SP: após Lei Seca, atendimento cai 19% em 3 hospitais
O atendimento a vítimas de acidentes de trânsito na cidade de São Paulo caiu 19% após a implantação da chamada Lei Seca, que pune quem dirige após ingerir qualquer quantidade de bebida alcoólica. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde, que coletou informações em três grandes hospitais considerados referência para casos de trauma por acidentes.
No Hospital das Clínicas, maior da América Latina, foram atendidas 24 vítimas de acidentes nos dias 27, 28 e 29 de junho, quando a lei já estava em vigor, o que representa queda de 27% em relação ao final de semana anterior, quando haviam sido registrados 33 atendimentos.
Também houve diminuição de 27% no Hospital Regional Sul, na região de Santo Amaro, que recebeu 26 acidentados no último final de semana de junho, contra 36 no anterior.
No Hospital Estadual do Mandaqui, na zona norte, houve 42 atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito entre os dias 27 e 29, contra 45 no fim de semana que antecedeu à vigência da lei seca.
Mais:
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FONTE: Portal Terra
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Olha só:
Sexta, 4 de julho de 2008, 17h12 Atualizada às 17h22
Associação de Bares entra no STF contra Lei Seca
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) protocolou, nesta tarde, no Supremo Tribunal Federal, uma ação de inconstitucionalidade contra a Lei Federal 11.705/08, a chamada Lei Seca, que pune o motorista que dirigir sob o efeito de álcool.
É impressionante! Quando algo de efetivo é feito para melhorar o trânsito e trazer mais senso de responsabilidade ao motorista, lá vêm uns paspalhos pra exigir que tudo volte à estaca zero! Não é a saúde nem são as vidas das pessoas que contam, é o lucro! Para ler a reportagem inteira, publicada no Portal Terra, clique na notícia.
Um comentário:
Não concordo. Não acho que uma tulipa de chopp altere a capacidade de dirigir responsavelmente para a maioria das pessoas. Se, com a lei anterior, tivesse havido as blitze atuais, a redução do número de acidentes seria, provavelmente, a mesma. Outros fatores que alteram a capacidade de dirigir, como uso de antidepressivos, soníferos, anti-histamínicos e remédios para emagrecer, por exemplo, continuam liberados, dado não poderem ser avaliados objetivamente. Eu mesma só bati o carro uma vez. Mãe recente e insone, dirigia com meu bebê na cadeirinha, no banco de trás. Ele chorou e eu, prontamente, me virei pra trás...
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