Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)

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8 de abr. de 2009

o maranhão não é outro lugar


Por causa da superlotação, juiz manda presos para casa no MA


Antes de sair, detentos foram obrigados a assinar acordo no fórum.Das 150 cadeias no Maranhão, 60 estão interditadas.


Um juiz descobriu um jeito rápido de acabar com a superlotação nas cadeias, no Maranhão. Ele simplesmente mandou os presos para casa.

Na cela de 16 metros quadrados, deveriam estar apenas três presos, segundo a Lei de Execuções Penais. Mas, em Bacabal, o juiz Roberto Oliveira de Paula encontrou 16 homens em um espaço apertado. "Aqui na cidade, no estado e no país, o que nós temos são masmorras. É intolerável e precisa ser modificado", disse ele.

Das 150 cadeias no Maranhão, 60 estão interditadas, segundo o Ministério Público. Em Bacabal, por causa da superlotação, o juiz tomou uma cedisão polícia e mandou os presos para casa, até o julgamento. Antes de sair, eles foram obrigados a assinar um acordo no fórum.
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Um dos detentos, por exemplo, vai ficar na casa dos filhos. O lugar é bem mais amplo e arejado que a delegacia. Mas este benefício da Justiça tem uma restrição bem clara: circular pelas ruas do bairro ou em qualquer outro canto, só com autorização do juiz.

Quem desobedece é punido, como aconteceu com dois presos. Pouco depois do benefício, eles voltaram para a cadeia, suspeitos de participação em assaltos. A população ficou assustada.
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FONTE: G1

4 comentários:

Matias Borba disse...

Irmã Mayalu,
Paz do Senhor!

Só de pensar até eu fico assustado, e talvez o "susto" não seja só por saber que criminosos estão na rua ao invés de estarem presos por seus crimes, o que me assusta é a que ponto a falta de investimento dos governos federal e estadual para a segurança chegou.

Iso nem é mais uma vergonha, é uma brincadeira!
Só Deus...

Maya Felix disse...

Oi, Matias!

Pois é, eu me pergunto o que fazer. Acho que o juiz agiu corretamente, sobretudo porque prisão como algumas que estão por aí mais provocam revolta que vontade de mudar. Por outro lado, a sociedade não pode ficar à mercê de pessoas comprovadamente perigosas. Pagamos impostos para enriquecer as contas dos políticos, só isso? Que tristeza, nosso país!

Também me pergunto onde estamos nós, os cristãos, aqueles que seguem o Cristo, que não vamos às prisões visitar esses que ninguém quer por perto (mas será que Jesus não os quer por perto?). Eles são os párias da sociedade, devem ficar isolados da convivência. Mas a punição, penso eu, deve visar algum tipo de mudança. E nós, onde entramos, nisso tudo? Na sua igreja há alguma equipe que se prepara para visitar os presos e os doentes? Ou delegamos isso aos "missionários"? O corpo de Cristo tem mais bocas que ouvidos, ou mais mãos do que pés? Por que em algumas áreas a igreja falha?

Um abraço, você é sempre muito bem-vindo por aqui.

Maya

Wlyssys Yguana disse...

O que será que esse juiz estava pensando ao tomar uma atitude dessas?, certo que as cadeias e penitenciarias estão super lotadas, mas soltar pessoas de má índole pelas ruas é demais, quem garante que eles não voltaram a praticar novamente atos de violência à sociedade?

Maya Felix disse...

Oi, Wlyssys!

Obrigada por sua participação! É verdade que nessa história há benefícos e malefícios, e talvez o juiz não tenha pesado ambos muito bem... Por um lado, existe a sociedade, que fica ainda mais à mercê da violência. Por outro, e creio que para o juiz isso foi mais importante, as cadeias são hoje depósito de carne humana viva, nada além disso. Como sentenciar pessoas a viver em lugares insalubres, infestados de doenças e superlotados?

Um abraço, venha sempre por aqui.

Maya

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