Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)
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12 de dez. de 2007
Coisas que eu amo [IV]
dormir com camisetas de algodão bem velhas;
o céu de Brasília;
a organização lógica de Brasília;
o pôr-do-sol de Brasília na época da seca;
banho de rio;
Itiquira, cachoeira perto do DF;
a UnB;
fotos do casamento dos meus pais;
me lembrar de como era bom viajar de avião há 25 anos;
espinafre com banana;
sobrecoxas de frango com laranja;
achar uma coisa que eu julgava perdida;
ritmos de origem africana;
banana caramelada com chocolate chinês;
bacalhau a Gomes de Sá;
vinho rosé gelado com cerejas frescas, no calor;
ver Sessão da Tarde;
me lembrar de como era bom pular elástico;
me lembrar de como eu gostava de jogar War (I);
jogar adedonha;
conversar longamente com meus amigos;
dar presentes;
dar presentes que eu mesma faço - mousse de limão, abajur, cartões...
amar e ser amada;
Museu do Louvre, em Paris;
saber contar até dez em alemão e japonês;
não me levar muito a sério;
rir de mim mesma quando estou na TPM e sou muito dramática;
cheiro de café sendo passado;
fogão a lenha;
As Quatro Estações, de Antonio Lucio Vivaldi;
a idéia de adotar uma criança;
Minueto nº 15, de J. S. Bach;
o cheiro da casa depois de uma faxina;
colocar a música Fame, cantada pela Irene Cara, trilha sonora do filme de mesmo nome, cantar e dançar sozinha na sala;
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