Amigos do Blog:
Peço a atenção de todos a esse assunto: pena de morte. Pode parecer que a pena de morte nada tenha a ver conosco, no Brasil, mas tem. Tem a ver com os cristãos de qualquer localidade, e muito, porque os argumentos que validam a pena capital, sob o ponto de vista CRISTÃO, são totalmente anticristãos. Repito: OS ARGUMENTOS QUE VALIDAM A PENA DE MORTE SÃO ANTICRISTÃOS. Por que resolvi trazer esse assunto agora, ao meu Blog? Porque há dois dias li um texto defendendo a pena de morte, no Blog do Julio Severo, e decidi argumentar contra. O texto, cujo link posto aqui, defende a pena de morte como uma prática cristã. Absurdo dos absurdos! Além de ser a favor da pena de morte, Julio Severo decide não publicar alguns de meus comentários contrários a ela. Dos quatro comentários que enviei, apenas dois foram postados. Por que ele faz isso? Porque sabe que sua argumentação não encontra respaldo nas palavras de Jesus: encontra respaldo no islamismo do Irã, mas não nas palavras de Jesus! Publico aqui meus comentários, que ele se recusou a publicar em seu blog.
Link para o texto publicado no Blog do Julio Severo: http://juliosevero.blogspot.com/2010/10/pena-capital-e-biblica.html
TEXTO PUBLICADO NO BLOG DE JÚLIO SEVERO, DEFENDENDO A PENA CAPITAL, DE AUTORIA DO PR. MARCELLO OLIVEIRA:
A pena capital é bíblica?
A instrução sobre a pena capital (Gn 9.5,6) é inserida no arcabouço da promessa do Senhor (Gn 8.20-22) e da aliança (Gn 9.8-17), que é ministrada a toda a humanidade para preservar toda a vida humana. Nesse contexto, a legislação para se executar a pena capital pertence a todo o povo (Gn 9.5,6). A pena capital se fundamenta na verdade de que todos os seres humanos portam a imagem de Deus, separando-os do resto das criaturas vivas. “Ninguém pode ser injurioso para com seu irmão sem ferir a Deus mesmo.” A ofensa em si não é contra o homicida, nem sua família, nem a sociedade em geral (obviamente ela os impacta também), mas é contra Deus.
Tão valiosa é a vida humana como a portadora da imagem de Deus que Ele estipula compensação pelo derramamento da vida de seu sangue, não só do homicida, mas inclusive dos animais. O principio de lex talionis (isto é, vida por vida) fica esclarecido nos mandamentos divinos dados ao povo pactual relativos ao homicídio (Nm 35.16-21) e no ensino de Paulo sobre o cristão e o Estado. No caso do homicídio involuntário, os culpados são consignados a cidades de refúgio, não penitenciarias, até a morte do sumo sacerdote (Nm 35.22-28). Não obstante, no caso de homicídio, impõe-se a pena capital.
No Novo Testamento, os cristãos não devem vingar-se por qualquer malfeito recebido, mas devem dar lugar à ira de Deus para vingá-lo (Rm 12.19). Deus, por sua vez, designa o governo civil como seu ministro, um vingador para executar a ira sobre quem pratica o mal (Rm 13.4). O Senhor e Rei supremo arma a autoridade civil com a espada, instrumento de morte, para o castigo dos malfeitores. A legislação, “quem derrama o sangue do homem, pelo homem se derramará seu sangue” fornece a evidência de que a autoridade civil, como ministra de Deus, tem a responsabilidade de executar a pena capital contra toda ofensa capital.
Essa é uma obrigação, não uma opção, que Deus impõe ao Estado. Três vezes Deus diz: “pedirei contas” (Gn 9.5). Ele pedirá contas dos assassinos e do Estado que não usa a espada para castigá-los. Sob o regime da lei no Antigo Testamento, não havia qualquer tipo de força policial como conhecemos. Se era cometido um homicidio, cabia à família da vítima encontrar o culpado e levá-lo à justiça. Os anciãos da cidade protegeriam o acusado até que o caso fosse investigado. Se fosse considerado culpado, a família da vítima poderia realizar a execução. Uma vez que o assassino havia derramado sangue, o sangue dele também deveria ser derramado.
