Feliz Natal, minha gente!
“O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura. Então, de repente, apareceu junto ao anjo grande multidao da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade.” (Lucas 2.10-14)
Diz-se que o 25 de dezembro não pode ter sido o dia do nascimento de Jesus – há falta de evidências a respeito. Também era o período de inverno e pastores não estariam no campo, com seus rebanhos, na chuva e no frio.
Diz-se que Orígines escreveu: “"... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".
Diz-se que "Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.
Ora, eu concordo e discordo. Vejamos: Não importa se foi no dia 25 de dezembro ou se foi em qualquer data de dezembro ou outro mês. Por que não importa? Porque importa comemorar o nascimento de Jesus. Sim, senhores e senhoras. Comemorá-lo. Esse negócio de que só os pagãos comemoravam aniversário é curioso, mas é bom lembrar que os anjos comemoraram o nascimento de Jesus. Aliás, foi o único evento na vida de Jesus que teve a comemoração do céu (Lc 2.10-14).
Quanto ao nascimento do sol, viva! É dito na Bíblia que “Para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria." (Malaquias 4.2)
Ora, nós que tememos o nome do Senhor devemos “saltar” como bezerros soltos da estrebaria de tanta alegria. Nasceu o Salvador. Aleluia!
Você tem medo do que é pagão, do que é mundano? Não tenha. O Cristianismo é vitorioso, as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, maior é o que está em vós do que o que está no mundo. Ao vencer, nós usurpamos, tomamos à força, arrebatamos do inimigo os seus bens, inclusive suas datas, suas cores, seus nomes, porque tudo pertence ao Senhor e aos seus filhos. Não há cor deste ou daquele deus, todas as cores são do Senhor, para servi-lo. Sem essa de que o diabo é pai do rock... se foi não é mais, o Senhor tomou da mão dele e agora o rock e qualquer tipo de música, inclusive o forró, pertencem ao Senhor e aos seus filhos. Não há data pertencente a ninguém. Se pertenceu um dia, cadê esse deus para pedi-la de volta – o Senhor o tomou, porque já pertencia a ele, e ele deu para nós, os que tememos o seu nome. Portanto, todos os dias, de 1º de janeiro a 31 de dezembro pertencem ao povo de Deus.
E os nomes? Que nome você tem, meu irmão, minha irmã? Será que não é de origem pagã? O que você fará? Vai trocar por Moisés? Moisés é um nome de origem egípcia, sabia? Então, Moisés não, não é? Que tal Paulo ou Timóteo ou Marcos? Epa, também pagãos. Sobra-te poucos, para os homens Josué, mas como Josué é o mesmo que Jesus não pega bem botar o mesmo nome do Salvador, não é? Então, que tal Jeremias, Daniel, Obadias, Melquisedeque, Elias, entre outros?
“Meu filho vai ter nome de santo,
quero o nome mais bonito”.
(Renato Russo in Pais e Filhos).
Está vendo? Você está vendo, cristão? Ah, faltaram as mulheres. Não há muitos nomes, não é? Ester, Rute, Sara... já temos um exército desses nomes entre os evangélicos. Já que você quer dar um basta ao paganismo, muda teu nome... não vai mudar? Então, deixe de ser estúpido e não fique comendo “sugesta” de um filho do diabo qualquer.
Há algumas especulações sobre a origem da festividade e sobre a origem da data, mas qual! Você vai concordar comigo que não importa a origem. Por acaso eu adoro Ninrode, Baal ou outro zé-roela qualquer?
Quantos aos penduricalhos, eu digo: as bolinhas coloridas, as luzes, as árvores – show! Não me levam nem nunca levaram ninguém a cair da fé. Não me interessa a origem da árvore. Lembram de Abraão, ele até que gostava de adorar uma árvore, por isso procurou os carvalhos de Moré (Gn 12.6)? Provavelmente, né?
O que se ganha se a gente deixar de lembrar do Natal? Nada de nascimento do Salvador, nada de festas, nada de Feliz Natal, para que isso se ele nasceu, sabe Deus quando? Não, senhor e não, senhora. Celebrarei o Natal e todas as festividades, sem crise e não tenho medo do Papai Noel. Com o tempo, descobri que ele não existia e quer era só. Eu não fico dando lição de história do Cristianismo para meu filho pequeno, só tento lembrá-lo do nascimento de Jesus, da verdadeira história, do significado do nascimento, mas não preciso dizer que o “bom velhinho” é o tranca-rua, senão o pobrezinho vai acabar sonhando com o velho e aí, sim, vai ser nóia!
