O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ao sair de seu gabinete, e o cordão de isolamento.
Senado isola áreas para passagem do presidente da Casa
O Senado Federal amanheceu esta quinta-feira (2) com cordões de isolamento instalados na entrada do plenário e na porta do gabinete do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), impedindo o acesso de jornalistas a essas áreas.
Na chegada de Sarney ao Senado nesta manhã os profissionais de imprensa foram impedidos por um forte aparato de segurança de realizar as tradicionais perguntas sobre o possível afastamento do presidente do comando da Casa, devido à crise gerada pelas denúncias de atos secretos, irregularidades em nomeações e contratos do Senado.
Segundo a assessoria do presidente, a decisão de isolar certas áreas foi adotada em virtude de incidentes que teriam ocorrido na tarde desta quarta-feira (1), quando Sarney deixava o Senado. "Ontem, quase derrubaram o presidente. Foi por causa disso", explicou o porta-voz do presidente, Chico Mendonça.
Na quarta, a equipe do programa humorístico "CQC" tentou entrevistar Sarney.
O repórter do programa acusa os seguranças do Senado de agressão; a Polícia do Senado nega a violência e diz que o repórter se jogou no chão.
Nesta quinta, Sarney deve se encontrar com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Depois disso, o peemedebista deve conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a sua possível renúncia da presidência do Senado. Também o PT deve encontrar Lula para tratar da crise na Casa.
Segurança de José Sarney (PMDB-AP) segura Danilo Gentili, do programa humorístico 'CQC', que tentava entrevista com o presidente do Senado (Foto: Dida Sampaio/Agência Estado)
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