Trechos do editorial (!) do jornal O Imparcial (MA) do dia 09/08/2007, quinta-feira, página quatro:
"(...) com as disputas políticas que pontificam no momento paredista" [Percebam, leitores, algo extraordinário: até o "momento", no Maranhão, passou a ser grevista -- paredista é sinônimo metido a besta de grevista. Nem o momento é poupado pelo Governo Jackson e seus seguidores. Sem falar das disputas, que "pontificam" -- pontificar, à parte o sentido religioso, quer dizer "falar ou escrever com ênfase", de acordo com o saudoso Aurélio, desejoso de visitar o referido órgão de imprensa].
"O dispotitivo que prever na Constituição de 1988 (...)" [O referido pasquim tem algo contra o verbo 'prever' e sua conjugação na terceira pessoa do singular do presente do modo Indicativo??? Ou o verbo também é 'paredista'?
"Existe um buraco negro com espaço (...)" [Sem entrar em muitos detalhes, caros leitores, prefiro, sinceramente, não comentar esse tipo de construção... Cada um faz o que quer com seu buraco negro, e, se há espaço...]
" (...) seja da Educação, sejam em qualquer outro ramos do serviço público." [Leitores, a única concordância de que o jornal gosta é a concordância governamental. E a única regência aceita é regência do PDT. A concordância verbal e nominal de número, bem como a regência verbal, são repudiadas ferozmente. Como se vê, o jornal não é bom nem com letras nem com números. Por isso até hoje não entendeu o que significa o subsídio para os professores da rede estadual de ensino do Maranhão...]
"O que está faltando é (...) despolitizar a greve (...)" [Não faria mal aos dirigentes do jornal ler um pouco a respeito de Filosofia, Ciência Política, Sociologia... Porque toda e qualquer greve é um movimento político... Quanta 'catiguria'...]
"Eles não podem ser vítima (...)" [Mais uma vez o jornal mostra que em concordância nominal tira nota zero. Vítimas são os leitores...]
Dá para perceber porque o jornal deseja o fim da greve, mesmo com gritante prejuízo para os professores e funcionários técnico-administrativos e para a Educação pública, de modo amplo. Como os "capi" deste incrível órgão conseguirão finalmente concluir o primeiro grau do ensino fundamental se os professores estão em greve??? Só há uma solução: peçam ao governador, urgentemente, bolsas para estudar em colégios particulares e comecem a escrever direito, por favor!
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