Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)
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31 de ago. de 2007
Livro da Cesta Santa [1]
Serviço de utilidade pública [2]
BATISMO DE SANGUE
Baseado em fatos reais.
O filme conta a história dos frades dominicanos, que movidos por ideais cristãos, se envolvem na luta clandestina contra a ditadura militar, no final dos anos 60. São presos e torturados. Um deles, Frei Tito, é mandado para o exílio na França, onde, atormentado pelas imagens de seus carrascos, comete suicídio.
Com Caio Blat, Daniel de Oliveira, Ângelo Antonio, Cassio Gabus Mendes e grande elenco. Inspirado no livro de Frei Betto, vencedor do prêmio Jabuti.
Direção: Helvécio Ratton/ Gênero: Drama/ Origem: Brasil-França/Duração: 110minutos.
Sessões: 18:30 e 20:30, de segunda a domingo.
Ingressos: R$ 4,00 (inteira), R$ 2,00 (estudantes e maiores de 60 anos); R$ 1,00 (aos domingos); segunda-feira: meia para todos!!!
Cine Praia Grande - Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, Centro Histórico; tel: 98 - 3218 9934.
A partir deste sábado, dia 1° de setembro, no Cine Praia Grande.
O CHEIRO DO RALO
Lourenço (Selton Mello) tem como profissão comprar objetos usados de pessoas que passam por dificuldades financeiras, o que o leva a desenvolver um jogo perverso com seus clientes. Num encontro casual, Lourenço se vê obrigado a relacionar-se com uma mulher usando uma moeda que deixou de lado há muito tempo: o afeto. Perturbado pelo simbólico e fedorento cheiro do ralo que existe na loja, Lourenço acaba sendo confrontado pelos personagens que julgava controlar.
Com Selton Mello, Flavio Bauraqui, Alice Braga, Jorge Cerruti, Susana Alves, André Frateschi, e grande elenco.
Direção: Heitor Dhalia/ Roteiro: Heitor Dhalia, Marçal Aquino/ Gênero: Comédia/ Origem: Brasil/ Duração: 112 minutos
Ingressos: R$ 4,00 (inteira), R$ 2,00 (estudantes e maiores de 60 anos); R$ 1,00 (aos domingos); segunda-feira: meia para todos!!!
Cine Praia Grande - Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, Centro Histórico; tel: 3218 9934.
Às 16:30, de segunda a domingo.
Recebi por mensagem, no Orkut.
Machado de Assis [6]
Vida Simples [2]
O senador romano Marco Túlio Cícero entrou para a história pela sua oratória. Entre todos os seus discursos, o mais famoso é o que inicia falando sobre o limite da paciência: 'Quosque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?' – 'Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?'.
Cícero dirigia suas palavras a Lúcio Sérgio Catilina, outro político, que havia sido derrotado nas eleições. Inconformado com a derrota, Catilina estava liderando um movimento que visava enfraquecer o Senado e derrubar a República. Cícero organizou seus argumentos contra essa conspiração em quatro discursos, que foram publicados com o nome da Catilinárias, legando às gerações futuras um dos mais belos conjuntos de argumentos lógicos contra a infâmia.
A frase de Cícero tem sido repetida incontáveis vezes há mais de 2 mil anos. Cada vez que o poder que alguém se atribui oprime seu semelhante, a paciência deve dar lugar à indignação. E a primeira manifestação desta pode ser exatamente essa pergunta: 'Até quando abusarás de minha paciência?' No lugar de Catilina, estamos autorizados a colocar o nome que couber para cada situação.
Haja nomes...
(...)"
Extraído do site da revista Vida Simples.
30 de ago. de 2007
Infantil [1]
Criança-esperança [5] - DIGA NÃO ÀS DROGAS! DIGA DE NOVO!
Para ver este depoimento, clique primeiro no ícone correspondente a "pause" na caixa cor-de-rosa (Maya_musique) à direita do blog... Depois, clique no ícone correspondente a "play", aqui.
ATENÇÃO: SE VOCÊ É UMA PESSOA SENSÍVEL, NÃO VEJA! O DEPOIMENTO É CHOCANTE.
Campanha com prêmio bronze no Festival de Gramado de 2003.
Rápida e indolor [7]
-- Doutor, tenho tido um ataque de soluço, que não me deixa viver. Não durmo, não como, e tenho dor no corpo de tanto movimento compulsivo involuntário.
-- Tenha calma, irmã, que vou examiná-la.
