A história da diretora que enfrenta alunos hostis e professores desmotivados nasceu do desejo do autor de fazer propaganda de uma boa causa. 'Quero mostrar que, com o engajamento da população e dos profissionais do ramo, é possível salvar a escola pública', diz ele. Trata-se de um universo ausente das novelas da Globo, em que sempre se viram apenas colégios de classe média como o de Malhação. O estabelecimento em questão tem paredes pichadas e salas de aula em frangalhos. A biblioteca estava um caos até Miriam, a tal diretora, comandar sua recuperação. A moça enfrenta ainda o bad boy Xongas (Kayky Brito), que já liderou o furto de um portão da escola e soltou um enxame de abelhas numa festa. Em breve, um tio criminoso tentará cooptá-lo para um assalto -- e ele só não morrerá por intervenção da diretora. Carrasco não pretende ir muito além disso em matéria de realismo. 'Se eu mostrasse barbaridades como as das escolas de verdade, minha novela não iria ao ar antes das 11 da noite', diz.
(...)"Trecho da matéria "Hora da Merenda - Com Sete Pecados, os problemas da escola pública chegam às novelas. E isso dá ibope", publicada na revista Veja, ed. 2021, ano 40, nº 32, 15/08/2007, p. 134.
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