Mal-estar
Estou passando por um tempo de repulsa e mal-estar só de ver tanta porcaria na blogosfera.
Ainda bem que não estou engolindo, senão já teria morrido de intoxicação espiritual.
Algumas são permeadas de coerência. Outras enfeitadas de bondade e justiça divinas, mas as intenções e motivações purulentas dos autores são visíveis.
O poder de uma verdade depende também da motivação daquele que a proclama.
Vivo um misto de sentimentos. Não sei se choro ou se vomito.
Estou esperando me acostumar com o cheiro para voltar a escrever algo edificante e coerente.
Meu medo é de me acostumar tanto que me torne cínico. Não sou melhor do que eles.
Enquanto isso, como um animal ferido, fico na minha toca em silêncio, lambendo as próprias feridas.
Preciso manter, pelo menos, a sanidade mental.
Sei que preciso orar e aguardar...até que a noite da alma encontre os raios da manhã.
Pr Julio Soder
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FONTE: Blog do Pastor Julio Soder
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Também estou enojada com muito do que tenho lido. É a política da incoerência. Alguns cristãos escreveram textos e textos, indignadíssimos com as mortes dos palestinos no recente conflito em Gaza, enojados com as mortes de crianças e a frieza de Israel. Criticaram Israel como os donos da verdade e saudaram, como futuro messias, Oba-Obama. Usaram seus blogs e sites, de onde exercem influência sobre parcela dos evangélicos, para destilar todo seu humanismo manco. Agora, diante da notícia estarrecedora de que os cofres públicos dos EUA se abrem para financiar instituições que viabilizam abortos, eles se calam. Tenho vontade de vomitar diante desse silêncio conivente. Tenho vontade de perguntar onde está o aguçadíssimo senso de justiça humanitário deles. Calam-se porque não podem assumir sua incoerência, sua estupidez, sua revolta de botequim. Calam-se porque não têm o que dizer diante da constatação de que essa atitude de Obama é assassina e anti-cristã. Calam-se porque são covardes, cheios de um ego frágil que os vitimiza em situações de equívoco.
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Só nos EUA do presidente pró-aborto são praticados cerca de 900 mil abortos por ano, atualmente. A legalização aumentou o número. Nos EUA, o número de abortos provocados subiu 700% durante os 20 primeiros anos da vigência da lei que legalizava o ato no estado de Nova Iorque. Em 1970, quando o aborto foi legalizado nesse estado até o quinto mês, e já metade dos estados americanos permitia o aborto até o terceiro mês, praticaram-se 200.000 abortos no país. Em 1989 o número chegou a um milhão e 400 mil abortos (Dados pescados no site da Comunidade Católica Canção Nova. Clique no link acima e confira o texto todo).
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