Ele a examina e diz:
-- Irmã, a senhora está grávida.
A freira, de um salto se levanta e sai correndo do consultório, com cara de pânico.
Uma hora depois, o médico recebe uma chamada da madre superiora do convento:
-- Doutor, o que o senhor disse pra irmã Carmem?
-- Cara Madre Superiora, como ela tinha uma forte crise de soluço, eu disse que ela estava grávida. Espero que com o susto ela tenha parado de soluçar!
-- Sim, a irmã Carmem parou de soluçar, mas o padre Paulo pulou da torre da igreja.
Colaboração: Claudíssima!
As mulheres preferem os loiros
-- Meu bem, você não quer ir para o banco de trás?(diz ela, já bastante afoguedada)
-- Para o banco de trás? Não. O namoro continua, mais beijo, mais aperto, mais amasso e...
-- Amorzinho, você não quer mesmo ir para o banco de trás? (diz ela, já com muito desejo)
-- Não, não quero. A pobre moça, já meio desnorteada, continua no beija-beija, esfrega-esfrega até que...
-- Meu bem, tem certeza de que não quer ir para o banco de trás? (já nas últimas).
-- Mas que coisa! Já disse que não! Claro que não!
Sem compreender nada e completamente atordoada, ela pergunta (ao que ele responde...):
-- Mas por quê?
-- Porque prefiro ficar aqui, perto de você, minha linda...
Colaboração: Claudíssima!
Adaptação: Maya!
Extensão universitária
1/9/2007: Importação: aspectos legais - Cônsul do Paraguai (carga horária: 15 min.);
2/9/2007: Falando com agilidade, pensando com rapidez - Senador Eduardo Suplicy (c/h: 5h);
3/9/2007: Curso de dicção: expressando-se claramente - Vicentinho (c/h: 4h21m53s);
4/9/2007: Reconhecendo os erros: a serenidade no fracasso - Zagallo (c/h: 11 letras);
5/9/2007: Controle emocional - Heloísa Helena, presidente do PSOL (c/h: o dia inteiro, com pausa para sessão de relaxamento);
6/9/2007: Construindo para durar - Sérgio Naya (c/h: do começo até o desabamento);
7/9/2007: Falando a verdade - Paulo Maluf (c/h: 2h, ou 1h, ou menos, ou mais, se alguém conseguir provar);
8/9/2007: Como se desenvolver sem ser uma sombra do seu chefe - Senador Epitácio Cafeteira (c/h: do início até a hora em que o chefe ligar);
9/9/2007: Competindo para vencer - Sr. Manuel Joaquim, presidente da Portuguesa de esportos (c/h: depende do fuso horário de Portugal);
10/9/2007: Alcoolismo no trabalho - Presidente Lula (c/h: se for vaiado, 0 min.);
11/9/2007: Mantendo-se em evidência - Orestes Quércia (c/h: quanto mais tempo, melhor);
12/9/2007: Mudando para melhor - Príncipe Charles (c/h: do início até o chá das cinco);
13/9/2007: A explosão do sucesso - Presidente da TAM, Marco Antônio Bologna (c/h: a maior possível, pois nada substitui o lucro);
14/9/2007: Como trabalhar sob pressão - Ronaldo (c/h: dois tempos de 45 min.) - obs.: Esta palestra contará com tradução simultânea português-francês;
15/9/2007: Expressando-se com elegância - Ministra Marta Suplicy (c/h: das preliminares até a ministra conseguir relaxar e...);
16/9/2007: O corpo fala - Ministro Marco Aurélio Garcia (c/h: "top, top, top");
17/9/2007: Trabalhando em equipe - Governador Jackson Lago (MA) (c/h: 10 votos a 1);
18/9/2007: Pecuária: o negócio do futuro - Senador Renan Calheiros, (quase ex-)Presidente do Senado Federal (c/h: pouco tempo, mas o palestrante sempre se recusa a deixar a cadeira);
19/9/2007: Desenvolvimento sustentável - Ministra Dilma Roussef (c/h: acelerada, assim como o PAC...);
20/9/2007: Empreendimento cultural e responsabilidade financeira - Norma Benguel (c/h: Brasil, 2h10m);
21/9/2007: Jornalismo de sucesso: encontrando as melhores fontes - Mônica Veloso, jornalista (c/h: 9 meses);
22/09/2007: Seja seu próprio negócio e desenvolva suas potencialidades - Bruna Surfistinha, mais conhecida como Raquel Pacheco, escritora e filósofa (c/h: depende dos honorários pagos);
ENCERRAMENTO: Vídeoconferência - 23/09/2007: Encontrando velhos amigos, fazendo bons negócios. Uma nova experiência - Antônio Carlos Magalhães, alma penada (c/h: a eternidade).
