano decidi listar as coisas que eu amo. Certamente haverá as que não serão lembradas, mas certamente eu amo, num canto obscuro da minha memória. Não sei por que decidi fazer isso, é a primeira vez. Também decidi que eu não iria listar as coisas que detesto - como celular tocando no cinema. Não quero me lembrar das coisas de que não gosto; em geral eu me deparo todos os dias com muitas delas, e reforçar isso, simplesmente para "listá-las", seria masoquismo.
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Por outro lado, lembrar-me das coisas de que gosto é sublime. Lembrar é re-viver. Tudo se passa dentro de nós, inclusive o "viver". A predisposição para que gostemos ou não de algo tem origem complexa - tem a ver com história de vida, idade, hormônios, relações interpessoais, condições materiais, estado espiritual, atitudes aprendidas na infância, estímulos que nos foram proporcionados etc.
Ontem comecei a ler a longa reportagem de capa da Superinteressante deste mês, "Sexo na Igreja". Entre a dor, a náusea e a perplexidade, eu me pergunto do que essas crianças abusadas, seviciadas e desrespeitadas de modo tão vil por pessoas "de confiança", no caso os sacerdotes católicos, gostarão no futuro. O que elas amarão fazer? A que espécie de estímulo responderão? Os números são avassaladores, assustadores, chocantes, angustiantes, frustrantes. E a atitude da cúpula da Igreja Católica a esse respeito é criminosa. Infelizmente, dentro e fora da Igreja Católica a pedofilia cresce, no mundo inteiro. A prostituição, a violência, o mal. Crescem e se fortalecem como um tumor, uma doença. Aí estão, na web, dados sobre a fome, a miséria, o trabalho infantil. Aliás, não vá ao Google. Vá às ruas da sua cidade. E depois dizem que a Bília está errada. Se lermos um pouco que seja, veremos que está tudo lá. Que o mundo jaz no maligno. Que a natureza humana é má, sim. Mas que podemos vencer o mal - dentro e fora de nós. Essa, amigos, é a melhor notícia do ano. É a melhor da década. A melhor do século. Do milênio. A melhor de toda a eternidade. Não somos escravos do mal. E, se podemos vencê-lo, vamos à luta. E é só isso que me permite dizer feliz Natal! Porque um menino nos nasceu, Ele nos foi dado... E seu nome é Maravilhoso.
Mudando de assunto - vou tentar digitar a enorme reportagem da revista Superinteressante aqui - também informo meus caros amigos do Blog que estamos sem música, momentaneamente, por conta de um problema técnico.
No mais, listei mais coisas que amo.
Beijos,
Maya
: )
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