Reprodução da capa do 'B.Z.' com matéria sobre Christiane F. (Foto: BBC/Reprodução)
Christiane F. voltou às drogas, dizem jornais alemães
Alemã que teve história contada em livro e filme nos anos 70 perdeu guarda do filho.
A alemã Christiane Felscherinow - protagonista do best-seller da década de 70 "Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída" - voltou a ganhar destaque na imprensa alemã por, supostamente, ter voltado ao vício, aos 46 anos de idade.
Uma reportagem do tablóide berlinense "B.Z." diz que a recaída foi um dos motivos que levou as autoridades do país a assumir a guarda do filho de Christiane, de 11 anos.
De acordo com o jornal, o menino está morando em um abrigo para crianças nas redondezas de Berlim, e os avós do garoto deverão ajudar a decidir onde será sua futura moradia.
Christiane F. tomou a primeira dose de heroína aos 13 anos e aos 14 começou a se prostituir para sustentar o vício.
Fuga
O novo drama de Christiane teria começado no começo desse ano, quando ela e o namorado decidiram emigrar para Holanda, levando o menino.
Ao tomar conhecimento do plano, o juizado de menores tomou a criança da mãe, com ajuda de policiais.
Pouco tempo depois, ela seqüestrou o próprio filho e fugiu para Amsterdã. Na capital holandesa, Christiane teria voltado a consumir heroína.
Após brigar com o namorado, a alemã voltou no fim de junho à Alemanha e, ainda no trem, entregou seu filho à Polícia Federal alemã.
Segundo a imprensa local, amigos e conhecidos contam que Christiane tem buscado as antigas amizades da época das drogas, passa a noite na casa de amigos e freqüenta uma praça de Berlim famosa como ponto de venda de entorpecentes.
O tablóide "Bild" cita a mãe de Christiane, que teria visitado o neto duas vezes no abrigo infantil. Ela se disse "chocada" com a situação e não sabe o que fazer para ajudar a filha.
De acordo com o periódico, o juizado afirmou que a criança só poderá voltar ao convívio da mãe caso Christiane supere seus problemas psiquiátricos e a dependência de drogas.
Recaídas
Após uma trajetória de repetidas tentativas de desintoxicação, a alemã parecia ter vencido a luta contra as drogas apesar de ter admitido, durante uma entrevista à televisão alemã em maio do ano passado, que temia "recaídas".
Christiane ainda disse que ingeria com freqüência a metadona, um medicamento usado na terapia para dependentes de heroína.
"Tomo diariamente uma dose pequena", afirmou, contando ter medo de enfrentar novos problemas que a impedissem de criar seu filho.
"De outra forma, não sei o que aconteceria", disse Christiane F. na época. "A metadona é para mim uma segurança, para que eu não caia num buraco."
Desempregada, dizia ainda se sentir à margem da sociedade, tendo como sua principal fonte de renda o dinheiro que recebe mensalmente pelos direitos do romance que a tornou famosa.
Christiane F. voltou às drogas, dizem jornais alemães
Alemã que teve história contada em livro e filme nos anos 70 perdeu guarda do filho.
A alemã Christiane Felscherinow - protagonista do best-seller da década de 70 "Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída" - voltou a ganhar destaque na imprensa alemã por, supostamente, ter voltado ao vício, aos 46 anos de idade.
Uma reportagem do tablóide berlinense "B.Z." diz que a recaída foi um dos motivos que levou as autoridades do país a assumir a guarda do filho de Christiane, de 11 anos.
De acordo com o jornal, o menino está morando em um abrigo para crianças nas redondezas de Berlim, e os avós do garoto deverão ajudar a decidir onde será sua futura moradia.
Christiane F. tomou a primeira dose de heroína aos 13 anos e aos 14 começou a se prostituir para sustentar o vício.
Fuga
O novo drama de Christiane teria começado no começo desse ano, quando ela e o namorado decidiram emigrar para Holanda, levando o menino.
Ao tomar conhecimento do plano, o juizado de menores tomou a criança da mãe, com ajuda de policiais.
Pouco tempo depois, ela seqüestrou o próprio filho e fugiu para Amsterdã. Na capital holandesa, Christiane teria voltado a consumir heroína.
Após brigar com o namorado, a alemã voltou no fim de junho à Alemanha e, ainda no trem, entregou seu filho à Polícia Federal alemã.
Segundo a imprensa local, amigos e conhecidos contam que Christiane tem buscado as antigas amizades da época das drogas, passa a noite na casa de amigos e freqüenta uma praça de Berlim famosa como ponto de venda de entorpecentes.
O tablóide "Bild" cita a mãe de Christiane, que teria visitado o neto duas vezes no abrigo infantil. Ela se disse "chocada" com a situação e não sabe o que fazer para ajudar a filha.
De acordo com o periódico, o juizado afirmou que a criança só poderá voltar ao convívio da mãe caso Christiane supere seus problemas psiquiátricos e a dependência de drogas.
Recaídas
Após uma trajetória de repetidas tentativas de desintoxicação, a alemã parecia ter vencido a luta contra as drogas apesar de ter admitido, durante uma entrevista à televisão alemã em maio do ano passado, que temia "recaídas".
Christiane ainda disse que ingeria com freqüência a metadona, um medicamento usado na terapia para dependentes de heroína.
"Tomo diariamente uma dose pequena", afirmou, contando ter medo de enfrentar novos problemas que a impedissem de criar seu filho.
"De outra forma, não sei o que aconteceria", disse Christiane F. na época. "A metadona é para mim uma segurança, para que eu não caia num buraco."
Desempregada, dizia ainda se sentir à margem da sociedade, tendo como sua principal fonte de renda o dinheiro que recebe mensalmente pelos direitos do romance que a tornou famosa.
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FONTE: Portal G1
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