Gostaria de compartilhar com vocês a alegria que eu tive por ter ido à Igreja Assembléia de Deus de Niterói, que fica no bairro Fonseca, em Niterói (RJ) neste último domingo, dia 14/12/2008, à noite. O pastor-presidente é Gessé Adriano da Silva, e foi também ele quem pregou, à noite. A Assembléia de Deus de Niterói é a segunda igreja Assembléia de Deus mais antiga do Estado do Rio de Janeiro – a primeira fica no bairro de São Cristóvão, município do Rio. Cheguei até lá por meio do pastor Isael de Araújo, outra grata surpresa: uma pessoa extremamente gentil, pronta a ajudar. O pastor Isael é o superintendente da Escola Dominical e é pastor-auxiliar da Igreja.
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Nessas explorações blogosféricas conheci o Blog do pastor Isael, o Dicionário do Movimento Pentecostal [http://dicionariomovimentopentecostal.blogspot.com/]. Logo que conheci o Blog, entrei em contato com o pastor para ir à Igreja. O nome do Blog do pastor Isael refere-se ao livro de sua autoria, de quase mil páginas. O Dicionário é uma extensa obra de referência para pesquisadores, estudiosos e interessados em simplesmente conhecer melhor a história do Movimento Pentecostal no Brasil. Em 2011 as Assembléias de Deus completam seu centenário, e muita coisa aconteceu nesse espaço de tempo -- o Dicionário traz muitos registros dessa História. Além das Assembléias de Deus, há também outras igrejas pentecostais, e o Dicionário não é só uma obra sobre a Assembléia de Deus: é geral, e tem caráter historiográfico e documental. No final do culto pude conversar um pouco com o pastor e folhear o livro – que deve ter dado um trabalho incrível. O pastor me contou que estudantes da área de Ciências Sociais o procuram constantemente em busca de informações para suas teses e monografias. Diferentes universidades abrigam estudos sobre a expansão do movimento pentecostal no Brasil, e obras como o Dicionário do Movimento Pentecostal tentam suprir uma grande carência de informações. A Editora é a Casa Publicadora das Assembléias de Deus, CPAD. Vou colocar no Blogstatement o link para o Blog do pastor Isael, e recomendo a todos que o visitem.
No mais, guardo a boa recordação do culto, da predicação, dos louvores. Agradeço também à irmã Sônia Fonseca, uma gentil criatura que me ajudou a chegar até lá. Desde que me mudei de Brasília e tive de parar de freqüentar a Igreja Assembléia de Deus Um Novo Dia, dirigida pelo pastor Sóstenes Apolos, não encontrei uma igreja que me edificasse tanto. Cada um com seu cada um, há pessoas que não se adaptariam à Assembléia de Deus e eu, infelizmente ou felizmente, não me adapto tão bem a outras denominações. Para isso contam muitos fatores, da doutrina à organização do culto. Acho que sou mais “careta”, gosto de celebrações sem muito estardalhaço. Por outro lado, o culto frozen das igrejas mais tradicionais me deixa frustrada. Freqüentei uma igreja, durante um curto período, assim. Nada de “aleluia”, “glória a Deus”. Se alguém se sentisse inspirado a proclamar um curto “amém”, desistia logo: o ambiente convidava todos à contenção mais rígida. As pessoas eram simpáticas, e a predicação do pastor era muito inteligente, cheia de conteúdo intelectual, recheada de citações de Santo Agostinho e congêneres (nada contra Santo Agostinho...). Mas, sinceramente, aquilo não me animou. Educação inglesa e pouca manifestação do Espírito de Deus. Cada um com seu cada um, sei há pessoas ali edificadas por meio de um modelo que não me serviu. Do mesmo modo, há algumas igrejas que têm o chamado “louvor extravagante”, além de tantas outras coisas mais, todas extravagantes, e, confesso, não me sinto à vontade nelas. Tenho uma grande amiga que é membro de uma igreja assim, e ali ela é alimentada. Eu gosto de cantar os hinos da Harpa Cristã, e não há nada de muito extravagante nisso. Quer coisa mais bela que os hinos dos hinários, sejam eles batistas, metodistas ou assembleianos? Cantar os hinos antigos pode não ser "extravagante", mas é belíssimo e inspirador. Já freqüentei uma igreja, em São Luis do Maranhão, em que os hinos do Hinário (não era Assembléia) não eram cantados, pois os jovens não os suportavam. Pode? Pois é, era a "ditadura da galera". No final das contas, os hinos acabaram sendo marginalizados, a onda eram os cânticos moderninhos. Tive medo do dia em que a Bíblia fosse substituída pelo livro Marley e eu e saí logo. Brincadeiras à parte, uma igreja que não preserva suas tradições está sujeita a ser levada por qualquer brisa de novidade, sem jamais se ancorar realmente em um terreno firme. Tudo é novidade: G12, louvor extravagante, dança profética... Por outro lado, uma igreja que só vive de tradições, sem ver que a inovação é inerente ao espírito humano e ao próprio Deus, está fadada ao legalismo vazio ou a uma renovação carnal e circunstancial de costumes – não do espírito e da vida. Agradeço a Deus que Ele me permite avistar ambas as coisas, a tradição e a renovação, nas Assembléias de Deus. Dito isso, devo reconhecer também que nesta vida é cada um com seu cada um, ou seja: cada pastor é um ser humano independente e único, e cada igreja, por mais ligada às outras que esteja, tem vida própria.