Rápida e indolor [6]
-- Alguém aqui sabe o que é "unção"? Se souber, levante o dedinho.
E o pequeno Jeremias levanta o dedinho:
-- Professora, tá errado.
A professora, cenho franzido, pergunta:
-- Como assim, Jeremias? Unção é muito importante...
E o Jeremias responde:
-- É que eu aprendi ontem, na escola, que "um é, dois são..."
Luis Fernando Veríssimo [2]
-- Alô?
-- Quem fala?
-- Quem quer saber?
-- Quem é, por favor?
-- Diga você quem é.
-- O Dr. Márcio está?
-- Quem quer saber?
-- Está ou não está?
-- Depende.
-- Depende do quê?
-- De quem quer saber.
-- É o...
-- Espere! Qual é o assunto?
-- O assunto é com o Dr. Márcio.
-- Pode dizer pra mim.
-- Mas quem é você?
-- Primeiro me diga quem é você.
-- Aqui é o...
-- Não use seu nome verdadeiro!
-- Por quê?
-- Use um pseudônimo.
-- Que história é essa? Por que pseudônimo?
-- Podem estar gravando.
-- Quem?
-- E eu sei?
-- Dr. Márcio... é o senhor?
-- Não. Meu nome é... deixa ver... Balduíno.
-- Você se chama Balduíno?
-- Claro que não. É pseudônimo. Invente um também.
-- Isto é ruidículo.
-- Eu vou desligar.
-- Está bem! Frajola.
-- "Frajola"?!
-- Jaime! Jaime!
-- Muito bem, Jaime. E qual é o assunto?
-- É com o Dr. Márcio.
-- Pode me dizer que eu transmito pro Márcio. Que também é um pseudônimo, claro.
-- "Márcio" não é o nome do Dr. Márcio?
-- Depende do assunto.
-- É sobre o pacote que ele encomendou do...
-- Espere! Não fale assim tão claramente. Use linguagem figurada.
-- Linguagem figurada?
-- É. Em vez de pacote, diga coisa. Não, "coisa" pode ser mal interpretada. Diga "encomenda".
-- A encomenda que ele encomendou do...
-- Não diga o nome!
-- Por quê?!
-- Não queremos incriminar ninguém.
-- Mas não há crime algum!
-- Isto vai depender da interpretação. Esta conversa já está pra lá de suspeita.
-- Eu só queria avisar ao Dr. Márcio que as lingüiças chegaram.
-- As lingüiças. Boa, boa.O pseudônimo de "encomenda".
-- Não, são lingüiças mesmo.
-- Um pacote de lingüiças?
-- É. Calabresas. Que o Dr. Márcio encomendou do... De alguém.
-- Já entendi! Já entendi tudo. Você é que está gravando este telefonema. Esta conversa toda é para me incriminar. Ou incriminar o Márcio. Pseudônimos. Linguagem figurada... Já vi tudo! Amanhã ela sai no Jornal Nacional e é óbvio que "pacote de lingüiças calabresas" vai parecer código.
-- Mas foi você que sugeriu os pseudônimos, a linguagem figurada, o...
-- Arrá! Vocês não me pegam. Nego tudo. Aliás, nem sou eu falando. Provem que sou eu.
-- Quer saber de uma coisa, seu Balduíno? Pra mim chega. O recado está dado. As lingüiças chegaram. Passe bem.
-- Espere. Agora me lembro. As lingüiças que eu encomendei. Calabresas. Claro, claro. Me lembrei.
-- É o senhor, Dr. Márcio?
-- É. Claro, claro, sou eu. Desculpe. Sabe como é. A gente vai ficando meio paranóico...
Mulheres são de Vênus [3]
Fonte: revista Cláudia, nº 7, ano 46, julho/2007, p. 216.
Para ver a imagem ampliada, clique nela duas vezes.
Rápida e indolor [5]
-- Padre, eu toquei nos seios da minha namorada.
-- Você tocou por cima ou por baixo da blusa dela?
-- Foi por cima da blusa dela, padre.
-- Mas tu é muito do babaca mesmo, né?! Por baixo da blusa a penitência é a mesma!
Colaboração: Claudíssima!
