EVITE ESTAS FRASES, DURANTE UMA ABORDAGEM:
- Por favor, segure minha cerveja para que eu possa pegar a carteira.
- Desculpe, guarda, eu não tinha percebido que meu detector de radar não estava ligado.
- Parabéns, você devia estar a pelo menos 150 km/h para ter me alcançado!
- É verdade que os policiais escolhem esta carreira porque são muito burros para trabalhar no Mc Donald’s?
- Bem, eu me abaixei para pegar meus passaportes, que tinham caído, aí minha arma caiu da bainha e ficou entre o pedal do freio e o do gás, por isso perdi o controle do carro.
- Ei, isto é uma 9 mm? Não é nada, comparada com esta magnum 44.
- Não, eu não sei a que velocidade estava. O ponteiro do velocímetro só vai até 240 Km/h.
- Esta carteira está vencida? Espere aí, eu vou pegar a outra que eu tenho…
FONTE: http://www.perguntascretinas.com.br
Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)
FAÇA COMO EU: VISITE O BLOG DELES, E SIGA-OS TAMBÉM! :)
31 de jul. de 2007
Dr. Jesus Salvador
Estávamos eu e meus amigos passeando tranqüilamente por Santo Domingo, capital da República Dominicana, ilha do Caribe, na América Central, quando de repente o carro para no sinal e eu vejo este letreiro: "Dr. Jesus Salvedor - abogado". Muito bem, Jesus Salvador, advogado, trabalha muito e tem o seu lugar, que está bem distante do Vaticano! Descobri tudo! Fica na República Dominicana!!! Esta é a prova visível de que a declaração de Bento XVI é falsa.
Desci do carro e fiz a foto. Não tem preço! [CLIQUE NA IMAGEM PARA VER TUDO, MINHA CÂMERA NÃO TEM ZOOM, ACEITO DOAÇÕES : )]
Quebra molas
Um português estava trafegando de carro quando viu uma placa "Devagar Quebra Molas".
Então, acelerou bastante, passou pelo quebra molas e destruiu todo o carro.
Saiu do carro, foi até a placa e escreveu: "Rápido também quebra".
colaboração: Claudíssima!!!
Então, acelerou bastante, passou pelo quebra molas e destruiu todo o carro.
Saiu do carro, foi até a placa e escreveu: "Rápido também quebra".
colaboração: Claudíssima!!!
30 de jul. de 2007
Coisa pra macho
NOVO CURSO PARA HOMENS
INSCRIÇÕES ABERTAS - FAÇAM JÁ A SUA MATRÍCULA.
QUEIRAM SE DIRIGIR À REITORIA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
OBJETIVO PEDAGÓGICO:
Permitir aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (cérebro).
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR EM QUATRO MÓDULOS:
Módulo 1: Introdução (Obrigatório):
1. Aprender a viver sem a mamãe (2.000 horas);
2. Minha mulher não é minha mãe (350 horas);
3. Entender que não se classificar para o Mundial não é A MORTE (500 horas).
Módulo 2: Vida a dois:
1. Ser pai e não ter ciúmes do filho (50 horas);
2. Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas (500 h);
3. Superar a síndrome do "o controle remoto é meu" (550 h);
4. Não urinar fora do vaso (1.000 horas - exercícios práticos em vídeo);
5. Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário (800 h);
6. Como chegar ao cesto de roupa suja (500 h);
7. Como sobreviver a um resfriado sem agonizar (450 h.).
Módulo 3: Tempo livre:
1. Passar uma camisa em menos de duas horas (exercícios práticos);
2. Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa (exercícios práticos).
Módulo 4: Curso de cozinha:
1. Nível 1 (principiantes) - os eletrodomésticos - ON/OFF = LIGA/DESLIGA;
2. Nível 2 (avançado) - minha primeira sopa instantânea sem queimar a panela;
3. Exercícios práticos - ferver a água antes de pôr o macarrão.
CURSOS COMPLEMENTARES: POR RAZÕES DE DIFICULDADE, COMPLEXIDADE E ENTENDIMENTO DOS TEMAS OS CURSOS TERÃO NO MÁXIMO TRÊS (03) ALUNOS.
1. A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contratar um técnico competente para fazer reparos;
2. Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade (práticas em laboratório);
3. Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela;
4. O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário?(biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea);
5. Como baixar a tampa do vaso passo a passo (teleconferência);
6. Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais (exercícios de reflexão em dupla);
7. Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perder ou correr o risco de parecer impotentes (testemunhos);
8. O detergente: doses, consumo e aplicação (práticas para evitar acabar com a casa);
9. A lavadora de roupas: esse grande mistério!!!;
10. Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão (exercícios com musicoterapia);
1. A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios dirigidos por Mister M);
12. Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.
Pós-graduação: Bebendo água no copo, e não na jarra.
_________
colaboração: Mônica Rabelo
Richard Bach [1]
APRENDER
É DESCOBRIR
AQUILO QUE
VOCÊ JÁ SABE.
FAZER
É DEMONSTRAR
QUE VOCÊ O SABE.
ENSINAR
É LEMBRAR
AOS OUTROS
QUE ELES
SABEM TANTO
QUANTO VOCÊ.
NÓS TODOS SOMOS
APRENDIZES,
FAZEDORES,
PROFESSORES.
Richard Bach
É DESCOBRIR
AQUILO QUE
VOCÊ JÁ SABE.
FAZER
É DEMONSTRAR
QUE VOCÊ O SABE.
ENSINAR
É LEMBRAR
AOS OUTROS
QUE ELES
SABEM TANTO
QUANTO VOCÊ.
NÓS TODOS SOMOS
APRENDIZES,
FAZEDORES,
PROFESSORES.
Richard Bach
MI BUENOS AIRES QUERIDA
Quero deixar bem claro que admiro muito os argentinos, hablo español e quero muito conhecer Buenos Aires. Mas estas piadas foi uma colaboradora quem me enviou, e eu acharia uma desfeita não postá-las.
Segundo recentes estatísticas, de cada 10 argentinos, 11 sentem-se superiores aos outros...
Qual é a diferença entre os argentinos e os terroristas? R.: Os terroristas têm simpatizantes.
Como se faz para reconhecer um argentino numa livraria? R.: Ele é o que pede o mapa-mundi de Buenos Aires.