Deus institui o governo, pois o coração humano é perverso (Gn 6.5), e o medo do castigo pode refrear possíveis infratores da lei. A lei é capaz de impor limites, mas não de regenerar; somente a graça de Deus é capaz de transformar o coração humano. O governo humano tem suas fraquezas e limitações, mas é melhor do que a anarquia e do permitir que cada um faça aquilo que considera mais reto aos seus próprios olhos (Jz 17.6; 18.1; 21.25)A lei protege cuidadosamente o inocente. Deve haver pelo menos duas ou três testemunhas para convencer uma pessoa de crime (Dt 19.15). Se uma testemunha cometer perjúrio, então os juízes que julgam o caso farão com o perjuro o que ele pretendia fazer com o acusado, inclusive vida por vida (Dt 19.16-21). Além disso, as testemunhas devem ser envolvidas na execução (Dt 17.2,7).
Todavia, o homicida que realmente se arrepende do crime alcança misericórdia de Deus (Pv 28.13) e sua alma escapa do inferno. Embora Davi tenha cometido um adultério e mandado matar a Urias, ele achou perdão com base nos sublimes atributos da graça de Deus, em seu amor infalível e em sua terna misericórdia (2Sm 12.13,14; Sl 51).
Aqueles que se opõem à pena de morte perguntam: “A pena de morte reprime a criminalidade?” Mas será que qualquer lei, inclusive as leis de trânsito, é capaz de refrear a criminalidade? Talvez não tanto como gostaríamos, mas a punição de criminosos ajuda a sociedade a respeitar a lei e a justiça.
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MEU PRIMEIRO COMENTÁRIO, QUE JÚLIO SEVERO PUBLICOU:
Que absurdo, Julio. A pena de morte é totalmente anticristã. Jesus deixou claro: devemos ter misericórdia dos nossos inimigos, sejam eles quais forem. É isso o que agrada a Deus. Deus já fez a Justiça, e ela foi feita em carne pelo sacrifício de Jesus Cristo. Afastar alguém do convívio social, por ele representar ameaça à sociedade? Sim. Fazer "justiça" própria, vingando-se? Jamais! A DEUS pertence a justiça, a vingança e a retribuiçao. Que o Senhor me livre de sujar minhas mãos com sangue - ainda que eu diga que a responsabilidade é do "Estado" - usurpando de Deus o ato de justiça que só pertence a Ele. Nós nos queixamos da onipresença do Estado na educação dos filhos, mas você acha justo a interferência do Estado chegar ao ponto de decidir se uma pessoa morre ou vive, por mais que essa pessoa tenha cometido crimes? Que cristianismo é esse, que é contra o aborto mas a favor da pena de morte? Não é o cristianismo bíblico! O cristão deve ser SEMPRE a favor da VIDA, em QUALQUER situação. Espero que meu comentário seja publicado
RESPOSTA DO JÚLIO SEVERO, TAMBÉM PUBLICADA NOS COMENTÁRIOS:
Maya, o mesmo DEUS que deu ao Estado a obrigação de castigar os assassinos mediante a espada que mata (vide Romanos 13) também não deu ao Estado autorização de matar inocentes mediante aborto ou tirar dos pais seu direito de educar os filhos. A mentalidade contrária a pena de morte prescrita por Deus tem fortes raízes na esquerda, não no Cristianismo. Estude a Bíblia. Estude Lutero. Estude Calvino. E você verá que o Deus deu ao Estado a obrigação de lidar com assassinos na exata medida de seus crimes. Isso é exatamente o contrário do que a esquerda quer. Leia também meus dois artigos nos links do final do texto.
Jesus veio para salvar a alma das pessoas. Ele não veio para destruir o Estado ou a função que Deus deu ao Estado.
