A REDE GLOBO E SUAS FORMAS OBTUSAS DE LIDAR COM PERDAS
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A Globo perdeu sua hegemonia há tempos, disto eu não tenho dúvida. Sua liderança foi sumariamente abalada pelo crescimento da TV do Bispo Macêdo, a Rede Record - mas também pela mudança geopolítica nos estados brasileiros, antes dominados pela direita rubiosa deste País. Antes de o Lula assumir a presidência da república, éramos vítimas da ditadura midiática impingida pela Rede Globo, protegida pelos mandatários que distribuíam seus sinais fartamente pelos interiores nordestinos, quando ainda o sistema de redistribuição era feito só por empresas estatais. Só dava ela.
A Globo perdeu sua hegemonia há tempos, disto eu não tenho dúvida. Sua liderança foi sumariamente abalada pelo crescimento da TV do Bispo Macêdo, a Rede Record - mas também pela mudança geopolítica nos estados brasileiros, antes dominados pela direita rubiosa deste País. Antes de o Lula assumir a presidência da república, éramos vítimas da ditadura midiática impingida pela Rede Globo, protegida pelos mandatários que distribuíam seus sinais fartamente pelos interiores nordestinos, quando ainda o sistema de redistribuição era feito só por empresas estatais. Só dava ela.
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Na realidade, os programas da Record são cópias fiéis de sua concorrente. Talvez porque o "calo" da Globo tenha contratado a maioria dos bons profissionais que estavam desempregados, ou mesmo trabalhando à margem das leis trabalhistas para a Globo, já que esta não oferece as mínimas condições de trabalho para os profissionais da imprensa.
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Há tempos eu não via TV, mas, ontem (31), enquanto pensava no que escrever para este sábado de sol, fui atraído pela música do carlista Caetano Veloso “O paí ó” se esgoelando na sala sem espectador, e fui até lá averiguar do que se tratava. Como gosto muito do ator Lázaro Ramos e o tema, coincidentemente, foi vivido por mim quando da minha curta incursão pela música na ocasião do lançamento do CD “Lua Rara”, resolvi assistir.
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Só que, na realidade, nas entrelinhas, havia uma tentativa velada de desmoralizar os evangélicos. Ou seja, o tema nada tinha a ver com a difícil missão de se viver de arte neste País. O imbróglio se desenrolava em torno de uma nota de cinqüenta que um pastor foi “solicitar” a uma irmã para ajudar nas despesas de um evento na Igreja.
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Mesmo a irmã tendo mostrado suas dificuldades o pastor não abriu mão de sua oferta, e citou o evangelho de Jesus cristo quando diz: “Se quiseres vir após mim, vende tudo quanto tens, distribuí entre os pobres e segue-me”, para convencê-la.
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Para conseguir o dinheiro, a irmã cobrou o aluguel de um inquilino, travesti, que cobrou de um taxista para o qual havia feito um “serviço”, que pediu emprestado à sua esposa, que pediu emprestado à dona de um tabuleiro de acarajé, que pediu ao incauto e sofrido cantor vivido no papel de Lázaro Ramos. Por fim, os cinqüenta que o pastor foi “confiscar” serviu para pagar o aluguel de um microfone para a apresentação de uma cantora gospel.
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Aqui pra nós, sem nenhuma égide aos evangélicos, achei um desagravo a uma comunidade que cresce a cada dia. Será que os comandantes da Rede Globo sabem quantos evangélicos existem neste País? Se Continuem assim fecharão suas portas muito em breve.
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Ofereço este post ao cantor gospel Paulo Roberto, e a todos os evangélicos do Brasil, que convenhamos, são em sua maioria pessoas de bem. Se são ou não enganados por "pastores" inescrupulosos não é a TV Globo e seus programas fascistas que irão dizer.
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Texto de Carlinhos Medeiros, publicado no Blog Bodega Cultural.
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NOTA: Pois é, o seriado "Ó pai, ó" se especializa em produzir evangélicos caricatos. Não produzem adeptos do candomblé caricatos, mas os evangélicos... Vi uma vez, mas já me cansei. Um episódio repete o outro, e assim sucessivamente... No mais, não penso que o governo Lula tenha sido um marco para que a Rede Globo perdesse a hegemonia. O próprio governo Lula financiou a emissora carioca com largos recursos (públicos) do BNDES.
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