Segundo a imprensa Argentina, Maradona foi o melhor jogador do mundo e um dos melhores da Argentina.
Um argentino estava sendo entrevistado na TV.
Perguntaram-lhe:
-- Qual a pessoa que mais admira?
-- Dios!
-- E por que?
-- Bueno, fue el quien me crió!
O que é o ego? R.: O pequeno argentino que vive dentro de cada um de nós.
Qual é o negócio mais lucrativo do mundo? R.: Comprar um argentino pelo que ele vale e vendê-lo pelo que ele pensa que vale.
O pequeno argentino fala para o pai:
-- Papa, quando yo crescer, quiero ser como usted.
-- Y por que, mi hijo? - pergunta o orgulhoso argentino.
-- Para tener un hijo como yo.
Por que há tantos partos prematuros na Argentina? R: Porque nem as mães agüentam um argentino por nove meses!
Notícia no principal telejornal argentino:
-- Brasil y Argentina empatáran hoy el juego por la Copa America: zero gols para Brasil e ZERO GOLAZOS para Argentina!
Por que é que os homens argentinos em geral preferem não casar? R: Eles nunca encontram uma mulher que os ame mais do que eles.
____________________________
colaboração: Claudíssima!!!
Segundo recentes estatísticas, de cada 10 argentinos, 11 sentem-se superiores aos outros...
Qual é a diferença entre os argentinos e os terroristas? R.: Os terroristas têm simpatizantes.
Como se faz para reconhecer um argentino numa livraria? R.: Ele é o que pede o mapa-mundi de Buenos Aires.
Segundo a imprensa Argentina, Maradona foi o melhor jogador do mundo e um dos melhores da Argentina.
Um argentino estava sendo entrevistado na TV.
Perguntaram-lhe:
-- Qual a pessoa que mais admira?
-- Dios!
-- E por que?
-- Bueno, fue el quien me crió!
O que é o ego? R.: O pequeno argentino que vive dentro de cada um de nós.
Qual é o negócio mais lucrativo do mundo? R.: Comprar um argentino pelo que ele vale e vendê-lo pelo que ele pensa que vale.
O pequeno argentino fala para o pai:
-- Papa, quando yo crescer, quiero ser como usted.
-- Y por que, mi hijo? - pergunta o orgulhoso argentino.
-- Para tener un hijo como yo.
Por que há tantos partos prematuros na Argentina? R: Porque nem as mães agüentam um argentino por nove meses!
Notícia no principal telejornal argentino:
-- Brasil y Argentina empatáran hoy el juego por la Copa America: zero gols para Brasil e ZERO GOLAZOS para Argentina!
Por que é que os homens argentinos em geral preferem não casar? R: Eles nunca encontram uma mulher que os ame mais do que eles.
____________________________
colaboração: Claudíssima!!!
Percepção
Um nigeriano, um coreano e um português tinham sido condenados à morte, por cadeira elétrica.
Lá foi o nigeriano:
- Seu nigeriano, o sr. tem o direito de falar alguma coisa pra tentar ficar livre da cadeira elétrica.
Então o nigeriano começou a falar:
- Ishguiliguidum. Ostrokomaná. Taminunu.
Os caras colocaram a cadeira pra dar choque, mais não funcionou e o nigeriano foi libertado.
Chegou a vez do coreano:
- Kikiriturukichu. Kinotanakura.
E a cadeira não funcionou. Era um mistério.
Chegou a vez do português:
- O sr. tem o direito de falar...
- A tomada está desligada.
Supercolaboração da minha amiga orkutiana Claudíssima!!! Íssima!!!
Lá foi o nigeriano:
- Seu nigeriano, o sr. tem o direito de falar alguma coisa pra tentar ficar livre da cadeira elétrica.
Então o nigeriano começou a falar:
- Ishguiliguidum. Ostrokomaná. Taminunu.
Os caras colocaram a cadeira pra dar choque, mais não funcionou e o nigeriano foi libertado.
Chegou a vez do coreano:
- Kikiriturukichu. Kinotanakura.
E a cadeira não funcionou. Era um mistério.
Chegou a vez do português:
- O sr. tem o direito de falar...
- A tomada está desligada.
Supercolaboração da minha amiga orkutiana Claudíssima!!! Íssima!!!
Paul Celan
Entrelaçados à janela, olham-nos da rua:
já é tempo de saber!
Tempo da pedra dispor-se a florescer,
de um coração palpitar pelo inquieto.
É tempo do tempo ser.
É tempo.
(Paul Celan)
já é tempo de saber!
Tempo da pedra dispor-se a florescer,
de um coração palpitar pelo inquieto.
É tempo do tempo ser.
É tempo.
(Paul Celan)
Cesário de Sousa [1]
Cesário de Sousa é um poeta de Brasília, concretista e libertário. Não é um poeta como os outros. Ele amou Brasília visceralmente, e traduziu isso em literatura da mais alta qualidade, meio concretista, modernista, como Brasília. No final dos anos 70, início dos 80, uma época genial, ele escreveu poesias incríveis, cheias de estilo e fortes, que publicou num livro chamado Continente Brazilha, editado em 1982. Posto aqui três poesias, entre as outras excelentes que o livro contém. O livro pertencia a meu pai, que, generosamente, me deu.
***
O Sonho Não Acabou
(the dream is not over)
entrou no V-8, ano 1990
com a namorada no bolso
e um sanduíche com estrelas de cinema
chocolate eletrônico
a sorveteria está aberta vendendo porções de hapiness
o som massa opened
a boca da garota olhos de falso mel
uma mulher que bateu na mãe
que não lhe deu um vestido
e pensa como seu herói preferido
fazem amor em poucos segundos, sem mistério
e nunca saíram às ruas
pregando a paz.
***
quando você me encontrar
estarei só
só para você
e te encontrarei
quando você vier até mim
estarei indo até você
e nos tocaremos
nos trocaremos
e nos amaremos
Muito atenciosamente, quando nos separaremos
Nos separaremos
E nem prometeremos nos rever
***
sabe, eu queria ter você
sabe,
mas eu não queria ter você
***
O Sonho Não Acabou
(the dream is not over)
entrou no V-8, ano 1990
com a namorada no bolso
e um sanduíche com estrelas de cinema
chocolate eletrônico
a sorveteria está aberta vendendo porções de hapiness
o som massa opened
a boca da garota olhos de falso mel
uma mulher que bateu na mãe
que não lhe deu um vestido
e pensa como seu herói preferido
fazem amor em poucos segundos, sem mistério
e nunca saíram às ruas
pregando a paz.
