Você, que espera ansiosamente todos os anos para ouvir a ladainha de Noam Chomsky, Bernard Cassen, Tarik Ali e outros quixotes do embelezamento do oprimido, agora tem uma motivação a mais.
O Fórum Social Mundial, também conhecido como clube das lamúrias politicamente corretas, este ano será realizado com o seu dinheiro.
O governo brasileiro, um dos protagonistas do guevarismo chapa-branca que avança na América do Sul, resolveu estatizar a esquerda fashion week. Nada mais coerente. Se o Fórum Social Mundial é contra o mercado e o capitalismo, já era hora de atarraxá-lo à teta estatal.
Lula pegou só mais 80 milhões de reais dos impostos que você paga para bancar a festa na Amazônia.
Realmente, não era justo esse spa ideológico contra o neoliberalismo continuar sendo bancado por ONGs revolucionárias. O poder foi conquistado justamente para extorquir o contribuinte burguês.
A pauta geral do encontro é a crise da civilização. A recessão mundial será saudada com retórica triunfalista, na linha “Brizola tinha razão”. O capitalismo bambeia, Bin Laden não morreu e chegou o dia de filosofar sobre o nada às custas do Estado.
E ainda dizem que o paraíso não existe.
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Texto de Guilherme Fiuza, jornalista, autor de Meu nome não é Johnny, que deu origem ao filme. O autor escreveu também os livros 3.000 Dias no Bunker, reportagem sobre a equipe que combateu a inflação no Brasil, e Amazônia, 20º Andar, a aventura real de uma mulher urbana na floresta tropical. Em política, foi editor de O Globo e assinou em NoMínimo um dos dez blogs mais lidos nessa área. Leia o blog de Guilherme Fiuza.
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