Hoje será mais um dia de protesto
Hoje pela manhã, os professores grevistas devem fazer atos de conscientização em frente às principais escolas públicas como forma de obter maior apoio ao movimento e evitar que as aulas sejam reiniciadas como pretende o governo estadual. A idéia é convencer os alunos a não assistir aulas com os professores substitutos que estão sendo contratados.
"A intenção não é impedir ninguém de entrar na escola. Vamos apenas estar na porta das escolas convencendo alunos e pais que essa é uma luta da sociedade maranhense pela educação pública de qualidade", contou Marcelo Pinto, integrante do comando de greve, que completou: "Não houve avanço nas negociações da semana passada e, até agora, não há outra rodada de negociação prevista. Se o governo não abrir mão da política de subsídio, não há perspectiva de volta dos professores. Abrir mão dessa luta é abrir mão da educação pública de qualidade".
Conforme informações de fontes ligadas à Polícia Militar, está sendo montada uma operação de guerra para garantir o reinício das aulas. Em frente às cinco principais escolas da capital -- Centro de Ensino Médio Governador Edison Lobão (Cegel), Liceu Maranhense, Bernardo Coelho de Almeida (BCA), Escola Modelo e Centro Integrado do Rio Anil (Cintra), devem ser disponibilizadas entre três e cinco viaturas da PM em cada escola. Em frente ao Cintra, inclusive, devem ser deslocados homens da Força Tática para garantir a retomada do ano letivo. [grifo nosso]
Vale lembrar que, no fim de semana, o secretário estadual de Educação, Lourenço Vieira da Silva, afirmou que: "Independentemente de qualquer decisão do movimento grevista, nesta segunda-feira todas as escolas da rede pública, na capital e no interior do estado, estarão preparadas para receber seus alunos".
A pergunta que não quer calar: "preparadas para receber seus alunos" a bala, sr. secretário? E os profissionais da Educação viraram, agora, criminosos?
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