***
quando você me encontrar
estarei só
só para você
e te encontrarei
quando você vier até mim
estarei indo até você
e nos tocaremos
nos trocaremos
e nos amaremos
Muito atenciosamente, quando nos separaremos
Nos separaremos
E nem prometeremos nos rever
***
sabe, eu queria ter você
sabe,
mas eu não queria ter você
Vinícius de Moraes [4]
PARA VIVER UM GRANDE AMOR
Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso -- para viver um grande amor. Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... -- não tem nenhum valor. Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro -- seja lá como for. Há que fazer de corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada -- para viver um grande amor. Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado para chatear o grande amor. Para viver um grande amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade -- para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vaidade é desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor. Para viver um grande amor, il faut, além de ser fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô -- para viver um grande amor. Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito -- peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor. É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista - muito mais, muito mais que na modista! - para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor... Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, estrogonofes -- comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor? Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto -- para não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo, mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente -- e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia - para viver um grande amor. É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que -- que não quer nada com o amor. Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva obscura e desvairada não se souber achar a bem-amada -- para viver um grande amor.
(Vinícius de Moraes)
Piaf [1]
l'Hymne à l'amour
Le ciel bleu sur nous peut s'effondrer
Et la terre peut bien s'écrouler
Peu m'importe si tu m'aimes
Je me fous du monde entier
Tant qu'l'amour inond'ra mes matins
Tant que mon corps frémira sous tes mains
Peu m'importent les problèmes
Mon amour puisque tu m'aimes
J'irais jusqu'au bout du monde
Je me ferais teindre en blonde
Si tu me le demandais
J'irais décrocher la lune
J'irais voler la fortune
Si tu me le demandais
Je renierais ma patrie
Je renierais mes amis
Si tu me le demandais
On peut bien rire de moi
Je ferais n'importe quoi
Si tu me le demandais
Si un jour la vie t'arrache à moi
Si tu meurs que tu sois loin de moi
Peu m'importe si tu m'aimes
Car moi je mourrai aussi
Nous aurons pour nous l'éternité
Dans le bleu de toute l'immensité
Dans le ciel plus de problèmes
Mon amour crois-tu qu'on s'aime
Dieu réunit ceux qui s'aiment
Le ciel bleu sur nous peut s'effondrer
Et la terre peut bien s'écrouler
Peu m'importe si tu m'aimes
Je me fous du monde entier
Tant qu'l'amour inond'ra mes matins
Tant que mon corps frémira sous tes mains
Peu m'importent les problèmes
Mon amour puisque tu m'aimes
J'irais jusqu'au bout du monde
Je me ferais teindre en blonde
Si tu me le demandais
J'irais décrocher la lune
J'irais voler la fortune
Si tu me le demandais
Je renierais ma patrie
Je renierais mes amis
Si tu me le demandais
On peut bien rire de moi
Je ferais n'importe quoi
Si tu me le demandais
Si un jour la vie t'arrache à moi
Si tu meurs que tu sois loin de moi
Peu m'importe si tu m'aimes
Car moi je mourrai aussi
Nous aurons pour nous l'éternité
Dans le bleu de toute l'immensité
Dans le ciel plus de problèmes
Mon amour crois-tu qu'on s'aime
Dieu réunit ceux qui s'aiment
Paroles: Edith Piaf. / Musique: Marguerite Monnot, 1949
Fernando Sabino [1]
Bem... vou esclarecer... Há um tempo postei alguns comentários em um blog, e, como os comentários foram meus mesmo, reedito alguns aqui.
ENCONTRO
De tudo, ficaram três coisas:
A certeza que estamos sempre começando;
A certeza que é preciso continuar;
E a certeza que podemos ser interrompidos antes de terminar.
Portanto, é necessário fazer:
Da interrupção um novo caminho;
Da queda um passo de dança;
Do medo, uma escada;
Do sonho, uma ponte;
E da procura um encontro.
(Fernando Sabino)
ENCONTRO
De tudo, ficaram três coisas:
A certeza que estamos sempre começando;
A certeza que é preciso continuar;
E a certeza que podemos ser interrompidos antes de terminar.
Portanto, é necessário fazer:
Da interrupção um novo caminho;
Da queda um passo de dança;
Do medo, uma escada;
Do sonho, uma ponte;
E da procura um encontro.
(Fernando Sabino)
Nine millions bicycles
Essa letra é linda, a música também. Recebi de um amigo da Alemanha. Diz ele que no momento é o que toca mais por lá. Procurei o CD por aqui, pra comprar, não encontrei. O clip está no YouTube http://www.youtube.com/ e é muito lindo.
Nine million bicycles
(Katie Melua)
Written by: Mike Batt
There are nine million bicycles in Beijing
That's a fact,
It's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die.
We are twelve billion light years from the edge,
That's a guess,
No-one can ever say it's true
But I know that I will always be with you.
I'm warmed by the fire of your love everyday
So don't call me a liar,
Just believe everything that I say
There are six billion people in the world
More or less and it makes me feel quite small
But you're the one I love the most of all
INTERLUDE
We're high on the wire
With the world in our sight
And I'll never tire,
Of the love that you give me every night
There are nine million bicycles in Beijing
That's a Fact,it's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die
And there are nine million bicycles in Beijing
And you know that I will love you till I die!
Nine million bicycles
(Katie Melua)
Written by: Mike Batt
There are nine million bicycles in Beijing
That's a fact,
It's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die.
We are twelve billion light years from the edge,
That's a guess,
No-one can ever say it's true
But I know that I will always be with you.
I'm warmed by the fire of your love everyday
So don't call me a liar,
Just believe everything that I say
There are six billion people in the world
More or less and it makes me feel quite small
But you're the one I love the most of all
INTERLUDE
We're high on the wire
With the world in our sight
And I'll never tire,
Of the love that you give me every night
There are nine million bicycles in Beijing
That's a Fact,it's a thing we can't deny
Like the fact that I will love you till I die
And there are nine million bicycles in Beijing
And you know that I will love you till I die!