Rápida e indolor [4]
Rapidamente, percebendo que meu pai poderia acordar, eu fiz "cu-co" mais 9 vezes. Fiquei realmente orgulhoso de mim mesmo por ter uma idéia tão brilhante e rápida, mesmo de porre, para evitar um possível conflito com ele.
Na manhã seguinte, meu pai perguntou a que horas eu tinha chegado e eu disse a ele "meia-noite". Ele não pareceu nem um pouquinho desconfiado. Ufa!!! Daquela eu tinha escapado! Então, ele disse: "Nós precisamos de um novo cuco". Quando eu perguntei porque, ele respondeu: "Bom, esta noite nosso relógio fez 'cuco' 3 vezes e então depois disse 'CARALHO..MI FUDI!!!', fez 'cuco' mais 4 vezes, riu, cantou mais 3 vezes, riu de novo, cantou mais 2 vezes. Tropeçou no gato, chutou a mesinha da sala, arrotou forte e deu uma vomitada no tapete..."
Colaboração: Claudíssima!
Chapeuzinho e a mídia...
JORNAL NACIONAL:
William Bonner: "Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem..." Fátima Bernardes: "... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia."
FANTÁSTICO:
Glória Maria: "Que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo. Não é mesmo, querida?"
PROGRAMA DO DATENA:
Datena: "Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? A menina ia para a casa da avozinha a pé ! Não tem transporte público! E foi devorada viva! Põe na tela! Tem um link para a floresta, diretor?"
PROGRAMA DO LEÃO LOBO:
Leão Lobo: "Geeeente! O que esse lobo foi fazer com essa Chapeuzinho??? E eu, que sou leão, que sou lobo também, e ele nunca me procurou??!! Tolinho..."
PROGRAMA DA MÁRCIA GOLDSMITH:
Márcia: O lobo no polígrafo. Vamos ver se ele mentiu ou não para a Chapeuzinho!
REVISTA CLÁUDIA:
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
REVISTA NOVA:
Dez maneiras de levar um lobo à loucura. Teste se você é uma Chapeuzinho Vermelho.
REVISTA MARIE-CLAIRE:
Na cama com o lobo. Revelações de uma ex-Chapeuzinho.
JORNAL O ESTADO DE S. PAULO:
Fontes confirmam que lobo que devorou Chapeuzinho seria amigo do filho de Zé Dirceu.
REVISTA VEJA:
EXCLUSIVO! Ações do lobo eram patrocinadas pelo Governo Lula e o PT.
Páginas Amarelas da VEJA: Entrevista com o Senador Arthur Virgílio: "Está claro que houve tentativa de quebra de sigilo bancário da Chapeuzinho por parte da Dilma e do Tarso Genro. Eles têm que cair."
CORREIO BRAZILIENSE:
Lobo fazia lobby no Congresso a favor de indústria frigorífica e confirma relação com Renan Calheiros. Senador aloagoano nega, e acrescenta que conhecia Chapeuzinho Vermelho superficialmente.
JORNAL ESTADO DE MINAS:
Chapeuzinho come o lobo enquanto o lenhador vai pra floresta com a vovó.
JORNAL ZERO HORA:
Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.
JORNAL AGORA:
Sangue e tragédia na casa da vovó!
REVISTA CARAS:
Chapeuzinho fala a CARAS:"Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa"
REVISTA PLAYBOY:
Veja o que só o lobo viu!
REVISTA CRISTIANISMO HOJE:
Fé em ação: o que fazer com o lobo?
Pesquisa revela: Apesar da polêmica, maioria dos crentes acredita no arrependimento do lobo.
* Mas a opinião não é unanimidade: tradicionais e neopentecostais pregam pena de morte
* Ex-fiel da Universal revela que lobo já foi Bispo
* Igreja Católica prefere não comentar o assunto. Lobo deve ser transferido de paróquia.
REVISTA ISTOÉ:
Gravações revelam que lobo foi assessor de influente político de Brasília.
REVISTA G MAGAZINE:
Lenhador mata o lobo e mostra o pau !
REVISTA ON-LINE O FUXICO:
A toca do lobo era na mata atrás da casa do Marcos Valério.
REVISTA CARTA CAPITAL:
Camada popular faminta insufla-se contra as elites e devora um de seus representantes.