MINHA RESPOSTA, SEGUNDO COMENTÁRIO QUE FOI PUBLICADO:
"A mentalidade contrária a pena de morte prescrita por Deus tem fortes raízes" na Bíblia! E nas palavras de Jesus Cristo, Julio, não na "esquerda". Toda vez que vc quer se contrapor a algum argumento adota essa fórmula mágica, de dizer que é "de esquerda". Jesus disse que nos dava novo mandamento. Qual é esse "novo mandamento"? Na minha Bíblia está escrito que é o amor. Não posso dizer que amo uma pessoa, um pecador, mesmo um ladrão (como Jesus amou, estando na cruz) ou um criminoso, e concordar que ela seja morta. Não há exegese bíblica que me diga isso. O que é o amor? É o cumprimento da Lei. Não me diga para estudar a Bíblia. Eu digo a mesma coisa pra você. A Bíblia é clara: "amai vossos inimigos". O que diz a Lei? Pena de morte. Olho por olho, dente por dente. O que diz Jesus? AMAI VOSSOS INIMIGOS. Não preciso estudar "Lutero e Calvino" para compreender que a pena de morte é anticirstã. Deus não deu ao Estado a "obrigação" de matar as pessoas. Deus diz que nós devemos amar as pessoas, porque um justo morreu por todos. A vingança pertence a Deus, não a você, que aos olhos do Senhor é tão devedor quanto qualquer outra pessoa. Que mérito há em você ou em suas obras que dão a você o direito de dizer quando alguém vai morrer, mesmo quando esse "ente" que decide isso chama-se "Estado"? Se o Estado pode decidir sobre a morte de alguém, como não pode decidir sobre a educação dos filhos, as regras acerca do casamento etc.? Jesus veio para cumprir a Lei. O que significa isso? Que Ele morreu para que toda a humanidade tivesse vida, e vida em abundância. Mesmo um assassino pode se arrepender e crer em Jesus, nos últimos momentos de sua vida. Quem é você para limitar a graça e o poder de Deus? Que pecado é grande demais para o Senhor negar seu perdão? E quem é você, à frente de Estado ou de qualquer outra instituição humana, para dizer se alguém deve ou não morrer? Eu me sinto realmente perplexa com a sua argumentação. Você está sendo legalista e me parece que conhece pouco sobre a graça e suas implicações.
RESPOSTA DE JÚLIO SEVERO À MINHA SEGUNDA POSTAGEM:
Maya, quantas vezes você evangelizou assassinos? Eu já evangelizei vários, inclusive do corredor da morte. Um deles, Ramón Montoya, me fez uma pintura de Jesus antes de ser executado por injeção letal no Texas. Ele o fez como agradecimento, pois durante muito tempo ministrei para ele o amor de Deus.
Mas sua opinião tenta opor-se a uma pena civil CLARAMENTE prescrita na Palavra de Deus com base numa suposta anulação feita pelo Evangelho. Na sua opinião, o Evangelho anulou a lei de Deus para o Estado, ou essa lei não espelha o Evangelho.
Entretanto, vamos falar francamente. Qual é a lei que espelha o Evangelho?
Uma lei que condena, multa, prende ou executa assassinos espelha o Evangelho?
Uma lei que condena, multa, prende ou executa pedófilos espelha o Evangelho?
Uma lei que condena, multa, prende ou executa estupradores espelha o Evangelho?
Sejamos realistas: o Evangelho não condena ninguém nem a multas, nem a prisões, nem à morte. O Evangelho não veio para condenar, multar, prender ou executar nenhum criminoso, por pior que seja. O único tipo de condenação que o Evangelho menciona é a condenação eterna, deixando claro que os homens que escolhem viver no pecado serão condenados à morte eterna, sendo destinados ao sofrimento do inferno, eternamente separados de Deus.
O Evangelho veio para salvar os pecadores. Essa é sua ocupação exclusiva. Portanto, se por causa do Evangelho a lei humana não pode condenar o assassino a uma pena justa prescrita por Deus (não pela Maya, não pelo Julio, não pelo Lula), então por causa do mesmo Evangelho ela também não pode condenar estupros e pedofilia.