Aos pés da Cruz
Do CD Aos pés da Cruz, do Kleber Lucas.
Vivo cada frase desta música como realidade, vivo com o Espírito vivo em mim, canto com o coração transbordando, adoro e me prostro diante dele, o Deus vivo, em completo abandono.
AOS PÉS DA CRUZ
Meu Jesus maravilhoso
És minha inspiração a prosseguir
E mesmo quando tudo não vai bem
Eu continuo olhando para ti
Pois sei que Tu tens o melhor pra mim
Há um segredo no teu coração
Oh, dá-me forças pra continuar
Guardando a promessa em oração
Firme, ó Deus, está o meu coração
Firme nas promessas do Senhor
Eu continuo olhando para ti
E assim eu sei que posso prosseguir
E mesmo quando eu chorar,
As minhas lágrimas serão
Para regar a minha fé
E consolar meu coração
Pois o que chora aos pés da cruz
Clamando em nome de Jesus
Alcançará de ti, Senhor,
Misericórdia, graça e luz
Teu grande amor não cessa.
Eterno, não tem fim
Quão grande És Tu, Senhor, quão grande És pra mim
Tua graça é o meu refúgio, descanso no teu poder
Maravilhoso És, maravilhoso És pra mim
Firme, ó Deus, está o meu coração
Firme nas promessas do Senhor
Eu continuo olhando para Ti
E assim eu sei que posso prosseguir...
(Kleber Lucas)
post scriptum: Pequena serenata diurna -- explicação técnica de algumas figuras da letra da música e de sua construção: Ok... poetas têm a chamada "licença poética", o que lhes permite escrever frases como "aos pés da cruz". É óbvio, cruz não tem pés nem pé, o que ocorre é uma figura de linguagem, ou estilo, chamada de personificação ou prosopopéia, que é, segundo o dicionário Aurélio, "Figura pela qual se dá vida e, pois, ação, movimento e voz, a coisas inanimadas (...)". Além disso, vejo aí também uma metonímia, outra figura de linguagem, pelo qual se toma o todo pela parte, ou a parte pelo todo. Ora, eu não fico nem aos pés nem ao pé da cruz. Obviamente, quando se diz isso, quer-se dizer aos pés de Jesus, diante do qual me prostro, e que tinha, sim, "pés". E, finalmente, acho esta música linda, eu me emociono... se alguém quiser ouvir está no YouTube www.youtube.com)
Vivo cada frase desta música como realidade, vivo com o Espírito vivo em mim, canto com o coração transbordando, adoro e me prostro diante dele, o Deus vivo, em completo abandono.
AOS PÉS DA CRUZ
Meu Jesus maravilhoso
És minha inspiração a prosseguir
E mesmo quando tudo não vai bem
Eu continuo olhando para ti
Pois sei que Tu tens o melhor pra mim
Há um segredo no teu coração
Oh, dá-me forças pra continuar
Guardando a promessa em oração
Firme, ó Deus, está o meu coração
Firme nas promessas do Senhor
Eu continuo olhando para ti
E assim eu sei que posso prosseguir
E mesmo quando eu chorar,
As minhas lágrimas serão
Para regar a minha fé
E consolar meu coração
Pois o que chora aos pés da cruz
Clamando em nome de Jesus
Alcançará de ti, Senhor,
Misericórdia, graça e luz
Teu grande amor não cessa.
Eterno, não tem fim
Quão grande És Tu, Senhor, quão grande És pra mim
Tua graça é o meu refúgio, descanso no teu poder
Maravilhoso És, maravilhoso És pra mim
Firme, ó Deus, está o meu coração
Firme nas promessas do Senhor
Eu continuo olhando para Ti
E assim eu sei que posso prosseguir...
(Kleber Lucas)
post scriptum: Pequena serenata diurna -- explicação técnica de algumas figuras da letra da música e de sua construção: Ok... poetas têm a chamada "licença poética", o que lhes permite escrever frases como "aos pés da cruz". É óbvio, cruz não tem pés nem pé, o que ocorre é uma figura de linguagem, ou estilo, chamada de personificação ou prosopopéia, que é, segundo o dicionário Aurélio, "Figura pela qual se dá vida e, pois, ação, movimento e voz, a coisas inanimadas (...)". Além disso, vejo aí também uma metonímia, outra figura de linguagem, pelo qual se toma o todo pela parte, ou a parte pelo todo. Ora, eu não fico nem aos pés nem ao pé da cruz. Obviamente, quando se diz isso, quer-se dizer aos pés de Jesus, diante do qual me prostro, e que tinha, sim, "pés". E, finalmente, acho esta música linda, eu me emociono... se alguém quiser ouvir está no YouTube www.youtube.com)
Darcy Ribeiro
"Sou um homem de causas. Vivi sempre pregando, lutando, como um cruzado, pelas causas que comovem. Elas são muitas, demais: a salvação dos índios, a escolarização das crianças, a reforma agrária, o socialismo em liberdade, a universidade necessária. Na verdade, somei mais fracassos que vitórias em minhas lutas, mas isso não importa. Horrível seria ter ficado ao lado dos que venceram nessas batalhas."
"Só se compara à de Rondon a façanha desses três irmãos (Villas Bôas) quese meteram Brasil adentro por matas e campos indevassados ao encontro deíndios intocados pela civilização."
"Termino essa minha vida exausto de viver, mas querendo ainda mais vida, mais amor, mais travessuras. A você que fica aí inútil, vivendo essa vida insossa, só digo: Coragem! Mais vale errar se arrebentando do que se preparar para nada. O único clamor da vida é por mais vida bem vivida. Essa é, aqui e agora, a nossa parte."
(Darcy Ribeiro)
post scriptum: Retirei esses textos da comunidade Darcy Ribeiro, do Orkut [ www.orkut.com - Mayalu Felix], da qual sou membro.
"Só se compara à de Rondon a façanha desses três irmãos (Villas Bôas) quese meteram Brasil adentro por matas e campos indevassados ao encontro deíndios intocados pela civilização."
"Termino essa minha vida exausto de viver, mas querendo ainda mais vida, mais amor, mais travessuras. A você que fica aí inútil, vivendo essa vida insossa, só digo: Coragem! Mais vale errar se arrebentando do que se preparar para nada. O único clamor da vida é por mais vida bem vivida. Essa é, aqui e agora, a nossa parte."