JORNAL PEQUENO:
Ataque a Chapeuzinho Vermelho teria sido promovido por Lobão, a mando da família Sarney. [local, Maranhão]
JORNAL O ESTADO DO MARANHÃO:
ENTREVISTA EXCLUSIVA
Sarney afirma: "Apoiamos chapeuzinho vermelho, a cor não importa para nós desde que seja para o bem do Maranhão." [local, Maranhão]
JORNAL O IMPARCIAL:
Caçador que salvou Chapeuzinho Vermelho será secretário no Governo de Jackson Lago. Lobão é acusado do ataque, mas nega participação. [local, Maranhão]
REVISTA CAROS AMIGOS:
O que há por trás do ataque a Chapeuzinho Vermelho:
líder do MST conta tudo em entrevista explosiva!
Jairzinho, canal 12:
“O lobo comeu, tá comido! Quem mandou estar por aí, sozinha, de vermelho? Sabe que este governo estadual não oferece segurança mesmo! Coitado é o caçador, que ganha um salário mínimo, porque o governo Jackson explora os caçadores!” [local, Maranhão]
Chico Viana, canal 8:
“Pois é... como é mesmo o nome da manchete? É, isso mesmo... que condições uma criança tem de sair de sua casa, com seu chapeuzinho vermelho? Onde está a punição para o lobo? E o caçador, quem estava no comando da operação?” [local, Maranhão]
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO:
PSDB apoia lobo e ajuda a tramar farsa contra a Bolsa Vermelha de Chapeuzinho. Caçador conta tudo em entrevista exclusiva.
29 de ago. de 2007
Superação. É essa a palavra. Com vocês, Paul Potts.
"Aconteceu em Londres, num programa televisivo no estilo Fama. A escolha era pública e com um júri muito rigoroso. Apresentou-se então um obreiro, atendente em uma cafeteria. Seu aspecto é simples e os dentes posteriores enviesados, o que deixou a todos preocupados com a sorte do candidato a cantor. Para piorar o que para todos afigurava-se um vexame iminente, quando lhe perguntaram o que ia cantar ele pediu uma ópera. Quando abriu a boca... Assistam ao vídeo fantástico:"
Colaboração: Mônica Rabelo
Ignorância
Abuso(s)
Fernanda Sucupira – Carta Maior*
RECIFE – Aos quatro anos, Juliene contou à sua mãe que estava sendo abusada sexualmente por Seu Olavo, um senhor de sessenta anos que morava perto da casa de sua avó paterna, na periferia de Recife, capital de Pernambuco, para onde ela ia todos os sábados.
Crianças
Meninos de rua e drogas
O aumento da pobreza e a deterioração da qualidade de vida na maioria dos países do mundo são reflexos dos padrões insustentáveis de consumo e produção que a humanidade vem utilizando a décadas.
Cristovam Buarque [2]
Cristóvam Buarque
Para um habitante de cidade brasileira, todas as árvores de uma floresta são apenas mato, sem distinção entre elas. Os habitantes do deserto, ao contrário, têm nomes diferentes para se referir à areia. Da mesma forma, os esquimós têm diversos nomes para indicar aquilo que, para nós, é apenas neve.
Cada povo desenvolve sua cultura, com palavras distintas, para diferenciar as sutilezas do seu ao-redor, como forma de sobreviver mais facilmente e usufruir esteticamente. A riqueza de uma cultura se mede pelo número de palavras usadas para definir o meio ao redor. Quanto mais palavras distinguindo as coisas, em detalhes imperceptíveis para os demais, mais rica é a cultura.
Os brasileiros urbanos também desenvolveram, em sua cultura, nomes diferentes para dizer o que entre outros povos teria um nome apenas : criança.
Em suas cidades os brasileiros do começo do século XXI têm muitas maneiras para dizer criança com sutis diferenças manifestadas em cada palavra. É a riqueza cultural, manifesta num rico vocabulário, que mostra a degradação moral de uma sociedade que trata suas crianças como se não fossem apenas crianças. O português falado no Brasil é certamente o mais rico e o mais imoral dos idiomas do mundo atual, no que se refere à definição de criança.
Menino-na-rua significa aquele que fica na rua em lugar de estar na escola, em casa, brincando ou estudando, mas que, à noite, em geral, tem uma casa para onde ir. Ao vê-lo, um habitante de uma das nossas cidades grandes faz logo a diferença com as demais crianças que ali estão apenas passeando. Diferencia até, sutilmente, dos meninos-de-rua – aqueles que não apenas estão na rua, moram nela, sem uma casa para onde voltar.