No que se refere ao Evangelho, amamos os pedófilos, assassinos, estupradores, etc. Nós os amamos porque Jesus os ama e quer salvá-los. Isso, porém, não significa que devamos ser contra as leis que condenam a pedofilia, assassinatos, estupros, etc.
Vinte anos atrás, a Anistia Internacional entrou em contato comigo pedindo meu apoio contra a lei de pena de morte no Texas, porque na década de 1980 eu fazia parte de uma equipe que ministrava, por correspondência, a presos do corredor da morte no Texas. Minha missão era ministrar a presos de fala hispânica. Todos eles haviam cometido assassinatos terríveis.
O Evangelho pode salvar tais criminosos? Claro que sim! Eu fazia o acompanhamento dos presos, falando do amor de Jesus, enviando literatura em espanhol, etc. Mas, quer eles se abrissem para Jesus ou não, minha opinião é que eles deveriam pagar sua dívida social.
SEGUNDA RESPOSTA DE JÚLIO SEVERO À MINHA SEGUNDA POSTAGEM:
A lei humana estava fazendo sua parte justa, condenando um assassino com a pena máxima. Minha parte era apenas levar o assassino a conhecer o amor de Jesus Cristo.
Existe uma separação entre lei e Evangelho. O Estado deve cumprir seu papel de castigar os que violam as leis justas. O papel do Evangelho não é destruir as leis justas nem punir criminosos, mas apenas cumprir outro tipo de papel: alcançar todos os pecadores com a mensagem de salvação.
O Evangelho deve ministrar graça, não castigo.
O Estado não é a igreja. Veja aqui o chamado do Estado:
“Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal.” (Romanos 13:4 ACF)
O papel que Deus deu ao Estado nada tem a ver com a educação, Maya. Quando o Estado aplica a pena capital para assassinos condenados, ele está apenas obedecendo ao que Deus ordenou a ele. Essa passagem se refere a crimes, não ao direito de os pais educarem seus filhos. O Estado deve ser integralmente respeitado quando obedece a Deus. Mas, quando o Estado extrapola suas obrigações de castigar os criminosos para castigar pais que exercem suas obrigações igualmente dadas por Deus, é dever dos pais continuarem obedecendo a Deus.
Paulo escreveu Romanos 13 muito tempo depois do ministério terreno de Jesus. Ele, que era radicalmente contra o legalismo dentro da igreja e entendia o Evangelho como poucos, entendia também que a função do Estado não é obrigar as pessoas a viver no Evangelho ou na graça. Seria uma maravilha se todos vivessem o Evangelho, não?
Repetindo as palavras de Paulo: “O Estado é ministro de Deus e não carrega em vão a espada”. “O Estado é ministro de Deus para castigar os que fazem o mal”.
Mal posso ouvir você sussurrando de Paulo: outro legalista! Na verdade, Paulo se reconhecia apenas como servo da vontade de Deus. Para ele, a opinião de Deus é mais importante do que a opinião pessoal dele. Eu penso da mesma forma.
