John Piper, o cristão calvinista mais proeminente de sua época, fala sobre o dom de línguas do Espírito Santo nos dias atuais:
"O papel desse fenômeno [o dom de línguas] é o seguinte: é um dom, ele está ali, e não vejo nenhuma razão para afirmarmos que algo mudou na história da Redenção e que entre a era dos apóstolos e a nossa esse dom tenha desaparecido. Se Deus quiser que ele desapareça, ele o fará desaparecer, mas não vejo nenhum mandamento para que não o busquemos. Na verdade, vejo versículos que nos encorajam a fazê-lo, de modo que há pelo menos dois tipos de manifestações: a primeira é a elocução [de] uma língua inteligível. Já ouvi testemunhos de pessoas que, sem saber o que estavam fazendo, falaram coisas em uma outra língua que foi compreendida por alguém de outra nacionalidade. Esse é um ensinamento. Mas ao ler I Cor. 12 penso que não era isso que estava acontecendo lá. Era mais uma expressão de êxtase que não tinha um significado comum aos homens. Eram línguas de homens e de anjos. O texto parece se referir a línguas de anjos. É um tipo de expressão que acontece quando o seu coração está cheio, transbordando no Espírito Santo. Ele solta a sua língua para expressar estas sílabas com um valor espiritual para você e se houver alguém com o dom de interpretação, elas adquirem um valor espiritual para os demais. [...] Eu encorajaria aqueles que creem ter esse dom que o usem nos pequenos grupos da igreja para que as pessoas que têm o dom da interpretação possam operar.[...] se todos profetizarem, se estiverem proclamando uma palavra de Deus, um de cada vez, dando testemunho de algo que Deus lhes revelou nas escrituras, ou por meio de uma experiência, então as pessoas se prostrarão e dirão: 'Deus está nesse lugar!' [...] E eu orei: 'Senhor, eu ainda desejo muito falar em línguas. O Senhor me daria esse dom?' "
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