Como vê, não vim falar de amor, mas meter o pau nas tuas costas, crente abestalhado! Vai evangelizar e deixar de seguir conselho de pagão ou de super-crente, metido a bíblico.
Acho que depois direi mais coisas, tô brabo hoje. Deve ser o espírito de Natal.
Se quiser, leia também:
5. Só recomendo, porque se trata de um pastor batista, embora eu o ache meio zangado à toa, relaxa Júlio:Texto do Pastor Júlio Oliveira Sanches
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Visite o blog Non scholae, sed vitae discimus, de Marcelo Hagah!
2 comentários:
A Controvérsia Protestante sobre o Natal
Postado por In Praelio on terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Marcadores: Apologética, Cai a Farsa, Defesa da Fé, Protestantismo / Comments: (3)
Que o protestantismo é uma torre de babel doutrinária nós já sabemos, trago-vos agora uma amostra da contradição “evangélica” acerca do natal.
São várias opiniões, alguns dizem que é uma festa pagã que não pode ser celebrada, outros dizem o contrário e defendem a celebração natalina. E ainda tem alguns que afirmam que Lutero criou a árvore de Natal.
Vejamos o que dizem os principais sites protestantes:
Diz o site protestante “Sola Scriptura”:
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). (…) A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus (…) Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs http://solascriptura-tt.org/Diversos/NatalVeioDoPaganismo-Helio.htm
O site Graça Maior diz:
Se nós os evangélicos, recebemos o Natal através da Igreja Católica Romana, e esta por sua vez o recebeu do paganismo, de onde o receberam os pagãos? Qual é sua verdadeira Origem? Vejamos a seguir:
O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia. Sua origem vem da antiga Babilônia de Ninrode. Realmente suas raízes datam do período Pós-diluviano.http://gracamaior.com.br/ibsd-x-outras/natal-festa-crista-ou-abominacao-cristianizada-3.html
Já o site Espada Eti considera o Natal uma festa pagã, mais um passo para a Nova Ordem Mundial: http://www.espada.eti.br/n1796.asp
Em contrapartida um dos principais sites protestantes o CACP tem uma opinião contrária e faz uma defesa da celebração natalina:
Mas, e com respeito ao fato de ser 25 de dezembro a data de um festival pagão? Isto não prova que o Natal é pagão? Não, não o prova. Em vez, prova que o Natal foi estabelecido como um rival da celebração do festival pagão. Isto é, o que os cristãos fizeram era como dizer, “Antes do que celebrar em imoralidade o nascimento de Ucithra, um falso deus que nunca nasceu realmente, e que não pode lhe salvar, celebremos com alegre justiça o nascimento de Jesus, o verdadeiro Deus encarnado que é o Salvador do mundo. Algumas vezes, se insta a que se tome um festival pagão tentando “cristianizá-lo” é insensatez. No entanto, Deus mesmo fez exatamente isso no Antigo Testamento. A evidência histórica nos mostra conclusivamente, que algumas festas dadas a Israel por Deus através de Moisés eram originalmente pagãs, os festivais agriculturais, os quais eram cheios de práticas e imagens idólatras. O que Deus fez, com efeito, era estabelecer festividades os quais tomariam o lugar dos festivais pagãos, sem adotar nada da idolatria e imoralidade associado com ela. Poderia dar a impressão, então, que em princípio nada há de mal em fazê-lo, se tratando do Natal http://www.cacp.org.br/midia/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1087&menu=16&submenu=3
É o Natal uma festa pagã? http://www.cacp.org.br/midia/artigo.aspx?lng=PTBR&article=1267&menu=16&submenu=3
Natal com Jesus : http://www.cacp.org.br/midia/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=2231&menu=16&submenu=3
O natal de Rutherford: http://www.cacp.org.br/jeovismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1274&menu=3&submenu=6
O Natal e os Adventistas: http://www.cacp.org.br/adventismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=66&menu=1&submenu=7
Sobre a suposta criação da árvore de Natal por Lutero, recomendo a leitura desse texto: http://caiafarsa.wordpress.com/a-mentira-lutero-criador-da-arvore-de-natal/
Mostro novamente o quanto controverso é o protestantismo. Fica como sempre a pergunta: Quem fala a verdade? Os que condenam o natal ou os que defendem?
Por Jefferson Nóbrega
Pax et bonvs
Cai a Farsa
http://praelio.blogspot.com/2009/12/controversia-protestante-sobre-o-natal.html
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