Flanelinha é aquele que, nos estacionamentos ou nas esquinas, dribla os carros dos ricos com um frasco de água numa mão e um pedaço de pano noutra, na tarefa de convencer o motorista a dar-lhe uma esmola em troca de uma rápida limpeza no pára-brisa do veículo. É diferente do esquineiro que, no lugar de oferecer o serviço de limpeza, pede esmolas apenas. Ou do menino-de-água-na-boca, pobre criança que carrega pequenas caixas de chocolates, tentando vendê-los, sem direito a sentir o gosto do que carrega para os outros e existe aos milhares no Brasil.
Prostituta-infantil já seria um genérico maldito para uma cultura que sentisse vergonha da realidade que retrata. Como se não bastasse, ela tem suas sutis diferenças. Pode ser bezerrinha, ninfeta-de-praia, menina-da-noite, menino ou menina-de-programa ou michê, conforme o local onde faz ponto e o gosto sexual do freguês que atende. E existe – vergonha das vergonhas – a expressão menina-paraguai para indicar criança que se prostitui por apenas R$ 1,99, o mesmo preço das bugigangas que a globalização trouxe em contrabandos, quase sempre, daquele país. Ou menina-boneca, de tão jovem quando começa a se prostituir, ou porque seu primeiro pagamento sirva para comprar a boneca que nunca ganhou de presente.
Delinqüente, infrator, avião, pivete, trombadinha, menor, pixote. Sete nomes para o conjunto das relações de nossas crianças com o crime. Cada qual com sua maldita sutileza, de acordo com o artigo do Código Penal em que é enquadrado, com a maneira de abordar suas vítimas ou com o crime ao qual se dedica.
Pode também, no lugar de criança, ser boy, engraxate, menino-do-lixo, reciclador-infantil, conforme o trabalho que faz.
Ainda tem filho-da-safra, para indicar criança deixada para trás por pais que emigram todos os anos em busca do trabalho, nos lugares onde há emprego para bóias-frias. Nome que indica, também, a riqueza cultural do sutil vocabulário da maldita realidade social brasileira. Ainda o pagão-civil, que vive sem o registro que lhe indique a cidadania de sua curta passagem pelo mundo. Em um país que lhe nega, não só o nome de criança, mas também a existência legal.
Como resumo de todos estes tristes verbetes, há também criança-triste, como um verbete adicional. Não pela tristeza de um brinquedo quebrado, de uma palmada ou reprimenda recebida, nem da perda de um ente querido. No Brasil há um tipo de criança que não apenas fica ou está triste; criança que nasce e vive triste. Cujo primeiro choro mais parece um lamento do futuro que ainda não prevê do que a inspiração do ar em que vai viver, que por primeira vez recebe em seus diminutos pulmões.
Criança-triste como substantivo e não adjetivo, como estado permanente de vida – esta talvez seja a maior das vergonhas no vocabulário da realidade social brasileira. Tal e qual a maior vergonha da realidade política está na falta de tristeza nos corações de nossas autoridades diante da tristeza das crianças brasileiras, com as sutis diversidades de suas posições sociais, refletidas no vocabulário que indica os nomes da criança.
A sociedade brasileira, em sua maldita apartação, foi obrigada a criar palavras que distinguem cada criança conforme sua classe, sua função e sua casta. A cultura brasileira, medida pela riqueza de seu vocabulário, enriqueceu perversamente ao aumentar a quantidade de palavras que indicam criança. Um dia, esta cultura vai se enriquecer, criando nomes para os presidentes, governadores, prefeitos, políticos em geral que não sofrem, não ficam tristes, não percebem a vergonhosa tragédia de nosso vocabulário, nem ao menos se lembram das crianças-tristes do Brasil.
Quem sabe será preciso que um dia chegue ao Governo uma das crianças-tristes de hoje, para que o Brasil faça arcaicas as palavras que hoje enriquecem o triste vocabulário brasileiro, construindo um dicionário onde criança seja apenas criança, sem nomes diferentes como para o poeta, uma rosa é uma rosa.
Publicado no jornal O Globo em 25/09/2000
28 de ago. de 2007
Terça parte
Mayalu Felix
São Luis, 7 de agosto de 2007.
Saint-Exupéry [1]
Pablo Neruda [1]
Vinícius de Moraes [6]
Nine millions bicycles - clip
Para ver e ouvir o vídeo, vá primeiro à janela cor-de-rosa "Maya_musique", à direita da página e um pouco abaixo, e clique no ícone correspondente a "pausa". Depois, clique no ícone "play" do vídeo.