(Darcy Ribeiro)
post scriptum: Retirei esses textos da comunidade Darcy Ribeiro, do Orkut [ www.orkut.com - Mayalu Felix], da qual sou membro.
Senhas
eu não gosto do bom gosto
eu não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto
eu agüento até rigores
eu não tenho pena dos traídos
eu hospedo infratores e banidos
eu respeito conveniências
eu não ligo pra conchavos
eu suporto aparências
eu não gosto de maus tratos
o que eu não gosto é do bom gosto
eu não gosto do bom senso
não, não gosto dos bons modos
não gosto
eu agüento até os modernos
e seus segundos cadernos
eu agüento até os caretas
e suas verdades perfeitas
o que eu não gosto é do bom gosto
não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto
eu agüento até os estetas
eu não julgo competência
eu não ligo pra etiqueta
eu aplaudo rebeldias
eu respeito tiranias
e compreendo piedades
eu não condeno mentiras
eu não condeno vaidades
eu não gosto do bom gosto
eu não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto
eu gosto dos que têm fome
dos que morrem de vontade
dos que secam de desejo
dos que ardem...
(Adriana Calcanhoto)
eu não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto
eu agüento até rigores
eu não tenho pena dos traídos
eu hospedo infratores e banidos
eu respeito conveniências
eu não ligo pra conchavos
eu suporto aparências
eu não gosto de maus tratos
o que eu não gosto é do bom gosto
eu não gosto do bom senso
não, não gosto dos bons modos
não gosto
eu agüento até os modernos
e seus segundos cadernos
eu agüento até os caretas
e suas verdades perfeitas
o que eu não gosto é do bom gosto
não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto
eu agüento até os estetas
eu não julgo competência
eu não ligo pra etiqueta
eu aplaudo rebeldias
eu respeito tiranias
e compreendo piedades
eu não condeno mentiras
eu não condeno vaidades
eu não gosto do bom gosto
eu não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto
eu gosto dos que têm fome
dos que morrem de vontade
dos que secam de desejo
dos que ardem...
(Adriana Calcanhoto)
Vinícius de Moraes [3]
Deve ser Amor
Sim, sinceramente, amor,
Eu não sei o que se passa em mim
É assim como uma dor
Mas que dói sem ser ruim
Sim, é ter no coração
Sempre uma canção
É tão embriagador
Deve ser, sim
Deve ser amor
(...)
(Vinícius de Moraes)
Sim, sinceramente, amor,
Eu não sei o que se passa em mim
É assim como uma dor
Mas que dói sem ser ruim
Sim, é ter no coração
Sempre uma canção
É tão embriagador
Deve ser, sim
Deve ser amor
(...)
(Vinícius de Moraes)
Vinícius de Moraes [2]
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinicius de Moraes
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinicius de Moraes
Roberto Pompeu de Toledo [1]
Não resisti. Posto aqui o finalzinho do ensaio de Roberto Pompeu de toledo da revista Veja desta semana (ed. 2019 - ano 40- n. 30, 1º/08/2007, p. 142). O título é "Instituições em frangalhos"...
.
" (...)
'Toda vez que o avião fecha a porta, entrego minha sorte a Deus', disse o presidente Lula, na cerimônia de posse do ministro Jobim. O discurso foi dos mais desastrados, na longa série de discursos desastrados já proferidos pelo mesmo orador. Houve até gracinhas, num momento que aconselharia sobriedade. Reveladora como um ato falho foi a afirmação da entrega da sorte a Deus quando viaja de avião. O bom funcionamento dos motores, as perfeitas condições dos aeroportos, a habilidade dos controladores de vôo -- em nada disso o presidente confia. Ou seja: não confia em nada daquilo que cabe a seu governo controlar e fiscalizar.
.
" (...)
'Toda vez que o avião fecha a porta, entrego minha sorte a Deus', disse o presidente Lula, na cerimônia de posse do ministro Jobim. O discurso foi dos mais desastrados, na longa série de discursos desastrados já proferidos pelo mesmo orador. Houve até gracinhas, num momento que aconselharia sobriedade. Reveladora como um ato falho foi a afirmação da entrega da sorte a Deus quando viaja de avião. O bom funcionamento dos motores, as perfeitas condições dos aeroportos, a habilidade dos controladores de vôo -- em nada disso o presidente confia. Ou seja: não confia em nada daquilo que cabe a seu governo controlar e fiscalizar.
No desdobramento do raciocínio, Lula disse que ao viajar de avião está 'na mão de um comandante, que é um ser humano', e ao sabor 'das intempéries, que nem sempre o ser humano consegue controlar'. Esse tal de 'ser humano' é uma das obsessões do presidente. Freqüenta-lhe so discursos com a mesma assiduidade que as imagens do futebol, as autolouvações do 'nunca antes neste país' e as histórias do passado de retirante. Poucos dias antes, ele descrevera as vaias recebidas no Maracanã como 'reação do ser humano'. O 'ser humano é invocado para justificar erros, fraquezas e limitações da espécie. No caso do discurso da semana passada, não será talvez demais imaginar que o avião que o presidente tinha em mente era o avião Brasil e que o comandante, tão sujeito a falhas que o melhor é confiar em Deus, não seria senão ele próprio."
29 de jul. de 2007
Violeta Parra [1]
É, para mim, uma das mais belas poesias. Musicada, tornou-se uma das mais belas músicas, na voz de Mercedes Sosa, solita, e, posteriormente, em duo com Milton Nascimento. E a história desta poesia, da chilena Violeta Parra, é dramática e de beleza singular.
Volver a los diecisiete
Volver a los 17, después de vivir un siglo es como descifrar signos sin ser sabio competente.
Volver a ser de repente, tan frágil como un segundo, volver al sentir profundo como un niño frente a Dios.
Eso es lo que siento yo, en este instante fecundo.
Se va enredando, enredando, como en el muro la hiedra y va brotando, brotando, como el musgito en la piedra.
Mi paso ha retrocedido cuando el de ustedes avanza.
El arco de las alianzas ha penetrado en mi nido, con todo su colorido se ha paseado por mis venas y hasta la dura cadena con que nos ata el destino es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.
