cinema: As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis

Hoje [05/06/2008] fui ver este filme, que é a continuação de As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupas. Se você não viu o primeiro filme, é melhor alugar um DVD e vê-lo, antes, se quiser entender o segundo, Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian. Ambas as produções são dos Estúdios Disney, de cujo site tirei as imagens acima.

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Os filmes são muito bem feitos, os efeitos especiais são excelentes e o cuidado com os diálogos, a narração, a arte e a trilha sonora é realmente especial. O filme é a transposição das histórias de C. S. Lewis, escritor britânico. Se você ainda não leu, dele, Cartas de um diabo a seu aprendiz, ou A abolição do homem, leia. Há mais, C. S. Lewis foi um escritor profícuo. Falta muito, aliás, pra que eu leia toda sua obra. Amigo de J. R. R. Tolkien, C. S. Lewis escreveu histórias em que o mote bem vs mal vai além dos clichês e lugares-comuns, sem apelar para um filosofismo sem propósitos, eivado de raciocínios relativistas, como se vê hoje nas obras de "escritores" como Paulo Coelho e cia..

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Vale muito a pena ver este Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian. É simples, singelo, delicado, tocante. É um filme, teoricamente, feito para crianças, assim como as Crônicas de Nárnia: o Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupas. Mas adultos não só o apreciam como conseguem ir além de uma primeira leitura lúdica, infantil, típica da narrativa mais canônica das histórias fantásticas de fadas. Nas várias leituras que se pode fazer, aliás, das mais plurissignificativas às menos, certamente fiz não só "uma", mas diversas.

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Independentemente de qualquer leitura filosófica ou teológica, o filme também me emocionou muito, profundamente, de modo singular, absolutamente pessoal, maravilhoso e incomum. Mas eu não vou dizer aqui o porquê.

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Mayalu Felix

Niterói, 05/06/2008