Nine millions bicycles
There are nine million bicycles in Beijing
That's a fact,
It's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die.
We are twelve billion light years from the edge,
That's a guess,
No-one can ever say it's true
But I know that I will always be with you.
I'm warmed by the fire of your love everyday
So don't call me a liar,
Just believe everything that I say
There are six billion people in the world
More or less
and it makes me feel quite small
But you're the one I love the most of all
INTERLUDE
We're high on the wire
With the world in our sight
And I'll never tire,
Of the love that you give me every night
There are nine million bicycles in Beijing
That's a Fact,
it's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die
And there are nine million bicycles in Beijing
And you know that I will love you till I die!
Written by: Mike Batt
Bertold Brecht [1]
Aprenda o mais simples! Para aqueles
Cuja hora chegou
Nunca é tarde demais!
Aprenda o ABC; não basta, mas
Aprenda! Não desanime!
Comece! É preciso saber tudo!
Você tem que assumir o comando!
Aprenda, homem no asilo!
Aprenda, homem na prisão!
Aprenda, mulher na cozinha!
Aprenda, ancião!
Você tem que assumir o comando!
Freqüente a escola, você que não tem casa!
Adquira conhecimento, você que sente frio!
Você que tem fome, agarre o livro: é uma arma.
Você tem que assumir o comando.
Não se envergonhe de perguntar, camarada!
Não se deixe convencer,
Veja com seus próprios olhos!
O que não sabe por conta própria
Não sabe.
Verifique a conta,
É você quem vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada item.
Pergunte: o que é isso?
Você tem que assumir o comando.
Bertold Brecht
Nascimento: 10 de fevereiro de 1898, Augsburg, Alemanha;
Falecimento: 14 de agostode 1956, Berlim, Alemanha;
Poeta, dramaturgo, contista
Escola/tradição: Modernismo
FONTE: Arquivo pessoal.
Charles Baudelaire [2]
Il faut être toujours ivre. Tout est là: c'est l'unique question. Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.Mais de quoi? De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise. Mais enivrez-vous.
Et si quelquefois, sur les marches d'un palais, su l'herbe verte d'un fossé, dans la solitude morne de votre chambre, vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge, à tout ce qui chante, à tout ce qui parle, demandez quelle heure il est; et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront: "Il est l'heure se s'enivrer! Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps, enivrez-vous; enivrez-vous sans cesse! De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise."
Charles Baudelaire, Petites Poèmes en Prose. Paris: Ed. du Seuil, 1994.
Circuito Fechado
Ricardo Ramos, Circuito Fechado. São Paulo: Martis Editora, 1972, pp. 21,22.
Colaboração: Maria José Nélo.
27 de ago. de 2007
Marcos Bagno [2]
"Brasileiro não sabe português / Só em Portugal se fala bem português"
Essas duas opiniões tão habituais, corriqueiras, comuns, e que na realidade são duas faces de uma mesma moeda enferrujada, refletem o complexo de inferioridade, o sentimento de sermos até hoje uma colônia dependente de um país mais antigo e mais "civilizado".
Podemos encontrar essa concepção expressa no livro Língua viva, de Sérgio Nogueira Duarte, que é uma coletânea de suas colunas sobre língua portuguesa publicadas no Jornal do Brasil. Ali a gente lê, na página 65:
Sempre me perguntam onde se fala melhor o português. Só pode ser em Portugal! Já viajei muito pelo Brasil e já estive em todas as regiões. Sinceramente, não sei onde se fala melhor. Cada região tem suas qualidades e seus vícios de linguagem. [grifo de M. Bagno]
Por isso não consigo concordar com o título do livro -- que está longe de analisar a verdadeira língua viva usada em nosso país --, nem com o subtítulo: "uma análise simples e bem-humorada da linguagem do brasileiro". Seria mais acertado dizer que se trata de uma análise "preconceituosa e desinformada" da língua falada e escrita por aqui. Mas não podemos culpar o autor, que é antes uma vítima do que propriamente um responsável por esse preconceito: ele está apenas exprimindo uma ideologia impregnada em nossa cultura há muito tempo.
É a mesma concepção torpe segundo a qual o Brasil é um país subdesenvolvido porque sua população não é uma raça "pura", mas sim o resultado de uma mistura -- negativa -- de raças, sendo que duas delas, a negra e a indígena, são "inferiores" à do branco europeu, por isso nosso "povinho" só pode ser o que é. Ora, há muito tempo a ciência destruiu o mito da raça pura, que é um conceito absurdo, sem nenhuma possibilidade de verificação na realidade de nenhum povo, por mais isolado que seja.