MINHA TERCEIRA POSTAGEM, QUE JULIO SEVERO NÃO PUBLICOU (que, por conta do tamanho, foi enviada em duas partes):
Julio, o fato de você ter evangelizado assassinos ainda me deixa mais chocada, porque você fala como se tivesse algum tipo de misericórdia por eles – o que, dada a sua posição a favor da morte dessas pessoas, é impossível. Misericórdia tem Deus, que no lugar de punir essas pessoas com a morte eterna, o que seria, aí sim, justo, oferece-lhes perdão e possibilidade de vida eterna. A pena de morte é prescrita na sociedade do Velho Testamento. Quando Jesus veio, disse: “NOVO mandamento vos dou”. Ele queria dizer que dali em diante não era mais olho por olho, vida por vida. Era o amor, o tempo da graça, do perdão e da outra face oferecida. Mas, desculpe-me, parece-me que você não entendeu essa parte do Evangelho. O Evangelho diz que esse novo mandamento é para os que seguem o Cristo, é para pessoas. O Estado do qual você fala transforma-se em pessoas quando você quer denunciar quem está por trás das leis que fazem o Estado interferir na educação das crianças, por exemplo. Aí você não deixa o Estado abstrato. Porque, de fato, ele não é abstrato. Existem pessoas que o comandam e ele representa, em tese, a sociedade. E a sociedade é cada um de nós. Portanto, o Estado sem rosto não existe. No momento em que você diz que o “Estado” deve aplicar a pena de morte, você está dizendo que VOCÊ é favorável à pena de morte para aquelas pessoas – aquelas que você, inclusive, evangelizou. Se você é favorável à pena de morte para algumas pessoas, evidentemente você não as ama. Se você não as ama e deseja que elas morram, então você não entendeu o que disse Cristo. O Estado deve reeducar e, se isso não é possível, afastar essas pessoas do convívio social. Para que matá-las? É para educá-las? Para puni-las? Para que o “Estado” se vingue? Mas a vingança não pertence a Deus? A retribuição não pertence a Deus? O mesmo Estado que aplica apena de morte, nos EUA, que você diz estar representando Deus, autoriza a prática do aborto. Ele representa Deus em alguns momentos e em outros representa o diabo? É claro que esse Estado, em qualquer situação, não representa Deus. Nem para uma coisa, nem para outra. O Estado de Paulo era teocrático. O de hoje não é. Os sacerdotes judeus eram também as autoridades políticas. Hoje, o presidente não é o Papa nem o Billy Graham.
Todas as pessoas de quem você falou – assassinos, pedófilos e estupradores – são criminosas e devem ser afastadas do convívio social. Mesmo essas pessoas horríveis foram merecedoras da misericórdia de Deus. Mesmo você é merecedor da misericórdia de Deus. Mesmo eu sou merecedora – eu, que não mereço nada de Deus, a não ser a sua justiça, que é a morte como salário pelos meus pecados, recebi dele a misericórdia, porque em meu lugar ele puniu Jesus. Então, mesmo o pior criminoso também tem essa misericórdia, e eu não vou tirá-la dizendo que aquele criminoso deve morrer. Aquele criminoso tem a misericórdia não porque seja bom, mas porque o sacrifício de Jesus foi enorme, foi doloroso, foi o sacrifício do único justo que já houve sobre a Terra e isso paga o pior pecado, cobre o pior dos erros. A César o que é de César. A multa, ou o imposto, não dizem respeito à vida. Tirar a vida é um atributo unicamente de Deus. Sua justificativa pode também ser levada para outras situações. Se o “Estado” julga conveniente, pode praticar a eutanásia. Ou o aborto. Afinal, o Evangelho também nada diz sobre isso, não é? Mas para você o Estado deve legislar apenas sobre a pena de morte, como se o ser humano que morre ali fosse menos digno da misericórdia do que o que morre pela eutanásia praticada. Repito: a pena de morte foi anulada por Jesus. Não vale mais o olho por olho. Agora é “amai vossos inimigos”, porque A LEI FOI CUMPRIDA EM JESUS. ELE CUMPRIU A LEI, E, COMO JUSTO, MORREU PELO PECADOR, PORQUE NENHUM DE NÓS PODE FAZÊ-LO. Essa lei que você defende foi o Cristo quem anulou, e fez isso NA CRUZ. Você a revalida porque isso tem a ver com o que VOCÊ aprova, mas lei cumprida é lei revogada. Deus a revogou em Cristo, mas você a revalida. Você está indo contra Deus, e não percebe. É claro que o Estado pode e deve agir contra estupros e pedofilia. Deve afastar o criminoso do convívio social. Mas sua morte é determinada por Deus, somente. E eu devo dizer: não, Julio, você não ama “os pedófilos, assassinos, estupradores, etc.” Você não os ama, e não quer salvá-los. Você quer que eles morram. Esses criminosos, ao contrário do que você diz, não podem pagar a “divida social” com sua própria vida, porque Jesus somente poderia pagar essa dívida de sangue. É isso que você não consegue ou não quer entender.