Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)

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10 de out. de 2009

a vida dos cristãos do paquistão e da somália.

Navegando pelo YouTube, encontrei um vídeo [link: http://www.youtube.com/watch?v=PzrDhgTyG7Y&feature=related] de cerca de 11 minutos sobre a vida dos cristãos no Paquistão. Os quase cinco mil cristãos que lá vivem são obrigados a morar em um bairro sem água encanada, sem esgoto e sem condições de higiene. O governo muçulmano construiu um muro ao redor do bairro. Nos depoimentos, os cristãos contam como são tratados pelos muçulmanos. Eu me lembrei do tratamento recebido pelos judeus nos campos de concentração. Os muçulmanos não gostam que os cristãos que trabalham para eles fazendo serviços domésticos toquem sua comida, por exemplo. Um muçulmano, sem saber que estava sendo filmado, diz ao repórter que o muro existe porque os cristãos são ignorantes. Depois, afirma que "todos eles são drogados" e traficantes. O vídeo afirma que muitos cristãos paquistaneses vieram das castas mais baixas da religião hindu, convertendo-se ao cristianismo para escapar da religião que fazia deles párias intocáveis. O vídeo mostra, entretanto, que pouca coisa mudou para eles. Sem educação, condições de higiene e ainda vitimados pelo uso e tráfico de drogas,  os cristãos do Paquistão sobrevivem cercados de preconceitos por parte da esmagadora maioria muçulmana (95% da população). Apesar de a constituição paquistanesa garantir o respeito às minorias, os cristãos são absurdamente oprimidos. O vídeo conta que, em 1993, um cristão cego, sem saber, jogou um exemplar do Alcorão no lixo e, por ter feito isso, passou 13 anos na prisão. O Estado paquistanês é muçulmano, e as leis do país claramente consideram blasfêmias muitas atitudes que, poderíamos pensar, são inofensivas - como as mulheres não colocarem o véu na hora das orações islâmicas, mesmo as cristãs. Os cristãos paquistaneses são 2% da população, o que perfaz cerca de três milhões de habitantes. Vendo como é a situação dos cristãos em lugares como o Paquistão é que compreendemos como os cristãos no Brasil estão imobilizados pelo inimigo, fazendo nada atrás de nada, em suas igrejas luxuosas, distraídos com coisas absolutamente desnecessárias para o reino de Deus. 


Enquanto alguns pastores cobram 900 reais para a unção e outros cantam músicas de John Lennon no culto, os cristãos do Paquistão vivem da maneira como a reportagem mostrou. Na Somália, são assassinados e as igrejas destruídas: os muçulmanos são incentivados a matar os "infieis", acreditando que, quanto mais cristãos conseguirem matar, mais prêmios receberão de Allah. Veja o vídeo abaixo. Infelizmente, não pude traduzi-lo. Se alguém que lê agora esta mensagem puder fazer isso, peço que faça: é um favor para as igrejas relapsas do Brasil e seus pastores espetaculares.


Mais uma coisa: sem ver nas igrejas e nos evangélicos nem sal nem luz, cresce o número de jovens das periferias brasileiras que se convertem à religião islâmica. Sem ver nos cristãos uma santidade que vá além de hábitos, roupas e assiduidade nas igrejas, muitos decidem buscar no islamismo a profundidade espirutual que não conseguem ver na vida dos cristãos. Veja aqui: http://mayafelix.blogspot.com/2009/02/isla-cresce-na-periferia-das-cidades-do.html



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