Se va enredando, enredando, como en el muro la hiedray va brotando, brotando, como el musgito en la piedra.
Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber, ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento.
Todo lo cambia el momento cual mago condescendiente, nos aleja dulcemente de rencores y violencias.
Sólo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.
El amor es torbellino de pureza original, hasta el feroz animal susurra su dulce trino.
Detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros.
El amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño.
Y al malo sólo el cariño, lo vuelve puro y sincero.
De par en par la ventana, se abrió como por encanto,entró el amor con su manto como una tibia mañana.
Al son de su bella diana, hizo brotar el jazmín, volando cual serafín al cielo le puso aretes, y mis años en 17, los convirtió el querubín.
Se va enredando, enredando, como en el muro la hiedra y va brotando, brotando, como el musgito en la piedra.
(Sirilla canción) VIOLETA PARRA
Volver a los diecisiete
Volver a los 17, después de vivir un siglo es como descifrar signos sin ser sabio competente.
Volver a ser de repente, tan frágil como un segundo, volver al sentir profundo como un niño frente a Dios.
Eso es lo que siento yo, en este instante fecundo.
Se va enredando, enredando, como en el muro la hiedra y va brotando, brotando, como el musgito en la piedra.
Mi paso ha retrocedido cuando el de ustedes avanza.
El arco de las alianzas ha penetrado en mi nido, con todo su colorido se ha paseado por mis venas y hasta la dura cadena con que nos ata el destino es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.
Se va enredando, enredando, como en el muro la hiedray va brotando, brotando, como el musgito en la piedra.
Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber, ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento.
Todo lo cambia el momento cual mago condescendiente, nos aleja dulcemente de rencores y violencias.
Sólo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.
El amor es torbellino de pureza original, hasta el feroz animal susurra su dulce trino.
Detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros.
El amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño.
Y al malo sólo el cariño, lo vuelve puro y sincero.
De par en par la ventana, se abrió como por encanto,entró el amor con su manto como una tibia mañana.
Al son de su bella diana, hizo brotar el jazmín, volando cual serafín al cielo le puso aretes, y mis años en 17, los convirtió el querubín.
Se va enredando, enredando, como en el muro la hiedra y va brotando, brotando, como el musgito en la piedra.
(Sirilla canción) VIOLETA PARRA
Clarice Lispector [1]
“E então você não quis mais nada disso. E parou com a possibilidade de dor, o que nunca se faz impunemente. Apenas parou e nada encontrou além disso. Eu não digo que eu tenha muito, mas tenho ainda a procura intensa e uma esperança violenta. Não esta sua voz baixa e doce. E eu não choro, se for preciso um dia eu grito, Lóri. Estou em plena luta e muito mais perto do que se chama de pobre vitória humana do que você, mas é vitória. Eu já poderia ter você com meu corpo e minha alma. Esperarei nem que sejam anos que você também tenha corpo-alma para amar. Nós ainda somos moços, podemos perder algum tempo sem perder a vida inteira. Mas olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que já não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de sermos inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo nossa morte para tornar nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gafe. Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer ‘pelo menos não fui tolo’ e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia. (...)”Clarice Lispector
Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeresp. 49-50
Ed. Nova Fronteira
Rio de Janeiro, 1982
A Clarice
Hei de ser,
hei de ser
tudo o que espero
e espero, e espero...
Hei de poder
tudo o que posso
e o que não posso
porque sei que como Joana[1]
posso tudo.
Existirei, hei de saber
que existo, que sou,
e saio dessa não-existência,
dessa anti-vida que as bilhões de células que sou
pensam ser.
Sim, confio no que não sou,
ainda escondida, ainda submersa,
pedindo vida, pedindo verso.[1] Joana, personagem de Clarice Lispector em Perto do Coração SelvagemMayalu Felix
04/02/92
Brasília
“Agora a certeza de imortalidade se desvanecera para sempre. Mais uma vez ou duas na vida — talvez num fim de tarde, num instante de amor, no momento de morrer — teria sublime inconsciência criadora, a intuição aguda e cega de que era realmente imortal para todo o sempre.”Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem
p. 215
Francisco Alves Editora
Rio de Janeiro, 1990.
Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeresp. 49-50
Ed. Nova Fronteira
Rio de Janeiro, 1982
A Clarice
Hei de ser,
hei de ser
tudo o que espero
e espero, e espero...
Hei de poder
tudo o que posso
e o que não posso
porque sei que como Joana[1]
posso tudo.
Existirei, hei de saber
que existo, que sou,
e saio dessa não-existência,
dessa anti-vida que as bilhões de células que sou
pensam ser.
Sim, confio no que não sou,
ainda escondida, ainda submersa,
pedindo vida, pedindo verso.[1] Joana, personagem de Clarice Lispector em Perto do Coração SelvagemMayalu Felix
04/02/92
Brasília
“Agora a certeza de imortalidade se desvanecera para sempre. Mais uma vez ou duas na vida — talvez num fim de tarde, num instante de amor, no momento de morrer — teria sublime inconsciência criadora, a intuição aguda e cega de que era realmente imortal para todo o sempre.”Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem
p. 215
Francisco Alves Editora
Rio de Janeiro, 1990.
Mais um domingo...