Assim, uma raça que não é "pura" não poderia falar uma língua "pura". Não é difícil encontrar intelectuais renomados que lamentem a "corrupção" do português falado no Brasil, língua de "matutos", de "caipiras infelizes", arremedo tosco da língua de Camões. É o que escreve, por exemplo, Arnaldo Niskier, presidente da Academia Brasileira de Letras, num artigo publicado na Folha de S. Paulo (15/1/98):
[...] pode-se registrar o fato, facilmente comprovável, de que nunca se escreveu e falou tão mal o idioma de Ruy Barbosa. [...] A classe dita culta mostra-se displicente em relação à língua nacional, e a indigência vocabular tomou conta da juventude e dos não tão jovens assim, quase como se aqueles se orgulhassem de sua própria ignorância e estes quisessem voltar atrás no tempo.
(...)
Marcos Bagno, em Preconceito lingüístico -- o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1999, pp. 20-21.
A militância de Bagno contra toda forma de exclusão social pela linguagem se tornou mais conhecida depois da publicação do livro Preconceito lingüístico: o que é, como se faz (Ed. Loyola) que, desde seu lançamento, em 1999, vem sendo reeditado de modo ininterrupto e constante, com uma edição nova a cada mês. [Extraído do site de Marcos Bagno: http://www.marcosbagno.com.br/ ]
Estética [2]
Durante muitos milênios, a história da arte se confundiu com a história da cultura, as coisas belas estavam integradas aos cultos religiosos, políticos e sociais, às práticas da vida cotidiana e às técnicas que sustentavam a sobrevivência ou a conquista do espaço vital. Em todos os domínios -- da construção do espaço urbano à vestimenta, dos hábitos culinários ao armamento --, a arte preencheu funções socialmente importantes. Os objetos da arte primitiva são indissociáveis da magia, da religião e dos rituais; esculturas, armas ou jóias arcaicas expressam claramente o prestígio social e político dos seus proprietários; e, ainda na época clássica, a educação grega gira em torno da kalokaghathía, isto é, da idéia de uma convergência do valor estético com os valores éticos (utilidade social e política) da comunidade. Essa idéia sustenta a Paidéia clássica, dando sentido à forma de educação que jamais dissocia a ética e a política da estética e das técnicas de produção dos (belos) objetos.
(...)"
in: Estética, de Kathrin H. Rosenfield. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2006, pp. 10-11.
Serviço de utilidade pública [1]
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Frases do dia
"Nada é bom ou ruim, exceto por comparação." --Thomas Fuller
"Para evitar críticas, não faça nada, não diga nada, não seja nada." --Elbert Hubbard
"Julgue não pelas aparências, mas pelo justo julgamento." --Jesus de Nazaré
"O tempo investido em melhorar a nós mesmos reduz o tempo desperdiçado em desaprovar os outros." --Anônimo
"Se você está sofrendo por coisas externas, não são elas que estão te perturbando, mas o seu próprio julgamento sobre elas. E está em seu poder anular este julgamento agora." --Marco Aurélio
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." --Friedrich Nietzsche
"Se a crítica está errada ou mal-intencionada, erga-se acima dela. Mantenha-se elevado quando estiver sob ataque. Nenhuma vitória vale a pena à custa de se pegar a lama que foi atirada em você e atirá-la de volta." -- Rubel Shelly
"As habilidades murcham com as críticas, e florescem com o encorajamento." --Donald A. Laird
"Nunca reaja emocionalmente às críticas. Analise a si mesmo para determinar se elas são justificadas. Se forem, corrija-se. Caso contrário, continue vivendo normalmente." --Norman Vincent Peale
"Quando você decidiu que uma coisa tem que ser feita, e a está fazendo, nunca evite de ser visto fazendo-a, mesmo que uma multidão possa provavelmente julgá-la inapropriada. Pois se você não está agindo corretamente, evite o ato em si; se estiver agindo corretamente, no entanto, porque temer a censura errada?"--Epictetus
"Críticos são como eunucos em um harém; ele sabem como é feito, eles vêem ser feito todo dia, mas eles mesmos são incapazes de fazê-lo."--Brendam Behan
"Não condene a opinião do outro porque ela difere da sua. Vocês dois podem estar errados."--Dandemis
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