O presidente dos EUA, George W. Bush, apresentou ontem seu projeto de Orçamento para o ano fiscal de 2008, que se inicia em outubro, com uma previsão de gastos de US$ 2,9 trilhões. Os recursos para a Defesa saltam de US$ 600,3 bilhões neste ano para US$ 624,6 bilhões, nos quais estão incluídos US$ 141,7 bilhões para a guerra no Iraque e para as operações militares no Afeganistão. É a primeira vez que a estimativa desses custos são detalhados no Orçamento.
O jornal americano "Wall Street Journal" comparou os custos do Iraque com os do Vietnã e aponta que, em seu auge, o conflito no Sudeste Asiático consumiu US$ 660 bilhões (ao dólar de hoje) contra os cerca de US$ 100 bilhões anuais gastos no Iraque.
O jornal americano "Wall Street Journal" comparou os custos do Iraque com os do Vietnã e aponta que, em seu auge, o conflito no Sudeste Asiático consumiu US$ 660 bilhões (ao dólar de hoje) contra os cerca de US$ 100 bilhões anuais gastos no Iraque.
Ainda segundo o jornal, os gastos totais da Defesa no "Orçamentos de guerra" representam cerca de 4% do PIB americano hoje. O percentual é maior do que quando Bush foi eleito, mas é muito menos do que o da fase mais quente do Vietnã, em 1968, quando chegou a 9,5%. A diferença se explica em parte pelo contingente no front: a tropa americana no Iraque pode chegar a 160 mil homens; no Vietnã, chegou a 550 mil soldados.
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Trecho de reportagem publicada no site do Ministério do Planejamento (clipping, notícia extraída do jornal Valor Econômico)
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