Um domingo como outro qualquer... Por aqui muito sol, calor, acordo me perguntando por que eu não tenho aquele espírito audaz de ir pra praia bem cedinho, aproveitar o bom sol da manhã, enfim, o fato é que eu amo ficar em casa de pijama, tomar meu café-da-manhã devagar, curtir o silêncio, entrar na web... Hoje ainda queria ir ao cinema, e, quem sabe, ir à Igreja à noite (a dúvida é: a qual?). Como sou a presidente e fundadora do MSI (que já conta com mais três membros), o Movimento dos Sem Igreja, por aqui não estou em nenhuma, também não me recuso a ir a nenhuma. Saudades da minha AD de Brasília, ô!!! Aliás, 100 anos de movimento pentecostal no Brasil, a reportagem de Eclésia está muito boa. Inclusive quando fala que o pentecostalismo é mais comum entre os pobres. Os incultos, os que são fora de moda, que escrevem mal, enfim, que não são nem "cool" nem "cult". Dá pra entender por que muitos cristãos intelectuais-cultinhos-chiquezinhos desprezam e fazem troça dos pentecostais. Fico feliz que Jesus tenha dito que é deles o Reino dos Céus! Dos pobres de espírito, que não fizeram faculdade, nem sabem comentar sobre cinema europeu, muito menos discorrer sobre vinhos ou literatura comparada! Eu, de minha parte, me sinto à vontade em uma igreja humilde, mais até que em uma igreja cheia de gente muito inteligente, esbanjando cultura e conhecimento. Não desprezo o conhecimento e a aquisição de informações, mas sei que o Reino de Deus não é composto disso. Como diz o apóstolo Paulo, quando foi ter com a igreja de Corinto, "não fui com sublimidade de plavras ou de sabedoria. (...) A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder." (I Co 2:1,4) Quantas vezes, e quantas, em rodinhas intelectuais, conversando sobre semiótica, literatura ou música, em Brasília, Paris, tantos lugares, vi o vazio que marca a vida de pessoas que sabem tudo, mas não sabem nada. E não há limites. Não há limites para o saber, neste mundo onde tudo já foi catalogado, classificado, conhecido, dissecado e exposto. Aí muitos se tornam poços sem fundo, e essa busca vira uma obsessão, uma egolatria sem tamanho. Gosto de coisas simples e sofisticadas, depende do objeto em qestão, mas de uma coisa eu sei: Deus, que sabe tudo, que conhece tudo e muito mais, é simples, profundamente humilde -- a ponto de se dar, nobre em meio aos ignóbeis, príncipe em meio ao chiqueiro, crucificado, acusado injustamente, e ainda assim calado. Jesus era sábio, mas simples. Discutia com os doutores da lei, mas amava a companhia das crianças. Nada se compara a Ele. Por isso sou incisiva, doa a quem doer: Soli Deo Gloria. Nem Maria, nem José, nem anjos, nem Paulo, muito menos o papa, nada nem ninguém. Só Ele é digno. Louvado seja seu Santo Nome!
.
E lá se vai mais um domingo... Só mais essa: minha vó, Maria Amélia, 84 anos, lindinha, cheia de sabedoria, antes de ontem à noite: "Você viu? O papa lascou mais uma mentira. Tá aqui, na revista..." Isso disse ela em relação à declaração do papa acerca da exclusividade da igreja católica para com o cristianismo. Muito linda, minha vó, nunca foi erudita, mas conhece a Bíblia de cor. Sabe tudo. E sabe do que mais? Vou é ver minha vó, ficar no sofá deitada no colo dela e ouvir as histórias de sua infância e juventude.
E lá se vai mais um domingo... Só mais essa: minha vó, Maria Amélia, 84 anos, lindinha, cheia de sabedoria, antes de ontem à noite: "Você viu? O papa lascou mais uma mentira. Tá aqui, na revista..." Isso disse ela em relação à declaração do papa acerca da exclusividade da igreja católica para com o cristianismo. Muito linda, minha vó, nunca foi erudita, mas conhece a Bíblia de cor. Sabe tudo. E sabe do que mais? Vou é ver minha vó, ficar no sofá deitada no colo dela e ouvir as histórias de sua infância e juventude.
Vinícius de Moraes [1]
Mensagem à Poesia
Não posso
Não é possível
Digam-lhe que é totalmente impossível
Agora não pode ser
É impossível
Não posso.
Digam-lhe que estou tristíssimo, mas não posso ir esta noite ao seu encontro.
Contem-lhe que há milhões de corpos a enterrar
Muitas cidades a reerguer, muita pobreza pelo mundo
Contem-lhe que há uma criança chorando em alguma parte do mundo
E as mulheres estão ficando loucas, e há legiões delas carpindo
A saudade dos seus homens; contem-lhe que há um vácuo
Nos olhos dos parias, e sua magreza é extrema; contem-lhe
Que a vergonha, a desonra, o suicídio rondam os lares, e é preciso reconquistar a vida.
Façam-lhe ver que é preciso eu estar alerta, voltado para todos os caminhos
Pronto a socorrer, a amar, a mentir, a morrer se for preciso
Ponderem-lhe, com cuidado — não a magoem... — que se não vou
Não é porque não queira: ela sabe; é porque há um herói num cárcere
Há um lavrador que foi agredido, há uma poça de sangue numa praça.
Contem-lhe, bem em segredo, que eu devo estar prestes, que meus
Ombros não se devem curvar, que meus olhos não se devem
Deixar intimidar, que eu levo nas costas a desgraça dos homens
E não é o momento de parar agora; digam-lhe, no entanto
Que sofro muito, mas não posso mostrar meu sofrimento
Aos homens perplexos; digam-lhe que me foi dada
A terrível participação, e que possivelmente
Deverei enganar, fingir, falar com palavras alheias
Porque sei que há, longínqua, a claridade de uma aurora.
Se ela não compreender, oh, procurem convencê-la
Desse invencível dever que é o meu; mas digam-lhe
Que, no fundo, tudo o que estou dando é dela, e que me
Dói ter de despoja-la assim, neste poema; que por outro lado
Não devo usá-la em seu mistério: a hora é de esclarecimento
Nem debruçar-me sobre mim quando a meu lado
Há fome e mentira; e um pranto de criança sozinha, numa estrada
Junto a um cadáver de mãe; digam-lhe que há
Um náufrago no meio do oceano, um tirano no poder, um homem
Arrependido; digam-lhe que há uma casa vazia
Com um relógio batendo horas; digam-lhe que há um grande
Aumento de abismos na terra, há súplicas, há vociferações
Há fantasmas que me visitam de noite
E que me cumpre receber; contem a ela da minha certeza
No amanhã
Que sinto um sorriso no rosto invisível da noite
Vivo em tensão ante a expectativa do milagre; por isso
Peçam-lhe que tenha paciência, que não me chame agora
Com sua voz de sombra; que não me faça sentir covarde
De ter de abandoná-la neste instante, em sua imensurável
Solidão; peçam-lhe, oh peçam-lhe que se cale
Por um momento, que não me chame
Porque não posso ir
Não posso ir
Não posso.