No mais, guardo a boa recordação do culto, da predicação, dos louvores. Agradeço também à irmã Sônia Fonseca, uma gentil criatura que me ajudou a chegar até lá. Desde que me mudei de Brasília e tive de parar de freqüentar a Igreja Assembléia de Deus Um Novo Dia, dirigida pelo pastor Sóstenes Apolos, não encontrei uma igreja que me edificasse tanto. Cada um com seu cada um, há pessoas que não se adaptariam à Assembléia de Deus e eu, infelizmente ou felizmente, não me adapto tão bem a outras denominações. Para isso contam muitos fatores, da doutrina à organização do culto. Acho que sou mais “careta”, gosto de celebrações sem muito estardalhaço. Por outro lado, o culto frozen das igrejas mais tradicionais me deixa frustrada. Freqüentei uma igreja, durante um curto período, assim. Nada de “aleluia”, “glória a Deus”. Se alguém se sentisse inspirado a proclamar um curto “amém”, desistia logo: o ambiente convidava todos à contenção mais rígida. As pessoas eram simpáticas, e a predicação do pastor era muito inteligente, cheia de conteúdo intelectual, recheada de citações de Santo Agostinho e congêneres (nada contra Santo Agostinho...). Mas, sinceramente, aquilo não me animou. Educação inglesa e pouca manifestação do Espírito de Deus. Cada um com seu cada um, sei há pessoas ali edificadas por meio de um modelo que não me serviu. Do mesmo modo, há algumas igrejas que têm o chamado “louvor extravagante”, além de tantas outras coisas mais, todas extravagantes, e, confesso, não me sinto à vontade nelas. Tenho uma grande amiga que é membro de uma igreja assim, e ali ela é alimentada. Eu gosto de cantar os hinos da Harpa Cristã, e não há nada de muito extravagante nisso. Quer coisa mais bela que os hinos dos hinários, sejam eles batistas, metodistas ou assembleianos? Cantar os hinos antigos pode não ser "extravagante", mas é belíssimo e inspirador. Já freqüentei uma igreja, em São Luis do Maranhão, em que os hinos do Hinário (não era Assembléia) não eram cantados, pois os jovens não os suportavam. Pode? Pois é, era a "ditadura da galera". No final das contas, os hinos acabaram sendo marginalizados, a onda eram os cânticos moderninhos. Tive medo do dia em que a Bíblia fosse substituída pelo livro Marley e eu e saí logo. Brincadeiras à parte, uma igreja que não preserva suas tradições está sujeita a ser levada por qualquer brisa de novidade, sem jamais se ancorar realmente em um terreno firme. Tudo é novidade: G12, louvor extravagante, dança profética... Por outro lado, uma igreja que só vive de tradições, sem ver que a inovação é inerente ao espírito humano e ao próprio Deus, está fadada ao legalismo vazio ou a uma renovação carnal e circunstancial de costumes – não do espírito e da vida. Agradeço a Deus que Ele me permite avistar ambas as coisas, a tradição e a renovação, nas Assembléias de Deus. Dito isso, devo reconhecer também que nesta vida é cada um com seu cada um, ou seja: cada pastor é um ser humano independente e único, e cada igreja, por mais ligada às outras que esteja, tem vida própria.
2 comentários:
Maya,
Fico feliz que você esteja indo nesta igreja. Foi muito bom você ter indicado o blog do pr. Isael, pois eu, particuarlamente não o conhecia e como gosto de história foi um achado.
Graça e Paz.
Oi, Juber,
Obrigada por sua visita. Pois é, o Dicionário é muito bom, acho que você vai gostar. Ontem eu estava já lendo o que comprei, e há ali muita informação interessante.
Um abraço,
Maya
:)
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