Mas não a traí. Em meu coração
Vive a sua imagem pertencida, e nada direi que possa
Envergonha-la. A minha ausência
É também um sortilégio
Do seu amor por mim. Vivo do desejo de revê-la
Num mundo em paz. Minha paixão de homem
Resta comigo; minha solidão resta comigo; minha
Loucura resta comigo. Talvez eu deva
Morrer sem vê-la mais, sem sentir mais
O gosto de suas lágrimas, olha-la correr
Livre e nua nas praias e nos céus
E nas ruas da minha insônia. Digam-lhe que é esse
O meu martírio; que às vezes
Pesa-me sobre a cabeça o tempo da eternidade e as poderosas
Forças da tragédia abatem-se sobre mim, e me impelem para a treva
Mas que eu devo resistir, que é preciso...
Mas que a amo com toda a pureza da minha passada adolescência
Com toda a violência das antigas horas de contemplação extática
Num amor cheio de renúncia. Oh, peçam a ela
Que me perdoe, ao seu triste e inconstante amigo
A quem foi dado se perder de amor pelo seu semelhante
A quem foi dado se perder de amor por uma pequena casa
Por um jardim de frente, por uma menininha de vermelho
A quem foi dado se perder de amor pelo direito
De todos terem uma pequena casa, um jardim de frente
E uma menininha de vermelho; e se perdendo
Ser-lhe doce perder-se...
Por isso convençam a ela, expliquem que é terrível
Peçam-lhe de joelhos que não me esqueça, que me ame
Que me espere, porque sou seu , apenas seu; mas que agora
É mais forte do que eu, não posso ir
Não é possível
Me é totalmente impossível
Não pode ser não
É impossível
Não posso.
(Vinícius de Moraes)
Não posso
Não é possível
Digam-lhe que é totalmente impossível
Agora não pode ser
É impossível
Não posso.
Digam-lhe que estou tristíssimo, mas não posso ir esta noite ao seu encontro.
Contem-lhe que há milhões de corpos a enterrar
Muitas cidades a reerguer, muita pobreza pelo mundo
Contem-lhe que há uma criança chorando em alguma parte do mundo
E as mulheres estão ficando loucas, e há legiões delas carpindo
A saudade dos seus homens; contem-lhe que há um vácuo
Nos olhos dos parias, e sua magreza é extrema; contem-lhe
Que a vergonha, a desonra, o suicídio rondam os lares, e é preciso reconquistar a vida.
Façam-lhe ver que é preciso eu estar alerta, voltado para todos os caminhos
Pronto a socorrer, a amar, a mentir, a morrer se for preciso
Ponderem-lhe, com cuidado — não a magoem... — que se não vou
Não é porque não queira: ela sabe; é porque há um herói num cárcere
Há um lavrador que foi agredido, há uma poça de sangue numa praça.
Contem-lhe, bem em segredo, que eu devo estar prestes, que meus
Ombros não se devem curvar, que meus olhos não se devem
Deixar intimidar, que eu levo nas costas a desgraça dos homens
E não é o momento de parar agora; digam-lhe, no entanto
Que sofro muito, mas não posso mostrar meu sofrimento
Aos homens perplexos; digam-lhe que me foi dada
A terrível participação, e que possivelmente
Deverei enganar, fingir, falar com palavras alheias
Porque sei que há, longínqua, a claridade de uma aurora.
Se ela não compreender, oh, procurem convencê-la
Desse invencível dever que é o meu; mas digam-lhe
Que, no fundo, tudo o que estou dando é dela, e que me
Dói ter de despoja-la assim, neste poema; que por outro lado
Não devo usá-la em seu mistério: a hora é de esclarecimento
Nem debruçar-me sobre mim quando a meu lado
Há fome e mentira; e um pranto de criança sozinha, numa estrada
Junto a um cadáver de mãe; digam-lhe que há
Um náufrago no meio do oceano, um tirano no poder, um homem
Arrependido; digam-lhe que há uma casa vazia
Com um relógio batendo horas; digam-lhe que há um grande
Aumento de abismos na terra, há súplicas, há vociferações
Há fantasmas que me visitam de noite
E que me cumpre receber; contem a ela da minha certeza
No amanhã
Que sinto um sorriso no rosto invisível da noite
Vivo em tensão ante a expectativa do milagre; por isso
Peçam-lhe que tenha paciência, que não me chame agora
Com sua voz de sombra; que não me faça sentir covarde
De ter de abandoná-la neste instante, em sua imensurável
Solidão; peçam-lhe, oh peçam-lhe que se cale
Por um momento, que não me chame
Porque não posso ir
Não posso ir
Não posso.
Mas não a traí. Em meu coração
Vive a sua imagem pertencida, e nada direi que possa
Envergonha-la. A minha ausência
É também um sortilégio
Do seu amor por mim. Vivo do desejo de revê-la
Num mundo em paz. Minha paixão de homem
Resta comigo; minha solidão resta comigo; minha
Loucura resta comigo. Talvez eu deva
Morrer sem vê-la mais, sem sentir mais
O gosto de suas lágrimas, olha-la correr
Livre e nua nas praias e nos céus
E nas ruas da minha insônia. Digam-lhe que é esse
O meu martírio; que às vezes
Pesa-me sobre a cabeça o tempo da eternidade e as poderosas
Forças da tragédia abatem-se sobre mim, e me impelem para a treva
Mas que eu devo resistir, que é preciso...
Mas que a amo com toda a pureza da minha passada adolescência
Com toda a violência das antigas horas de contemplação extática
Num amor cheio de renúncia. Oh, peçam a ela
Que me perdoe, ao seu triste e inconstante amigo
A quem foi dado se perder de amor pelo seu semelhante
A quem foi dado se perder de amor por uma pequena casa
Por um jardim de frente, por uma menininha de vermelho
A quem foi dado se perder de amor pelo direito
De todos terem uma pequena casa, um jardim de frente
E uma menininha de vermelho; e se perdendo
Ser-lhe doce perder-se...
Por isso convençam a ela, expliquem que é terrível
Peçam-lhe de joelhos que não me esqueça, que me ame
Que me espere, porque sou seu , apenas seu; mas que agora
É mais forte do que eu, não posso ir
Não é possível
Me é totalmente impossível
Não pode ser não
É impossível
Não posso.
(Vinícius de Moraes)
28 de jul. de 2007
I Coríntios 13
Ainda que eu falase as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte, conhecemos, e, em parte, profetizamos.
Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
(I Coríntios, 13 - Bíblia Sagrada)
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